Vício
Vício
O mundo até caminha
Em passos lentos,
As vezes gira forte,
Me tira do centro
Mas estou de pé, ainda estou de pé.
Um passo de cada vez
Um dia após o outro
Cansado, abatido mas esperançoso.
Esperança essa que me auxilia,
Segurança que sorri pra mim
Nos momentos delicados desta vida.
Só mais um dia.
E nesta noite vou poder dormir
O sono dos justos,
E olha que nem sou tão justo assim.
Mas eu venci mais uma vez
Venci a mim mesmo,
Venci meus medos
Venci.
E amanhã estarei de pé,
Recuperado? não sei...
Mas estarei de pé Recomeçando,
Pois o recomeço é diário.
E minha vida se resume a viver o dia a dia.
Estórias- VIII- Vício… Fumar… Fumador… Fumadora…
Pra ti que como eu fui, ainda um és tal;
Dedico aqui na rede, este poema;
Não para te assustar, com este tema;
Mas para a ti mostrar, seu fazer mal!
Repara nos pulmões, de um fumador;
E compara-os com um, que não o é tal;
Pois verás, quanto andas a fazer mal;
A esses teus órgãos, com tal estupor!
Livra-te desse vício tão malvado;
Enquanto ainda tens tempo, como eu tive;
Daí, já em mim cá contar: sessenta!...
Porque sem te avisar, tal descarado;
Só serve pra matar o que em ti vive;
Por ser de VIDA, que o tal se alimenta.
Com fé em tua resiliência, por saber que não há FRACO vício, que a FORTE humano vença;
A novidade atrai sem impor limites e evidencia o vício mais consumido pela humanidade, “o novo”. Hoje o supérfluo é berço de ostentação para muitos enquanto escondem a sujeira da própria alma, neste caminho há quem vangloria-se pela capacidade de navegar nos oceanos e mares de água salgada e desconhecerem a trilha que leva ao açude de água doce.
Propus-me a observá-la... e entender a conexão entre seus mundos tornou-se meu doce vício, qual seria a sua linha tênue?
Livro - PERFIL
Como combater um vício, ser anti-racista exige autoconsciência persistente, autocrítica constante e autoanáliseregular.
Você é meu vício, minha maior paixão, a você eu dedico meu coração. Infelizmente não consigo me declarar,pois só com palavras não é possível descrever como é bom te amar
MUDEZ
De silenciar dores falo com propriedade!
Silenciei-as, silencio-as.
É vício, é praxe
calar a história vivida,
o amor perdido,
a dor mais sofrida.
Calo para não romper os elos
com o passado remoto;
como se falar sobre ele, o maculasse.
E assim, meu mundo interno só cresce,
quase não cabe em si
e a dor se agiganta,
sufoca, anestesia os sonhos!
Como libélula aprisionada,
não mais se debate,
apenas, em silêncio, "se ajeita".
Cika Parolin
*O meu pão e vício de cada dia
Não sei nadar
sem pescar folhas perfumadas de menta fresca
nas ondas saborosas da minha Via Láctea...
Não sei pular ondas
sem pintar faíscas coloridas como os vagalumes
na húmida penumbra dos campos floridos no meu Verão...
Não sei cantar sem pronunciar o doce eco da cantiga serena da alma nas alturas silenciosas do meu Himalaya...
Não sei escrever
sem manchar as brancas folhas mortas
com o batom vermelho da minha espada/caneta sanguinante...
Não sei existir na veia da palavra
sem ser o sangue da poesia...
Não sei me escrever Poesia sem me ler Alma.
A fé que rege a vida da noviça
Perde quando o vício do hábito a despir
Se ajoelhar no milho e se humilhar
Se arrepender, rezar, se revelar
Marrom glacê, garçon, pavê, pa ri, pardon
O Ratatouille, o queijo e o rondeli
Jogar, jurar, jorrar, chover, dormir
Urrar, berrar, chorar, morrer de rir
Não há corpo igual. Não há cheiro nenhum no mundo que colmate o meu vício por ti. Não há tragédia igual. Drama incorruptível.
O tamanho de tudo, encaixe perfeito, a dimensão do conjunto e a distância entre opostos.
Meu vício é; Chorar, sofrer, apanhar, morrer, mais depois levantar. Meu sorriso é estendido com amor.