Viajante
Sou um simples viajante
Que viaja sem destino
Querendo te encontrar
Sou um simples viajante
Por onde eu passar
Lembranças vou deixar
Sou um simples viajante
Que está a procurar
Emoções que me faz suspirar
Sou um simples viajante
Que ao encontrar
Vou viajar para nunca mais voltar
AJUDAR é ser como o bom samaritano que não se desviou do caminho ao ver o viajante, que foi roubado, ferido, e ficou inconsciente, caído, no chão. AJUDAR é demonstrar íntima compaixão pelo seu próximo, que é incapaz de pronunciar uma palavra, pedir ajuda; a sintonia de outra alma compassiva pressente a urgência do apelo, sem pronunciar nenhuma palavra audível, da outra pessoa.
Viajante solitário
"Tenho sugerido novos caminhos, caminhos pelos quais tenho andado, por onde vi flores, rios, mares e almas de indescritíveis belezas, por onde pisei em espinhos e pedras de tropeços monumentais.
Todavia, mesmo que aceites a minha indicação, mesmo que trilhes a mesma estrada que eu, nunca serás como eu sou, nem terás nunca o que tenho, mesmo que vislumbres parte do que vivi, não poderás entender tudo que absorvi nem compreender em que ponto desta caminhada solitária eu me tornei no que hoje sou... Os caminhos podem ser iguais, mas o viajante é sempre solitário"
Um viajante que cedo pega a estrada, e segue andando em caminhos que desconhece.
Assim fui jogado no mundo, sem eira nem beira,
com uma sina a escrever, com meus próprios passos,
pensamentos e ações não planejadas.
Seguindo fui entrando nos abismos do mundo,
nas lacunas deixadas pelo tempo, sobre marcas
de outros viajantes.
Sob os ternos afetos dos meus pais ganhei coragem,
força e destemor, para enfrentar minha própria história
de tantos erros e poucos acertos.
Como um lavrador que cedo madruga, fui removendo as pedras do caminho, arrancando ervas daninha e semeando possíveis esperanças de amores e amizades desejados!
Então veio as chuvas, desaguou sobre a minha intrepidez juvenil
terrores e tempestades, a casa muitas vezes se abalou, mas não caiu, pois fora construída sobre uma rocha, bruta, imperfeita, a rocha que com o tempo aprendi a lapidar, meu pensamento, minhas palavras e minhas ações.
Natureza...
Quando atravessava a floresta
ficava imaginando a solidão do viajante
que sozinho e distante de tudo,
talvez nunca tenha percebido
a riqueza daquelas travessias
onde a lua, muitas vezes se escondia
e o céu se enchia de estrelas
só para mostrar que o caminho,
era mais um atalho da natureza.
By/erotildes vittoria
caminhar no astral, e ver aqueles seres,
de bom viver, alma viajante,
puro ser, em templos que o coração
flameja entre os espaços do universo.
Cabotino
Deitado em sua rede
Sem pressa de caminhar
Uma casa sem parede
Um viajante a devanear
Sorrindo, está com sede
A linda natureza verde
Caboclo, cabotino
Não sabe qual seu destino
Só deseja viajar
Galante viajante, apaixonante. Por que está assim tão distante? Eu passei um dia com você e para mim significou bastante.
Mostrou-me que o mundo não só se vê e não dá pra se entender, tampouco as coisas que o compõe. Que tudo que você sabe que eu sou é insignificante perto do que você supõe.
Agora compreendo que cada pessoa apresenta um mundo criado, pelo seu próprio fardo, que para dizer a verdade, não é mundo, e sim maneira que se vive no primeiro sentenciado.
Que não adianta enxergar o mundo de uma forma e vivê-lo d’outra. Que não adianta mudar para uma pessoa porque você não conseguiria se adaptar.
É impossível porque é complicado e ninguém quer se complicar mais sendo que nem mesmo se conhecem de fato.
Você me disse que é imprevisível viver seu mundo comigo. Que seria um risco, colocar um “estranho” que muito influencia no caminho.
[...]
“Sol e Lua
Você é como o Sol, caloroso e marcante
Chega e ilumina a vida de qualquer viajante
O tema de todos os livros de astronomia daquela estante
E eu? Eu sou a Lua, que é iluminada por seus raios quentes e cheios de ternura
Cheia de fases, mas em nenhuma eu deixo de ser sua
Pelo seu eclipse, eu espero com muito anseio
Torcendo pra que, no futuro, mais ninguém tenha medo
Desejando que eu possa, enfim, sentir seu calor
Enquanto algum pedaço de mim se despede com dor
E quando isso acontecer, irei descansar nos teus braços
Imaginando quando que vai ser o nosso próximo abraço...”
SAGITÁRIO
ela que é energia intrépida e viajante, arqueira e a flecha que corta o horizonte; é fogo silvestre. alma cigana. otimismo e senso de humor que emana. tem a força e o ímpeto animalesco pela vida em movimento: é espírito em expansão e exagero de sentimento. é centauro e cavalo impelido deixando pegadas de autenticidade e o grito de independência desbravando liberdade. sempre temperamental, ela é excesso que tem sede de sucesso. é utopia reversa e sabedoria numa conversa. é nunca se anular para caber no mundo de alguém por ter um coração grande que se ama também. sinônimo de festa e alegria; é carnaval. é carisma com uma pitada de nostalgia. é quem indiferente ao tempo, possui eterna alma de criança que faz dos tropeços no amor, dança. é fração irredutível e franqueza invencível. é possuir uma centelha de luz que rasga o céu pela beleza que transcende sua essência. é escrever sua história pela ponta dos pés e possuir uma mente mais vasta que o mundo.
"Sou filha do horizonte,
Céu azul, bela manhã.
Água pura, rio sem ponte,
Viajante do amanhã.
Do futuro, não me conte
A estrada é minha irmã."
Lori Damm "Viajante do Amanhã"
Os dois viajantes
Um dia estava o tempo
Pela estrada a caminhar,
Quando avistou um viajante
Que em sua direção estava a trilhar.
Então, aos poucos foram
Se aproximando devagar,
Entreolharam-se por alguns instantes
E depois puseram a se cumprimentar.
Perguntou logo o tempo
Quem era o viajante, naquela estrada esquecida,
Este mesmo então se apresentou
Muito prazer, eu sou a vida.
Sou alguém, que sempre anda
Procurando assim cuidar,
Destas cordas finas, e sensíveis
Que neste violão, estão a se preservar.
Olhou então o tempo
Nas mãos do viajante,
Que carregava um instrumento
Um violão diferente e elegante.
Este tinha muitas cordas
E cada uma era de um jeito,
Com cores e espessura variadas
Era simplesmente perfeito.
É um belo instrumento
Admirado estou bastante,
Eu gosto tanto de música
Poderia tocar algo interessante?
A vida logo de repente
O seu semblante mudou,
E com um ar de tristeza
Ao tempo então explicou.
Meu caro peço desculpas
Parece difícil de imaginar,
Mas este lindo violão
Eu não consigo tocar.
Pois ele é especial
Tento entender seu funcionamento,
As cordas se replicam, e desaparecem
E alternam-se a todo momento.
Desta forma, não é possível
Um som qualquer, entoar,
Quando estou tocando, por exemplo
A corda que quero, some no ar.
Outras vezes, se faço então
A corda com os dedos vibrar,
A mesma que produz um tom
De uma hora pra outra, o faz modificar.
Assim, o tempo ouviu
De forma atenta, o viajante,
E ao pensar por um momento
Teve uma ideia empolgante.
E ao olhar o instrumento
Como que por intuição,
Deduziu por entre as várias cordas
A qual iria iniciar uma canção.
Fez à vida uma proposta
Vamos um teste fazer?
Você faz vibrar as cordas
Que eu apontar e dizer.
A vida por um instante
Achou a ideia diferente,
Aceitou o pedido do tempo
E ficou esperançosa, e sorridente.
E aconteceu, que maravilha!
Um momento muito importante,
Onde a vida e o tempo
Fizeram tocar uma música emocionante.
O tempo com o seu dom
As cordas do instrumento, examinava
Escolhendo a próxima corda
Que a vida então tocava.
A música que entoou
Por eles não era conhecida,
E ao coração dos dois tocou
O tempo, e também a vida.
E assim, a partir de então
Deste encontro a se realizar,
O tempo e a vida passaram
A sempre juntos caminhar.
E logo laços de união
Entre estes dois formaram,
E de dois estranhos
Irmãos para sempre, tornaram.
E permanecem até hoje,
Em seus caminhos a trilhar,
Estão sempre juntos conosco
Para o nosso destino guiar.
Não podemos vê-los
Pois parte de nós, eles são,
Infiltrados em nossa essência
E quem sabe até em nosso coração?
Assim, não desanime da vida
E nem culpe o tempo por passar,
Afinal, qual será a próxima canção
Que para você, estão os dois a criar?