Vida e Destino
Donos do destino, mas não dá vida. Sabedoria é saber que as vezes a distancia é propriamente dita atalhos que a vida te ofereceu de melhor.
Se acha que não te prezo, verás quando teu destino se cumprir e três moedas de ouro lhe der para em silêncio partir, cada uma para tapar lhe um dos olhos...
A vontade do fogo - Ygor Mattenhauer
Vejo te partir sem destino certo
Nas curvas a rir com o fim zunindo
Aos mares de revolta fingindo
Que ainda caminhas reto
Pelo fato de estar farto
De tantos tombos esperançosos que levaste
Em meio a este contraste
A paz encontraste desperto
E desta nunca desfrutaste
Como em um desastre
Só pode calar-te e afastaste
Ygor Mattenhauer
Veio a vida e separou os dois corações.... A distância do infinito.
Veio o destino e simplesmente uniu, assim ignorando a vida.
Os caminhos sem as dificuldades farão você andar sem chegar ao seu destino, enquanto os estreitos e cheios de obstáculos são os que te levarão aos jardins floridos da vida tão desejados
Trace sua própria rota, pois quem deve viver o seu destino é você. Por isso, não permita que os outros coloquem as placas que te guiarão, o destino é seu.
A felicidade está no caminho e não necessariamente no destino, portanto, aproveite cada metro percorrido e cada segundo vivido.
Minhas escolhas, meu destino. A vida ensina que nem tudo que faz bem, é bom. Que nem tudo no mundo se compra, a vida continua, mesmo quando um sonho se apaga, logo nasce outro. Logo nasce um novo amanhecer.
Por vezes me parece que o destino é um livro de páginas desencontradas, mal escritas e absurdamente confusas; ouso imaginar que o verdadeiro mérito do ser humano é reordenar – ou ao menos pôr alguma ordem – à tão mal editada obra a que chamamos de destino.
Não há meios de “mudar” o que está escrito ... ao menos em seu conteúdo. Dedicar cada dia a reorganizar, em benefício próprio, a forma como foram por alguém lançadas as palavras: eis a lógica da vida!
É de louco que será taxado aquele reordena o destino que o cerca ... afinal, aos “normais”, é mais cômodo percorrer as tortuosas e desencontradas páginas do “livro”. Mais prático e convencional é travestir de loucura o inconformismo alheio.
“ Rabisco linhas incertas e vejo borrões no meio de traços incompletos, são rascunhos do meu destino incerto”.
Não temos a mentalidade ou a autoridade para julgar o destino de uma vida, mas mesmo assim julgamos.
Nós matamos, nós mudamos, mas não somos capaz de criar algo idêntico à essa perfeição.
Vida e morte tem o mesmo grau de importância. Saibamos superar ambas e o destino que nos foi dado será ameno.