A vida é uma dança: 27 frases inspiradoras
Uma vez chamei a vida para dançar e ela não me respondeu, muito pelo contrário, me fez outras perguntas. E nisso fomos papos a fora noite e madrugada mesmo ao sono, com preguiça de digitar e falar, por vezes eram ao computador e outras ao telefone, mas aí, tivemos um desentendimento e a vida me deixou de lado. Não ligou mais, não falou comigo por horas, mas poxa vida, não vivo sem você. E músicas vieram a serem tocadas. Eu na internet esperando um simples ‘oi’, mas a vida nem aí pra mim. E me fazendo de forte esperei com muita vontade de ligar para dizer - Vida, cá estou, quero viver com você, quero você ao meu lado sempre, não me deixe. Mas algo me impedia de suplicar. Vida essa, que tem uma beleza estonteante, rara, um sorriso lindo, fascinante. Tem um brilho nos olhos que irradia tudo e todos ao redor. Um bom tempo depois, esqueci o motivo que tínhamos nos distanciado, e foi aí que a vida lembrou de mim, e voltou. Mandou um sms que dizia: - Você ainda quer que eu seja seu par na dança? ... e a vida mesmo replicou - que pergunta essa minha, não é? E eu claro, sorri imediatamente respondendo - É, que pergunta mais respondida com o que condiz ao meu gosto. E nisso tudo só falta-nos dançar. O que importa é dançar ao seu lado, e lembre-se de duas coisas, uma que tudo isso começou por causa de um texto que li e repliquei-o a você, e que sim, você é a vida. Meu amor, minha vida.
Parece-me absurdo o sofrimento, enquanto lá fora o momento se faz presente. Custa-me acreditar que há desordem emocional, enquanto o sol nasce e se põe, enquanto o vento dança num ritmo harmonioso, enquanto a vida borbulha numa taça de cristal e o mundo respira amor.
Lá no alto da montanha
onde as nuvens se cruzam com a neve
A breve esperança se banha
na espera de alguém que a leve.
E sim, há recompença
aos poucos que entram na dança
Apenas alguém de coragem
pra salvar a esperança.
A vida é esta bela valsa que toca neste grande baile onde eu te convido pra dançar. Às vezes ela se torna uma grande balada, quase sempre agitada, nos levando a mudar os passos da dança. Mas, seja lá como for e em que ritmo for, todos nela um dia encontram o seu par.
Ame...
Ame os pássaros e as árvores
Ame a natureza unida ao sol
Ame os sons e o silêncio
Ame a si e a todos
Ame irmãos, tios, sobrinhos, avós
Ame a família e mais agregados
Ame os instantes
E ame quem faz de um instante, sua felicidade
Ame os olhares trocados por segundos
E ame quem não consegue mais tirar os olhos de você
Ame as coisas por tampouco ou quase nada
Ame os dias, tardes, noites
Ame o destino e seu movimento de dançar a vida
Ame o toque e talvez a saudade
Ame pessoas ou a pessoa
Ame o amor e o coração
E ame doar seu coração a quem lhe ama
Ame todo esse jogo sedutor da paixão
E ame explorá-la, ela tem muito a oferecer
Ame habitar o mundo e desvendá-lo
Ame viajar pelo mundo dos sonhos
Ame sonhar
Ame o desejo de ser feliz
E ame fazer os outros felizes
Ame, ame, ame
E ame mais ainda...
Pois amar é infinitamente a eternidade da vida.
o que realmente importa?
"o que realmente importa?"
por um tempo me perguntei
não bastou, na pele cravei
esse farol pra me ajudar a abrir as portas
de onde veio, só hoje descobri
da minha criança, que sempre esteve aqui
e hoje mais forte ela me mostra o que interessa
enquanto dela cuido sem nenhuma pressa
de mim ela quer escuta, amor e carinho
dela recebo vida, frescor, alegria
nuvens de cores a iluminar meus dias
e assim seguimos bem nosso caminho
com minha criança, hoje sou muito mais feliz
sem ela chata e opaca fico; a vida, gris
sem ver beleza a um palmo do meu nariz
me irritando volta e meia por um triz
sei que a mim cabe nutrir a minha criança
e permitir sua atuação em minha vida
os benefícios? fluidez de uma dança
nesta que pode ser uma vida bem vivida
o que realmente importa?
experimente perguntar pra sua criança! :)
"A vida é ciranda, às vezes estamos tão distraídos que nem percebemos quem segura nossa mão.
Outras vezes estamos apressados demais para ouvir o “verso bem bonito” de alguém que acabou de entrar na roda.
E assim dançamos a dança da Vida às vezes contrariados porque não é a música que esperávamos; às vezes seguramos a mão de quem está do nosso lado tão displicentemente, que nem percebemos quando ele solta a mão.
A Vida é ciranda e cada um de nós tem um verso bem bonito para dizer e depois é só Adeus e vai embora.
Vai embora, mas fica o verso bem bonito e a suspeita de que essa ciranda só existe para nos ensinar a segurar a mão do outro com força, cantar bem alto e dançar junto... no meio de tudo isso, ficar atento para nunca oferecer pouco Amor."
Viver em plenitude e intensamente. Isso é desfrutar da alegria que Deus emana para nós. Valorizando as pessoas que estão ao nosso lado e principalmente, do nosso lado.
Rubenita Simey
29/07/2023
É O QUE DIZEM
Valéria Leão
Dizem por aí
que eu tenho uma alma antiga
que bebe vinho, dança bolero
e acha graça na vida.
Dizem por aí
que eu abro a porta para a
poesia, que acolho seu pranto,
que compreendo os seus mais
íntimos ruídos.
Dizem por aí
que essa minha aparente
leveza de ser
nasce da conclusão
de que não se pode ter tudo
e, portanto, só nos resta viver
com o que se tem.
Dizem por aí
que esse meu inesperado
encontro com a poesia
é o resultado de uma
confusão de afetos
que, como as estrelas,
se chocam e se estabilizam.
É o que dizem por aí!
“ Entre um passo e outro do bailado da vida transpiro emoção, criando a cada instante novos movimentos de pura fascinação. ”
O Amor, uma arte!
O amor não é um jogo para ser decifrado,
O amor não é um precipício sem fim, para ser pulado sem paraquedas,
O amor é uma viagem perfeita no mundo dos sonhos é uma viagem surreal no mundo real,
O amor vem com a força de um impacto, torna-se um pacto, cresce com brilho, realça a nossa natureza, vira uma fortaleza e muda o ritmo da nossa vida dando preciosos significados, com o tom, a sinfonia e a harmonia certa de uma dança.
Viver em guerra e morrer em paz, sem ver a alegria das pequenas coisas.
Você quer criar mais do que isso? Faça da vida sua mais bela dança.
Liga, desliga!
Aparentemente me consome a vida,
enquanto se aproxima o fim
em cerimoniosa sorte.
E ao que parece,
caminha de braços enlaçados com a loucura.
Quem é que diz ao cérebro chega
ou rouba dos sujeitos o sopro vital?
Quem é que dá a ordem de liga ou desliga
e sopra dos corpos já moribundos
os últimos resquícios existentes de vida?
Quem é que ensina ao cérebro
a hora de parar
antes que venha a vertigem, a ânsia e a tontura
ou libera a alma do corpo pra ocupar outros corpos
e ou viver outros carmas?
Ao que parece,
tripudia a vida da minha miserável sorte,
enquanto me consome e violenta,
afaga-me e acaricia descaradamente a face
que, fria e pálida, já nem disfarça tanto descontentamento.
Ela apenas queria ser ela, uma pessoa com suas paixões e loucuras!
Completamente apaixonada pelo, VIDA.
Completamente louca pela, DANÇA.
Ela é vida, e deixa isso claro por onde passa.
Transparente, sincera, leal, companheira e completamente louca, com seu jeito único de ser.
Apaixonada pelo simples.
A VIDA É DANÇAR, A VIDA É UMA DANÇA!
Faça do seu coração o ritmo dessa dança!
Não "dance conforme a música", pois existem ritmos que são apenas para quem está na inércia da vida.
COMPREENSÃO
A rua onde nasci era larga e extensa de vozes.
Nela havia uma velha casa de espera e de descobertas.
Minha mãe me ensinava a brincar de ver.
Ficava ao meu lado e com suas mãos me entregava seus olhos.
Dizia-me: O que vens?
Eu menino, com zeloso brio elaborava narrativas não aparentes.
As vezes via um pássaro falando com o vento.
Ora, era um arco-íris despontando no anoitecer.
E até eu voava, buscando palavras com asas.
Lembro-me quando lhe disse:
- Estou vendo uma dança no céu.
E ela pediu-me para tomar cuidado com os instrumentos, marcar os passos, ouvir a sinfonia.
E asseverou: Veras na vida aparências e essências.
Mas não tenha receio de vislumbrar.
No fim o que fica é o que se olha para dentro.
Antes de saber ler e escrever compreendi a ver poesia.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas
A menina que dançava
Falaram-me de uma menina,
Que enquanto descobria seu ritmo,
Pensava-se menos leve,
Que o ar que a circundava.
Seu corpo feitio de brisa,
Se deslizando compenetrado,
Já mostrava que havia canto,
Mesmo quando não escutavam.
Parece-me que seu cabelo,
Poderia ser azul esverdeado,
Como se fosse coreografia de raios,
Se estendendo em sua face.
Como a desconheço, dar-lhe-ei o nome Eduarda,
Aquela que guardou nos pés,
A dança como abrigo,
E se foi envolvendo de ritmos,
Pungidos de existência.
Assim lhe surgiram os duetos,
Com seus deleites sonoros,
E também o estrondar de tambores,
Sucedendo sinfonias.
A esperança lhe chegou,
Como um bale compassado,
Mantendo firmes os braços,
Olhando para o alto, a seguir na direção.
As vezes até parece,
Que nem sequer percebia,
Que viver também se aprende de dança,
Que o tempo faz emergir.
Dança-se no silêncio da alegria.
Na tristeza acalentada.
Descobrem-se em distintos momentos,
Cenários convertidos de linguagens.
Na há movimento sem emoção,
Pulsar alheio, sem sonoridade.
Se dança com pó no rosto,
Com o brilho de enfeites costurados.
Mal sabe essa menina, que um dia lhe contarão,
Que estava a dançar com dor e graça,
Feita melodia de passos,
A poesia dançante da vida.
Carlos Daniel Dojja
In Poema para Crianças Crescidas