Vida e Destino
Fio de vida e de linha
correndo em meu tear de infância.
Fui tecendo o meu destino.
Fui tecendo minha infância.
Fui tecendo o fio e o linho
do tear de minha infância.
E os meus olhos se fizeram
tão grandes e tão profundos
para ver no tempo o mundo
do meu próprio passado.
Minha vida ficou presa
em meu tear de menina.
E vou tecendo ainda
no tear do meu passado
os fios de minha vida
e os fios de minha infância.
O tear, velho e desgastado,
mostra sinais de cansaço,
mas continua a tecer
os fios do tempo vivido,
entrelaçando experiências
e memórias de uma vida
A vida pode nos fazer perder o destino, mas devemos ser um bom detetive e decifrar os nossos caminhos.
A dança das cadeiras
Ciranda da vida, a dança das cadeiras,
Cada volta um ciclo, destino que desenrola.
A música soa, novos ritmos, novas brincadeiras,
E à cada parada, permanecer na dança, nos consola.
Na orquestra do tempo, novas melodias incluídas,
Cada reinício, um novo interesse, uma nova paixão,
Novos rostos, de velhas presenças desapercebidas.
Neste jogo de estar, uns ficam, outros se vão.
A cada parada, um adeus, uma despedida,
Como folhas que ao vento partem, vida após vida.
Mas há o encontro, na pausa, uma nova mão estendida,
Em cada assento vazio, uma história nova, uma ferida reaberta, uma ferida esquecida.
Assim gira a roda, na aproximação da distância,
A cada ciclo, a vida nos ensina a resiliência, a importância,
De saber dançar mesmo quando a música parece incerta,
Pois a cada volta, novo desafio, uma nova descoberta.
E quando a música finalmente parar, o que nos resta?
O eco dos passos, as memórias desta Festa.
Com suas perdas e ganhos, cada momento, uma chegada.
Na dança das cadeiras, da vida, o prêmio maior é a jornada.
Uma vida triste é aquela que tem como o destino o sofrimento; Uma feliz é aquela cujo o sofrimento é parte do caminho para vive-la.
O destino é algo intitulado por tradução de intuição na sua expressão. O perdido no espaço se coloca em perfeita imperfeição com direito a iusão.Talvez ao dormi seja apenas um ensaio de como não mais existir e se seria de fato lembrado após o ultrapassado. Porém não se sabe se real ou facto, se complexo ou neutro em profunda ou densa sensação permeia numa aproximação.
Não há como dimensionar outra vida sem ter sequer vivido e morrido para saber se vai morrer ou reviver.
Viver é navegar
E para navegar, é preciso precisão, bússola na mão, destino à frente. Coragem.
Se o navegar não for certeiro, pensado, desejado como caminho e meta, planejado com matulas e mapas, com ciência dos faróis que iluminam a travessia, arrisca-se o navegante a perder-se nos redemoinhos, a desiludir-se com as distâncias e os tempos dos relógios e dos céus, a ser enganado pelas tempestades e engolido pelos abismos.
Se o navegar não for destemido e ousado, tampouco será seguro e profícuo.
Arrisca-se o navegante a fingir que navega, a confiar num leme inexistente e tirano, a temer fantasmas e monstros que cria, a ignorar quando se aproximam os verdadeiros piratas das entediadas caravelas que se acomodam nos bancos de areia imovediça.
Se o navegar não for humilde, também não será belo.
Arrisca-se o navegante a querer ser apenas timoneiro e desconhecer os porões de sua nau, a não ser obedecido pelas velas impulsivas, a contentar-se com a pequena paz dos litorais seguros, com gaivotas de fotografia e golfinhos na tela brilhante.
Porque arriscar-se é preciso, mas incerto. Até perigoso.
E, quando o navegante pensa que já sabe navegar, descobre que ainda nada sabe, mas que é preciso sempre recomeçar a si mesmo novo e pequeno e atento e frágil, e recalcular a rota e ouvir os ventos e respeitar os rochedos e amar as ilhas.
E, se assim for, o navegante não precisará remar atrás do canto mágico das sereias, nem buscar as terras perdidas que acenam com tesouros, porque de seu próprio peito brotará um canto inebriante, porque com suas próprias mãos lançará sementes faiscantes, grávidas da felicidade que ele quer anunciar por terras e mares, ainda que nunca antes navegados.
E, se assim for, esse navegante conhecerá a verdadeira alegria dos horizontes descortinados pela aurora dos dias e escondidos pelas estrelas serenas das noites.
Precisa esse navegante audaz apenas de um nome pelo qual possam chamá-lo a servir à Vida.
Esse nome de luta e de luz pode ser o teu.
A vida nos abre portas e nos fecha portas. Mas o destino nos bate a porta e precisamos estar prontos.
Eis que aqui me apresento
Apenas mais um guerreiro da Luz
Tentando alterar o destino.
Nas poesias deixadas, a história de minha
batalha.
Para quem for ler, atenção!
Hoje somos poucos,
e palavras e imagens
Confundem.
Como diria o programa:
Acredite em quem quiser
Mas lembre, como disse,
Somos poucos.
E obrigada por assistir
O meu Show!
Tente identificar quais ondas exercem o poder sobre seu destino e assuma o poder sobre seu “barco”. Busque informação no GPS do conhecimento, no poder da fé, no pensamento positivo e honre, com todas as glórias, o poder que Deus lhe deu de comandar seu destino!
Não existe prazer maior no mundo do que viver a vida numa existência que tenha o destino endereçado no paraíso.
Quando a vida tem um sentido próprio a morte com certeza será o destino final, porém quando a vida não tem nenhum sentido a morte parecerá um porto de ilusões infinitas.