Vida Amorosa
Tanta gente nasce e morre sem dialogar com a vida. Contam coisas, falam por falar, mas não conversam, não usam a palavra como elemento de troca.
Me importo sim com o que dizem de mim, mas isso não quer dizer que eu vá mudar a minha vida por causa de um comentário de alguém que acha que pode me julgar.
A única coisa que precisamos para termos uma vida sem tanto sofrimento é saber aprender com os erros e não depender de ninguém pra sermos felizes.
Você sabe, a vida sem uma pitada de drama e outra de complicações não teria tanta graça. Mas convenhamos, é só uma pitada, não a panela cheia.
Não deixe que faça da sua vida um terreno baldio, faça uma cerca em volta dela, não deixe que coloque lixo nela.
E se for difícil? Estou nem aí... é a minha chance, minha vida, meu sonho, minha vontade, não vou desistir tão cedo, não mesmo. Viver é arriscar e ser feliz!
Não pode falar em Direitos Humanos um país que pratica a pena de morte. A vida é o maior de todos os direitos do homem.
Pronto, agora tenho que sair correndo outra vez para ganhar a vida. Ganhar ou perder? Eu sei a resposta.
A vida humana é mais complexa: resume-se na busca do prazer, no seu temor, e sobretudo na insatisfação dos intervalos. [...] Toda ânsia é busca de prazer. Todo remorso, piedade, bondade, é o seu temor. Todo o desespero e as buscas de outros caminhos são a insatisfação.
Caótica, intensa, inteiramente fora da realidade da vida.
Qualquer um que dedicar sua vida a procurar a Verdade, não é digno de encontrá-la se não estiver disposto a morrer por ela.
Vida não tem adjetivo. É uma mistura em cadinho estranho mas que me dá em última análise, em respirar. E às vezes arfar. E às vezes mal poder respirar. É. Mas às vezes há também o profundo hausto de ar que até atinge o fino frio do espírito, preso ao corpo por enquanto.
Ainda que o seu perfume seja a coisa mais maravilhosa que já senti em vida, pude também experimentar o gosto amargo e podre do seu coração.
Não há nada de exausto, nada de caduco, nada de perigoso para a vida, nada que calunie o mundo no reino do espírito, que não tenha encontrado secretamente abrigo em sua arte; ele dissimula o mais negro obscurantismo nos orbes luminosos do ideal. Ele acaricia todo o instinto niilista (budista) e embeleza-o com a música; acaricia toda a forma de cristianismo e toda expressão religiosa de decadência.
Também a vida é só um instante,
apenas um dissolver-se,
de nós mesmos nos outros,
Como um dom que se faz.
Apenas um rumor de bodas que,debaixo,
irrompe pelas janelas,
nada além de um canto, um sonho,
uma pomba azul-cinzentada.