Vícios
"O vício é a marca registrada de cada história de amor baseada em paixão. Tudo começa quando o objeto de sua adoração concede a você uma dose inebriante, alucinógena de algo que você nunca se atreveu a admitir que você queria - um speedball emocional, talvez, composto de amor estrondoso e turbulenta excitação. Logo, você começa ansiando por atenção intensa, com a faminta obsessão de qualquer viciado. Quando a droga é negada, você prontamente torna-se doente, louco, e empobrecido ( para não mencionar ressentido do fornecedor que encorajou esse vício em primeiro lugar, mas agora se recusa a desembolsar mais da boa porcaria, apesar de você saber que ele tem escondido em algum lugar, droga(!) , porque ele costumava dar a você de graça). A próxima fase o encontrará esquálido e tremendo em um canto, certo apenas de que você iria vender sua alma ou roubar seus vizinhos apenas para ter "aquela coisa" pelo menos mais uma vez. Enquanto isso, o objeto de sua adoração agora rejeita você. Ele olha para você como se você fosse alguém que ele nunca conheceu antes, muito menos alguém que ele amou uma vez com grande paixão. A ironia é que dificilmente você poderá culpá-lo. Quero dizer, examine-se. Você é uma bagunça patética, irreconhecível até mesmo para seus próprios olhos. Então é isso. Você já chegou ao último destino da paixão - a desvalorização completa e impiedosa de si mesmo." - Elizabeth Gilbert -
“O normal na vida é ter um pouco de decência e um pouquinho de safadeza, se não onde está a graça em vida”?
“Posso comparar a vida sem safadeza a um acarajé sem pimenta, deverás sem graça...”.
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(Doces vícios): Yanna Michelle
e_Start (desvício)
Aí...depois de mais de três décadas olhando só para o chão
ele ergueu a cabeça e contemplou um mundo inteiro
bem na sua frente!
Ele não conseguia entender de onde havia surgido aquele mundo novo
e nem fez esforço para tal. Apenas calou-se.
E o que se sabe d'ele é que, depois daquele dia
nunca mais abaixou a cabeça! Nunca mais.
Ele até sabe que alguns o acharão arrogante, esnobe...etc.
Por estar sempre de cabeça erguida, de nariz em pé, em estado de contemplação...
Mas não se importa com isso!
De verdade, não se importa com isso.
Desde que possa continuar olhando para frente
desde que seu mundo seja sempre incrível como é agora
como fora, já na primeira vez que se mostrou a seus olhos
naquela tarde de domingo.
Se for assim, pra ele está tudo bem.
E se não for assim, não será de outro jeito, pelo menos para ele.
O combate à corrupção só será efetivo quando atacarmos sua verdadeira causa: o materialismo que corrompe nossas virtudes
Quem diz conhecer Deus é um ateu iludido de crente! A sede de Deus é a única sede de Deus. Conhecido é o Deus constituído dos vícios humanos, o Outro é só essência!
Cultura da carne
O problema é que as pessoas -inclusive eu - tem muita dificuldade em aceitar que um prazer que ela tem sobre algo que ela faz e/ou consome é prejudicial ao mundo, ao outro, a ela mesma. Arrumamos 1 milhão de argumentos para tentar justificar, fato esse que se qualquer um tirar 20 minutos pra estudar verá que está sendo TÃO, mais TÃO hipócrita, egoísta e condicionado a repetir o que a gente escuta desde criança que acaba se tornando um robô, vomitando as falácias da TV , cultura e mídia em geral.
Pesquisem, olhem estatísticas, e não, não é favorável PRA NINGUÉM que esteja numa posição elevada nessa “nossa piramide social” que as pessoas comecem a pensar sobre isso. Eles não querem que NINGUEM abra mão disso. NÃO PENSE POR SÌ PROPRIO; essa é a mensagem que leio nas entrelinhas do sistema.
Então antes de falar que as estatísticas são falsas, que as pesquisas são falsas, que isso não tem nada a ver, pense primeiro se você não está reproduzindo o que eles querem que você reproduza.
Não como carne a uns 2 anos, me sinto muito bem, aos poucos tenho diminuído o consumo de derivados também, e ao contrário do que a maioria fala; eu não tenho R$, e os gastos com alimentação diminuíram drasticamente depois que minha esposa também aderiu essa filosofia, é só fazer um calculo lógico sobre o preço da carne e o preço dos legumes/verduras/grãos. Dá pra fazer leite até de arroz, rende muito, é muito barato e gostoso, além de fazer muito mais bem pra saúde. Enfim, vamos parar de terceirizar a culpa/desculpa que ser vegetariano/vegano é coisa de rico. É mais fácil arrumar mil desculpas pra mudar um comportamento que adoece você e o mundo, pra defender o seu prazer, do que sair do comodismo e realmente mudar seus hábitos
Frutos Doces
A cada dia que passa, vejo aumentar em nossa sociedade o número de “pessoas perdidas”. A maioria dessas pessoas lida inconscientemente com seus problemas interiores. Tratam com doses homeopáticas de prazeres momentâneos as suas angustias, traumas, dores, aflições, medos.
Afundam-se diariamente dentro de litros de álcool, pedaços de pizza (alimentação emocional), carreiras de pó, remédios tarja preta; procurando um alento para a alma. Enganam-se – como também já me enganei – pois antes da ressaca, antes da última carreira, antes do último pedaço de pizza a consciência volta a latejar, apontando a mesma dor de outrora. É preciso compreender essa lição o quanto antes, quanto mais tempo você demora pra descobrir que só está maquiando um problema, pior será. O anestésico que você usa – álcool , drogas, comida, etc... – passará a usar com mais frequência e logo estará viciado nele. Terá então 2 problemas a tratar; o interior e o vício naquela determinada substancia.
Não existe como terceirizar o trabalho de “se encontrar”, é uma tarefa pessoal. Para isso é necessário você deixar todos os seus achismos de lado e, estar disposto a mudar. Mudar hábitos, mudar pensamentos, mudar todas as crenças doentias.
Nós somos aquilo que pensamos, dizemos e fazemos. Temos, como obrigação a nós mesmos, sermos condizentes com isto.
Uma das leis do universo que não falha é a lei da semeadura: “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.”
O que você já plantou? O que você tem plantado? Caso não esteja gostando do que está colhendo agora, mude as sementes e colha frutos mais doces amanhã. Sempre é tempo para mudanças!
SOBRE A VAIDADE DO HIPÓCRITA:
Hoje em dia, como se não bastasse a vaidade dos bens, temos o orgulho do que é feio e caquético. As pessoas não têm mais vergonha do que é feio. Elas querem ser feias! Enquanto há pobres que trabalham e se empenham em melhorar, honestamente, de vida, há outros que, não bastasse refestelarem-se no que a pobreza tem de malsã, acham-se no “direito” de serem malandras e pusilânimes! Para esses, é uma dádiva viver numa sociedade que lhes dá a alfafa mofada de cada dia para que tenham motivos para maldizer a sociedade, vandalizar o bem público e ainda se fazerem de vítimas, não obstante sua conduta indolente e corrompida.
É nesse cadafalso que os ideais morais de virtude caem, hoje em dia. O hipócrita: 1) assume um erro e a vontade de corrigí-lo, sem jamais se esforçar para tal; 2) prega a virtude contrária ao seu próprio erro para forjar uma imagem positiva, para, então; 3) passar a ideia de que a virtude (caminho da retidão) é algo humanamente opressivo e que a probabilidade do erro não vem na medida de sua frouxidão, mas do fato de ser humano como todos e, por isso, se identificar com todos que lhe ouvem. Assim, transforma um discurso em prol da virtude em uma Constituinte que torne aceitável o que antes ele próprio mostrava ser repugnante.
(Em "Sobre a Hipocrisia e o verbo Revelar": http://wp.me/pwUpj-1jF)
A IGREJA DIANTE DA HISTERIA COLETIVA
Está cada vez mais patente que não importa mais a essa civilização o que seus olhos mostrem como real, mas o que suas mentes, de forma irrestrita, elejam como idílico. Como crianças eternamente imaturas, as pessoas relutam em refrear ou, ao menos, moderar seus desejos, e acham que a sociedade deve fechar os olhos aos desvarios de suas loucas fantasias para que não se sintam rejeitadas. Mas, em que resulta a negligência diante do que é real, senão em histeria coletiva e consequente demência?
(Em "A Igreja e a Histeria Coletiva": http://wp.me/p34aO3-1K)
Ainda haverá um governo, seja municipal, estadual ou federal que tenha um raciocínio limpo dos vícios políticos, que pense tão somente no bem comum e nas necessidades reais de seus eleitores.
O vício da persistência nem sempre será encarada como uma qualidade, pois um dia ou outro vai te frustrar, vai machucar e vai doer - e doer muito! Você não é o Senhor dos sofrimentos e não precisa ser. Talvez você quisesse tanto que desse certo os sonhos, mas não deu. E aí? Persistir novamente?
Todos os aspectos positivos da modernidade são maravilhosos até os soluços. Os serviços param. Os bens minguam. Aos vícios, para a sobrevivência, resta o remédio do desapego.
Atenção
Importava-se o bastante para ter tudo anotado. Fazia lembretes, resumos, rotinas... Dava uma boa aluna e funcionária, era pessoa de confiança. “Você ainda se lembra disso! Quão atenciosa, muito obrigada”. Sim, sentia orgulho da sua organização. “Ah, não foi nada… é que tenho memória boa mesmo”. Gostava quando lhe elogiavam. Confiava pouco, controlava muito. Tornou-se uma mulher apta, admirada e aflita. “Que bobagem! Deixe disso, já passou”. Cansou-se de ouvir. “Ah, não foi mesmo... uma boa memória é o que tenho”. Lembrava-se, sem auxílio de registros, do que convinha olvidar.
Esforço próprio
Entretém-lhe mais velórios que aniversários, mais médicos aos amigos, mais frascos agarrafas. Idade e solidão não são queixas, mas todo resto: o barulho dos vizinhos (e qualquer evidência de felicidade alheia); os espelhos refletindo imagens verdadeiras (sem os filtros de sua alucinação); os vermes que corroem seus móveis e roupas. Os cômodos estão vazios, os bolsos cheios. Ama seu patrimônio: privado, restrito, ensimesmado. As paredes são suas boas companheiras, oferecem abrigo, guardam segredos, sustentam lembranças em retratos. Quando alguém se compadece de sua alma, logo percebe: aquela senhora tem vida que merece.
As vezes perdemos nosso tempo com algo que se formos parar para pensar é desnecessário. Mas o que nos falta é justamente esse tempo em que devemos parar para pensar
Uma nova história, um novo ciclo
Cheio de novidades e novos inícios…
ah como o amor é bonito
chegar a ser meu novo vício
O músico de verdade, de coração e alma, não precisa de drogas para se estimular. O público é o nosso êxtase, nossa motivação, por ele existimos!
É necessário um longo período para lapidar grandes virtudes, mas basta um sopro para maus hábitos dilapidarem a alma