Vícios e Virtudes
Se o ócio é realmente o começo de todos os vícios, então ao menos está bem próximo de todas as virtudes; o ocioso é sempre um homem melhor do que o ativo.
Aquele que se precipita numa vida de vícios encontra um fim duas vezes mais rápido. O que se precipita na virtude nunca morre.
Nosso cérebro tende a preferir prazeres imediatos, mesmo que prejudiciais (vícios), em detrimento de comportamentos moralmente corretos ou benéficos (virtudes).
Os nossos vícios, por menores que sejam, são potenciais comprometedores da revelação das nossas melhores virtudes.
A enigmática da experiência humana,
Deriva dos vícios mundanos, de interesses próprios, é a nascente de todas as enfermidades, que invalida a consciência e distorce a verdade e cega a crença, articulando a percepção de uma miragem, onde o mundo pertence aos sábios. Este truque é consumido pela Inteligência, que é pura ilusão.
Egoisticamente quase sempre consistem na presunção dos tolos,
de que, a aptidão é aquela que aufere fraudar! Sem notar de quê, fraudam a si mesmos.
Os princípios guiarão seus atos para a lei maior, pois, coisa alguma poderá mudar a verdade, custódia da consciência é o único juiz de valor,
Isso consistente com a prática.
A virtude é a maior grandeza do homem. Segundo Ernesto ☔
A Ambição é o combustível da evolução!
Se usar de mais, o Vicio, de menos; escravidão.
Se temperar com valor: Sucesso, com preço: desgraça moral!
Quando nossas virtudes são desperdiçadas numerosas vezes diante de tentações fúteis, nos sobram como consequência os males derivados dos vícios.
Ouvi dizer que as mulheres amam os homens até nos seus vícios, pois eu, pelo contrário, odeio até na virtude.
A virtuosidade perde a essência quando compreendida pela sua estética e fins nominais. A virtude em si não é construída através de uma aparência virtuosa, mas sim através da vontade e a abnegação de si em prol de um objetivo.
No instante em que ultrapassa os seus limites e adentra o território do excesso a virtude se transforma em vício.
"A consolidação da virtude geralmente precisa de um bom mentor, muito reflexão ou muita dor, já o vício é mau por natureza, é contagioso e ainda dispensa professor."
Por trás do excesso de boas intenções e elogios, pode haver uma intenção contrária a virtude.
"Nossas virtudes, muitas vezes, não são mais que vícios disfarçados"(La Rochefoucauld)
É necessário um longo período para lapidar grandes virtudes, mas basta um sopro para maus hábitos dilapidarem a alma
Duas coisas antecipam o fim da vida: ignorância e depravação. Alguns perdem a vida por não saber como salvá-la; outros, por não querer saber. Assim como a virtude é a sua própria recompensa, o vício é o seu próprio castigo.
e_Start (desvício)
Aí...depois de mais de três décadas olhando só para o chão
ele ergueu a cabeça e contemplou um mundo inteiro
bem na sua frente!
Ele não conseguia entender de onde havia surgido aquele mundo novo
e nem fez esforço para tal. Apenas calou-se.
E o que se sabe d'ele é que, depois daquele dia
nunca mais abaixou a cabeça! Nunca mais.
Ele até sabe que alguns o acharão arrogante, esnobe...etc.
Por estar sempre de cabeça erguida, de nariz em pé, em estado de contemplação...
Mas não se importa com isso!
De verdade, não se importa com isso.
Desde que possa continuar olhando para frente
desde que seu mundo seja sempre incrível como é agora
como fora, já na primeira vez que se mostrou a seus olhos
naquela tarde de domingo.
Se for assim, pra ele está tudo bem.
E se não for assim, não será de outro jeito, pelo menos para ele.
SOBRE A VAIDADE DO HIPÓCRITA:
Hoje em dia, como se não bastasse a vaidade dos bens, temos o orgulho do que é feio e caquético. As pessoas não têm mais vergonha do que é feio. Elas querem ser feias! Enquanto há pobres que trabalham e se empenham em melhorar, honestamente, de vida, há outros que, não bastasse refestelarem-se no que a pobreza tem de malsã, acham-se no “direito” de serem malandras e pusilânimes! Para esses, é uma dádiva viver numa sociedade que lhes dá a alfafa mofada de cada dia para que tenham motivos para maldizer a sociedade, vandalizar o bem público e ainda se fazerem de vítimas, não obstante sua conduta indolente e corrompida.
É nesse cadafalso que os ideais morais de virtude caem, hoje em dia. O hipócrita: 1) assume um erro e a vontade de corrigí-lo, sem jamais se esforçar para tal; 2) prega a virtude contrária ao seu próprio erro para forjar uma imagem positiva, para, então; 3) passar a ideia de que a virtude (caminho da retidão) é algo humanamente opressivo e que a probabilidade do erro não vem na medida de sua frouxidão, mas do fato de ser humano como todos e, por isso, se identificar com todos que lhe ouvem. Assim, transforma um discurso em prol da virtude em uma Constituinte que torne aceitável o que antes ele próprio mostrava ser repugnante.
(Em "Sobre a Hipocrisia e o verbo Revelar": http://wp.me/pwUpj-1jF)
Alguns costumes aprisionam e outros libertam, o relevante dessa conclusão é saber que entre eles existem os que permitem prever suas consequências, porém, há também aqueles que são completamente imprevisíveis e talvez irreversíveis.