Vida de Universitário
O facto de eu ser um Estudante universitário, não garante que eu seja o dono da verdade. Mas possibilita que eu seja um Talmidim da verdade.
Minha sorte foi não ser professor universitário. Se fosse, teria sido tentado a iniciar um combate cultural pela expressão oral pura e simples, em vez de escrever livros primeiro. E teria só levado porrada sem conseguir persuadir ninguém. O livro ainda é e será sempre o instrumento maior nesse tipo de confronto. Principalmente se não é livro de mera polêmica jornalística, mas tem um valor cultural por si próprio.
Um dia pode ser tarde demais para se arrepender
Um professor universitário já aos com seus 50 estava na cantina da universidade em que trabalhava quando avistou um jovem. Nesta noite em especial, o professor viu o aluno largando a namorada para ir para o bar com os amigos. O professor sentiu de toda sua alma que precisava conversar e aconselhar o estudante. Quando o jovem passou pelo velho professor o cumprimento e o professor disse:
Professor - Meu jovem, por favor, sente-se comigo por dois minutos preciso-lhe falar.
Estudante – Professor, o senhor não me leve a mal, mas preciso ir encontrar com meus amigos.
Professor – sente-se prometo que não irá se arrepender.
O jovem mesmo morrendo de raiva, sentou- se e disse, diga o que o senhor deseja.
Professor – Meu jovem, quando eu olho para você me vejo há 30 anos atrás, quando assim como você eu era um jovem universitário, não sou muito de me meter na vida dos outros, mas sinto que tenho que te contar o que houve comigo, para que não aconteça com você.
O rapaz percebeu que seria uma longa conversa e pediu dois cafés.
- Há 30 anos, assim como você, eu tinha uma linda namorada, ela era encantadora, quando eu a conheci nunca imaginei que teria chances com ela, ela era disputada pelos garotos, alegre e engraçada e escolhia a dedo o cara que iria sair, ela era exigente os caras faziam o que ela queria, um dia ela se cansou dos play boys, foi ai que eu entrei na vida dela, eu era o oposto do que ela gostava, mas ela me queria. No começo tudo era flor, ela continuava levando a vida dela de solteira e eu a minha, não no sentido de ficar com outras, mas sim no sentido de estar com os amigos, e isso fez nos dois terminar, depois de dois meses separados eu descobri que ela me amava, ela simplesmente fez algo que ninguém nunca virá ela fazer, ela passou por cima do orgulho e veio falar comigo, ai reatamos. Novamente ficou tudo lindo, ela mudou da água pro vinho, melhorou por mim, deixou de ser exigente, passou a ser compreensiva, me colocou na vida dela, mas eu não. A família dela não aceitava nosso namoro, então ela enfrentou, quando eles simplesmente começaram a atrapalhar, ela saiu de casa e foi morar sozinha. Ela parou de sair com os amigos, parou até de beber porque eu precisei parar por motivos de saúde, ela fez isso por mim, e eu, eu continuei o mesmo, ela tinha feito uma promessa para ela mesma, que pela primeira vez na vida iria lutar até o fim por um amor. Aqui na faculdade, eu a deixava e ia para o bar com meus amigos, ela ia ficar reclamando com as amigas, amigas que falavam para ela terminar comigo porque eu não a merecia, e de verdade eu não a merecia, ela me amava muito e eu não sabia valorizar. Meus amigos, estes falavam que ela era uma mimada que queria eu correndo atrás dela, quando na verdade ela só queria que eu a colocasse na minha vida da mesma maneira que ela havia me colocado na dela. É meu jovem, ela me amava e eu, eu também a amava do meu jeito torto, mas como ela me disse, ninguém vive só de amor. Final de semana ela ficava sozinha em casa, enquanto eu estava bebendo com meus amigos, ela deixou de ser a garota alegre que estava sempre nas melhores festas e baladas, que tinha Vip para todo lugar, ela ficava em casa vendo filmes e chorando, ela parou com tudo porque queria que eu notasse a mudança dela e mudasse também. Ela só queria que eu estivesse, mas perto dela. As manhãs que eu acordava ao lado dela eram as mais lindas, aquele sorriso contagiante, o brilho do seu olhar, eu amava tanto ela, mas eu não queria deixar a minha vida, ela agüentou dois anos. Ela que estava acostumada a ser o centro conviveu dois anos com o resto da minha atenção, com o resto do meu tempo, um dia ela se cansou, é um dia a minha vida de preferir estar com meus amigos, bebendo, zuando e curtindo cansou ela, ela desistiu. Saiu da minha vida, e começou do zero. – O professor se emocionou e começou a chorar.
Estudante – Professor o que aconteceu?
Professor – O que aconteceu? Aconteceu que alguns meses depois meus amigos começaram a namorar, eles foram se afastando de mim, foram deixando os momentos fúteis e passageiros, começaram a casar ter filhos, viraram homens de família, e eu? Eu fique sozinho, perdi a única mulher que me amou e que eu amei, conheci outras mulheres, mas nenhuma que me fizesse esquecê-la.
Estudante – Mas professor, você não foi atrás dela?
Professor – Fui, mas eu já tinha magoado ela demais, ela foi atrás de alguém que pudesse dar a ela o que eu me neguei, atenção e carinho. Há três meses, ela lançou um livro, eu fui ao lançamento ela estava linda, vestia seu melhor sorriso e estava com o marido, filhos e netos. Quando chegou minha vez na fila de autógrafos ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas, levantou e me deu um abraço, a meu jovem, eu não queria solta-lá nunca mais, mas eu não podia abraçá-la para sempre, perdi esse direito em todas as vezes que deixei ela sonha para me divertir, ela me olhou e agradeceu por eu estar lá, esse era um dos sonhos dela, lançar um livro acadêmico, eu não podia não ir, eu só li a dedicatória que ela escreveu no autografo quando entrei no taxi, e nela estava escrita “Com todo o amor do meu coração, para o único homem que me despertou este sentimento”, eu chorei muito, percebi que ela sempre me amou e sempre me amará, e o meu querer estar com os amigos a tirou de mim. Aquela jovem que você acabou de dispensar para ir ficar com seus amigos, um dia vai se cansar, você vai ficar velho e sozinho, suas lembranças não iram diminuir as saudades, meu rapaz, não faça isso com vocês, você só se dará conta quando for tarde demais, te peço, não deixe isso acontecer.
O estudante já todo emocionado agradeceu o professor e foi correndo atrás de sua namorada declarando para ela o quanta a amava e pedindo perdão por todas as tolices que havia feito.
- Tipo assim, se deseja me fazer sofrer ou me magoar, eu te aconselho pedir ajuda aos universitarios, pois nao é missao pra quelquer um.
“(...) não queria me ver cercada de jovens recém-casados. Preferia muito mais universitários traficantes.”
Precisamos da ajuda dos professores universitários, eles sim são a força que os estudantes precisam para abrirem as mentes tapadas, por outro lado existem professores petistas que impedem isso nas universidades, falam o que lhes convém por pura covardia, para a melhoria política começar, precisamos dos professores unidos contra esse governo maldito hipócrita.
O aluno universitário do curso de história hoje esta interpelado por dois caminhos: ou seguir a carreira universitária, aprendendo a escrever e a escrever e a escrever, interpretando a história; ou a seguir o caminho de professor do ensino fundamental e médio, ou seja, aprendendo a interpretar questões longas e adaptando-se a múltipla escolha. Há quem diga que no segundo caso é se atrelar ao sistema ( para uns o capitalista), mas no primeiro caso é onde vemos a elite dos professores. Seria o capitalismo na pratica para os professores universitários? E uma luta sem fim para os professores não universitários? Ser professor no Brasil é assumir duas realidades bem distintas.
Muitas vezes o aluno universitário esta imbuído de inúmeras tarefas. Nos períodos finais de um curso, eis que surge o espirito de desespero, e ai é que nos preparamos para o grande final, onde na monografia encontramos sentido para o nosso curso.
As relações sociais abrem mais portas do que qualquer título universitário; treinamentos sobre essas habilidades são mercadorias tão acessíveis quanto sal e açúcar, tem gente que ganha mais com essa capacidade do que com qualquer outra sob o sol.
O modelo de política educacional quantitativa – com diplomas universitários praticamente vendidos em quermesses – é a tradução mais fidedigna do velho e bolorento populismo. A Educação precisa ser qualitativa. Menos e melhores diplomas universitários. Menos burocratas e mais lideranças. A Educação, sem dúvida alguma, é a mais importante política de Estado. A base de tudo.
Essa gelada
Música Essa gelada
Compositor poeta Adailton
Sertanejo Universitário ou modão Sertanejo
Essa gelada eu vou beber e oferecer a você que riu da minha cara(refrão)
Me fez sofrer e hoje sofre também
Nunca quis o mal de ninguém
Mas fez pagou
Essa gelada eu vou beber e oferecer a você que riu da minha cara(refrão)
Não adianta disfarçar
E quando me encontrar virar a cara
Eu sei que vergonha é coisa rara
Essa gelada eu vou beber e oferecer a você que riu da minha cara(refrão)
Me fez sofrer por um instante
Tentou me humilhar
Mas a vida é como um grande restaurante
Ninguém sai sem pagar
Essa gelada eu vou beber e oferecer a você que riu da minha cara(refrão)
poeta Adailton
poeta Adailton
Enviado por poeta Adailton em 21/12/2019
Código do texto: T6823762
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O Sertanejo virou universitário, o Rock voltou para o fundamental. Se bem que hoje em dia não há muita diferença.
O problema com certas idéias que se disseminaram no meio universitário e na mídia como emblemas obrigatórios de 'mentalidade progressista' e 'espírito democrático' que só um fascista ousaria contrariar não é somente que sejam falsas. É que, uma vez aceitas, elas destroem para sempre, no seu portador, a capacidade de aprendizado. Quando um sujeito diz que a verdade é sempre relativa, ele está automaticamente abolindo a diferença entre o absoluto e o relativo, sem a qual a sua própria afirmativa não faz sentido nenhum. E, se ele se acostuma a pensar dessa maneira, ele nunca mais pode aprender nada, pois aprender algo é assimilá-lo COMO VERDADE e incorporá-lo para sempre no nosso modo de ser -- operação que se torna impossível a partir do momento em que o cidadão se convence de que toda afirmação vale tanto quanto a sua oposta.
Pior ainda, uma vez abolida a possibilidade da certeza intelectual, só resta, para substitui-la, o investimento emocional, a reiteração histérica de algo em que não se acredita seriamente. Com isso, automaticamente, todo conhecimento se reduz a simulação de conhecimento, e cada informação retida na memória traz consigo a sua própria negação, isto é, o seu esquecimento.
O dano intelectual que esse processo traz é vasto, profundo e, na maior parte dos casos, irreparável.
No campus universitário um pichador lamenta:
- Um morador pintou a minha cara!
- Contra sua vontade?
- Não,... contra a parede mesmo!
A função do professor universitário jamais é pensar pelo aluno, nem mesmo complementar as ideias dele, mas sim prestar auxílio suficiente para que ele descubra o máximo do que está dentro dele, estudante. Depois, se necessário, completar.
O professor universitário não deve poupar, ao aluno, o esforço pensar, mas sim, estimulá-lo a refletir por si próprio.
O traço mais característico do estilo jornalístico e universitário do Brasil hoje em dia é a certeza inabalável de que falar de uma opinião qualquer em tom de desprezo equivale a refutá-la por completo.
A mais alta atividade intelectual nesses meios é a AFETAÇÃO.
Os pretensos intelectuais da mídia e da universidade REALMENTE não conseguem DE MANEIRA ALGUMA imaginar mais alto ideal de vida do que influenciar um governo. E acreditam de todo o coração que desejo e consigo o que eles desejam e não conseguem. A miséria espiritual dessa gente é indescritível.
Um redator da Fôia [Folha de S. Paulo] jamais poderá compreender que a coisa mais importante da vida é a nossa identidade diante de Deus.