Viajar
Um dia irei atuar sobre sua mente, viajar sobre teu corpo, e passear pela tua alma, como um oceano que vaga lentamente nas tuas lágrimas a qual a calada da noite espera, ansiosa.
Estudar história é como viajar num Oceano de informações que a cada descoberta é uma imensidão de aprendizagem...
Por que eu gosto tanto de viajar? Porque eu volto a ser aquela lá do início do namoro, leve, apaixonada, vivaz, feliz... Aquela que você lamenta não ter conhecido antes... Pois é. As minhas fugas, quero dizer, viagens, são sempre planejadas para ME procurar. E eu ME encontro, e ME namoro em minha melhor fase!
Há quem procure a felicidade viajando constantemente para fora por não encontrar paz ao viajar dentro de si mesmo.
Um sábado qualquer de sol, uma xícara de café bem feito, uma rede, um bom livro para viajar, uma casa cheia de querer, de música humana e daquela que vem dos animais, horas disponíveis sem compromissos assumidos, a presença calma de quem nos ama sem julgamentos, daqueles que amamos porque é impossível evitar amar. A fé que transborda internamente sem verem, sem o pleno controle e conhecimento absoluto de fundamentos.
Quero mais o quê? Do que mais se precisa?
Vontade de pegar uma moto, sair sem rumo, seguir apenas o instinto, viajar pelo mundo, viver e sentir o que a vida tem a me oferecer. Vontade de sair de cena, me desligar dos humanos e sentir a gentileza da natureza. Viver é o verbo da vida e eu tenho fome e sede de viver. Que os nobres hipócritas que me perdoem, mas antes louca do que infeliz.
SAUDADE DE TI
Se a doçura do seu perfume
pudesse viajar superar a distância
colocaria em meus lençois
Em uma toalha enxugaria a água
que escorre em seu corpo
do banho de rosas que lhe daria
Em seus pés daria beijos carinhosos
como um sudito a reverenciar sua belza eterna
No espelho deixaria uma imagem de surpresa
que meus olhos expressam ao ver sua beleza
Nas pedras de uma montanha escrevi com lágrimas
com letras pequenas saudade que sinto...
Apaguei do céu as núvens que rabisquei
tentando seu rosto lembrar
Na areia meus passos foram apagados pela água
que eternezaram seu caminhar leve e forte
como uma onda de prazer
No lugar de minhas pegadas a lembrança que não some de seu ressonar depois de me amar
Eu acho a maior graça nessa coisa de “se descobrir” e sempre ouvi dizer que viajar sozinha é a solução e olha, não vou mentir, é bem por ai. Se me descobri por inteiro não sei, mas que fez um bem danado, fez! Descobri dentro de mim alguém bem melhor, de riso frouxo, voltei mais leve, mais tranquila e, sem duvida, com mais amor dentro de mim. Mas é um amor tao diferente, é um amor menos egoísta, um amor quase que caridoso.
Acordei com uma vontade absurda de abraçar todo mundo, de dar bom dia para o jornaleiro. Tem algo aqui dentro que está querendo sair, se propagar. É a minha felicidade ocupando meu corpo e, não satisfeita, querendo ocupar novas bocas, conquistando novos sorrisos. É aquela vontade de olhar nos olhos de alguém e dizer “relaxa e flui, que ainda temos o amanhã”. É a vontade de dar ao próximo o que eu já quis para mim, de ouvir o que a pessoa tem a dizer, de falar o que ela quer e merece ouvir. Todo mundo merece ouvir o quanto é especial, porque todos temos algo em nós que não se acha em outros corpos… É, acho que isso é amor mesmo, mas amor pela vida.
Amar é muito bom, ser amado melhor ainda, amor próprio então nem se fala! Mas amar a vida… Ah, amar a vida é amar todos os amores!
Quem ama a vida dorme feliz e tranquilo e acorda com um sorriso de orelha a orelha sem medo algum de enfrentar o dia. Quem ama a vida simplesmente vive e entende que as dificuldades existem para serem superadas, as diferenças para serem quebradas e que nenhum problema vale a pena quando se pode ter as pessoas que amamos ao nosso lado felizes. Quem ama a vida sabe que há momentos incríveis que ficam na memória para sempre, e não é preciso voltar no tempo, é possível revivê-los e é possível construir novas memórias. Quem ama a vida entende a fração de diferente entre o que é momento e o que é eterno, e sabe apreciar o que os dois tem de melhor a nos oferecer. Se trata de saber apreciar o que a vida tem de melhor. Quem ama a vida não deve a ninguém, só a si mesmo. E se deve, é apenas o fato de ser feliz pelas coisas simples. Como já dizia a incrível Martha Medeiros “entre sobreviver e viver há um penhascos e poucos encaram a queda”. Quem ama a vida simplesmente encara a queda e se leva na loucura amando a vida e entendendo que pra saber muito foi preciso um dia não saber nada e simplesmente errar um dia. E viver, meu filho, viver como se não houvesse amanha, viver com sede de amar. Amar a vida. É se desafiar todos os dias no espelho dizendo “quero ver se consegue ser mais feliz que ontem!”, é a coragem de viver somada com uma chama de amor que nunca deve se apagar. E sempre que tiver uma pergunta, seja ela qual for, a resposta é: antes disso, ame a vida.
- Inventei a maquina do tempo
- A serio? para que século vais viajar?
- Para 28 de Fevereiro de 2012 o dia em que te dei o primeiro beijo
Ele queria viajar para outro mundo. Viajou. Gostou. Precisava voltar, voltou, mas permaneceu nos dois mundos, virou uma ambiguidade, vivia no real e na fantasia.
SARAU, UM RETORNO À COMUNICAÇÃO CONSTRUTIVO/DIVERTIDA
Minha família precisou viajar. Fiquei comigo me fazendo companhia e resolvi contar-lhes o renascimento de uma idéia boa.
Em tempos anteriores ao meu surgimento no Planeta Terra, as famílias tinham o hábito de se reunir pelo menos uma vez por semana, para baterem papo, trocar idéias, se divertirem, às vezes até saboreando petiscos deliciosos.
Desta confraternização muitos pais e indivíduos sem ainda um casamento tiravam informações preciosas, aprendizados úteis para o resto da vida.
Estas reuniões, chamadas de Saraus, englobavam manifestações artísticas de seus freqüentadores, onde muitas vezes surgia um músico, um poeta, um filósofo, um revelador da lógica obscura para alguns, uma orientação de medicina preventiva, como o “gargarejo da vovó”, infalível para a cura de oro-faringites e amidalites crônicas. Consistia em adicionar a meio copo de água, uma colher de chá de sal e oito a dez gotas de tintura de iodo, conforme a gravidade. Fazendo dois gargarejos por dia, cedo e à noite, a boa velhinha curava todo mundo, não sem antes indicar um teste, que mais parecia uma simpatia: “após feita a solução, molhe um dedo limpo nela, esfregue da parte de dentro do braço e aguarde 3 minutos; se pinicar, não use”.
Mal sabia ela que estava inventando a alergia, só conhecida como assadura ou “perebas” depois do uso de comidas, certas roupas e contato com determinados produtos.
Bons tempos aqueles, onde mesmo sem os recursos “modernos” da ciência, buscava-se a fraternidade. Até os erros ambientais eram contados em filmes, romances, como momentos de ternura.
Mas nem tudo está perdido. Há 8 anos reintroduzi no meu ciclo de amizades, aos poucos, sem dizer nada sobre a mineirice que me domina, o sarau. De início com reuniões de jantares prosaicos, depois aulas de dança de salão, aos poucos causos e piadas sadias, para finalmente entrar com outras artes, como a poesia, o canto, a música instrumental.
E sabem que a acolhida está tão boa, que estão até me pagando cachê, para fazer o sarau em casas noturnas, onde antes só imperava o “tu-chis-tum”? A moçada vibra, descobre Drumonnd, Meireles, até as paródias sobre os Lusíadas e algumas músicas. Estão começando a curtir o dançar de rostinho colado...
Melhor que “ficar”, como moderna ação.
É o que sempre digo: “Êta mundão veio sem porteira”.
É o que eu já disse: “Viver, porque viver é valorizar o valor da vida!”.
Inté mais.
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www.drmarcioconsigo.com
Viajar pelo país sem rumo é como governar sem escutar os reclames do povo. Podemos chegar a lugar, que não desejamos.
Queria poder voar para onde a natureza quisesse me levar
queria poder voar além do infinito viajar
queria poder voar estar ao lado de uma estrela para brilhar
mostrar que na vida de tudo acontece é só tentar sem medo de errar.
Queria poder voar tão alto para enxergar o mundo de outro ângulo e pensar que tudo na vida é ilusão nada passa de imaginação e essa gente toda procurando uma solução pra coisas sem explicação.
Queria poder voar ate onde a natureza parasse de me guiar
queria voar ser livre pra pensar, ser livre pra viver ,pra morrer, pra amar e ser amado
queria poder voar como pássaro que flutua sobre as ondas do mar.
Queria ser livre, livre de dor, dor essa que me mata me maltrata, que rabisca minha alma
queria saber falar,queria saber ouvir,queria entender,
queria querer, querer e poder fazer acontecer
Queria amar, queria não sofrer
queria ao menos não errar
queria nunca te perder.
Queria esquecer que um dia vou viver sem você
queria não lembrar, queria lembrar e reviver
queria me ver com seus olhos, ver meus erros.
O erro de julgar, o erro de não evoluir com meus próprios erros.
Queria aprender sem errar, queria voltar e continuar...
Autor: Jamesson Junior
Uma das maiores aventuras e ambições do ser humano é viajar. Alguns reservam 30 dias do ano pra isto, economizam até o que não podem; tudo para que no fim, no meio ou no início do ano partam para alguma praia, algum hotel fazenda, um chalé na montanha, uma aventura de pesca esportiva... Mas existe uma viagem que poucos fazem... é a viagem para dentro de nós mesmos. Tentar nos conhecer é doloroso, sombrio, angustiante. É difícil visitar as trilhas escorregadias dos nossos desejos, percorrer as correntezas perigosas de nossas emoções, subir as montanhas pontiagudas das nossas dúvidas e ansiedades, entrar nas cavernas escuras de nossos traumas, medos, complexos. É complicado mergulhar nas águas turvas da nossa vontade de falar tudo que pensamos e sentimos, pois isto, certamente, ferirá alguém. Mas, se você não fizer esta viagem interna, jamais será você mesmo. Sempre viverá pelos outros, sob comandos do que os outros esperam que seja. Boa viagem.
Meu Anjo...
Quero sentir teu abraço, teu calor
Dançar no mesmo compasso do amor
Viajar pelo teu corpo sedutor
Delícia o seu beijo, seu sabor
Luz que meu céu ilumina
Você é minha metade
Essa paixão me fascina
Tem gosto de felicidade
Quando a gente ama não tem pra ninguém
Chego a me arrepiar
Só de lembrar, meu bem
Viajo no balanço deste vai e vem
Na arte de amar, igual você não tem.
Adoro!!!!
Hoje – talvez sempre – eu quero viajar, ser daqui e de todo lugar, sem ter que dizer que horas vou voltar. E é por isso que eu não quero casar.