Viajando
"As viagens renovam os ânimos, enriquecem nossa cultura e nos da forças para seguir a diante, elas podem ser poucas, mas tem que ter qualidade. "
"Viajar é bom...
Não, viajar é muito de bom...
Não, viajar é tudo de bom...
Há, seja lá o que for,
vamos viajar... "
Perguntam se estou namorando, digo que não, mas quando paro pra pensar, na verdade estou, e digo que acho que estou apaixonado, sim estou, minha outra cara metade é o meu violão, estou tão apaixonado que acho que vamos nos casar, e viver uma lua de mel eterna, viajando e cantando por cada canto do Brasil e do mundo, levando alegria e força por onde for.
Vontade de pegar a estrada, seja ela de ferro, ouro ou prata, saindo sem rumo ou destino, apenas apreciando a paisagem da janela, no vagão do imaginário.
Viajando...
A alternância entre o bom e o ruim, faz com que a gente possa dar nota para as coisas.
Estou a quinze dias do final de uma viagem nota dez.
Quase dois meses olhando diariamente para coisas novas, pessoas diferentes, culturas e costumes heterogêneos e nesse pouco tempo deu para ver o que vai bem e o que vai mal no mundo.
Foi-se o tempo em que o turismo era coisa cara, só disponível para milionários e muito ricos.
Hoje com pequena poupança e diversas facilidades dadas por quem tem que diluir enormes custos em muita gente, a indústria que mais cresce no mundo é a do turismo.
França, Inglaterra, Estados Unidos com Las Vegas e Nova Iorque são os campeões e com mais dois ou três países, somam mais de um bilhão de viajantes estrangeiros por ano. E esse número não vai parar.
Dubai espera receber cerca de cem milhões de turistas por ano até 2.020, pequenos países da Ásia e do Oriente Médio como Omã, esperam ter nos próximos anos metade do seu produto interno bruto oriundos do turismo.
Se de uma parte vão muito bem os países que administram bem seus recursos e se prepararam para esse momento, vão muito mal alguns que se preocuparam só com as diferenças étnicas e religiosas e beligerantes, trocaram a educação e cultura pelas armas.
Assunto vastíssimo, fico por aqui hoje.
Muscat, Capital de Omã, maio de 2.015.
#muitofeliz
Eu vivo cada momento
viajando em pensamentos.
E sinto em tudo que vejo o milagre da vida,
que para muitos passam despercebidos
Temos a liberdade de viver como pássaros
alçando voos a todo instante
em busca de novos caminhos.
E Deus é tão perfeito que envia seus anjos
para que não pisarmos em espinhos.
Em alguns momentos percebo nesse mundo
muitas coisas erradas e injustiças sendo cometidas,
mas não me faço de rogada,
pois sei que sou sobrevivente
desse mundo carente.
Enquanto isso vou viajando em meus momentos
e levando comigo uma dose extra de amor
a quem possa precisa aliviar a dor.
Quando mulheres de 20 desejam os homens de 40 as mulheres de 40 não entendem por que os caras de 40 não querem elas.
Viajando no percurso do destino
Deveras que são multidões viajando, percursos variados, destinos ocultos, pelo mundo que existe, ao submundo triste, o conselho que persiste e a ignorância insiste, ou não, simplesmente cumprido a predestinação, pisar em solo pedregoso, sonhar de ser famoso, sentir calafrio tenebroso, é real, ou não, mas é espantoso, porque tanta ferida, calamidade, prato sem comida, cartilha que não é lida e tudo vira guerra sangrenta, frustração que não se aguenta, casais se separando, juventude nas drogas se afundando, é sexo e carnaval, a cultura adquirida é a vaidade preferida do egoísmo banal.
Um pouquinho de tudo e tudo que vale nada, ou não, a experimentação, foi a decisão, o pranto foi surpresa, tanta lágrimas de tristeza, contava com a sorte, mas não estudei o vento que foi ao Sul e imaginei o norte, e tudo vira consequência, o que valeu foi aparência, não importa se houve indecência, é que ninguém mesmo liga para salvação e acaba desprezando o pão, pois deveríamos mesmo é saciar o corpo de cristo, me entenda por favor, é a decisão de comer o que o diabo amassou, é a natureza do homem que não estudo, mas fascino, assim vamos viajando no percurso do destino.
Giovane Silva Santos
Poderia estar agora viajando o mundo, mas decidi ficar e esperar que o mundo viesse até mim, mal sabia eu que o mundo já tinha me virado as costas antes mesmo que eu fizesse as malas.
"Se você tem dinheiro, saúde e disposição, então aproveita para viajar, pois muitos tem dinheiro mas não tem saúde, enquanto que outros tem saúde mas falta o dinheiro, porém, há também aqueles que tem dinheiro e saúde, mas falta a disposição."
VIAGENS PELO INTERIOR DO CONGO – Parte 4
Marcial Salaverry
Durante o tempo em estive no Congo, efetuei diversas viagens por essa região. As estradas continuavam sempre a mesma “maravilha”, ou piores ainda, dependendo da quantidade de chuva que caísse. Todavia, em outras viagens passei por outras situações, no mínimo curiosas. Contá-las-ei aleatoriamente, sem especificar em tal ou qual viagem.
Em certa ocasião, estávamos chegando a um dos inúmeros “bacs” necessários para a travessia dos diversos rios que cortavam a região, fui surpreendido pela atitude do barqueiro que se limitou a dar de ombros diante de meu pedido para atravessar. Certo de que estava esperando o “matabisi” (gorjeta) , preparei-me para enfiar a mão no bolso, quando Alexander cutucou meu braço, apontando para o meio do rio. Lá estava, nada mais nada menos, do que um alegre grupo de hipopótamos brincando, justamente no caminho da balsa. Com aqueles alegres animaizinhos que, possivelmente deveriam estar ensaiando para o coral de Domingo, tal a farra e a cantoria, não havia a mínima condição de travessia, pois se eles resolvessem nos convidar para a festa, não sobraria nem um só pedacinho da balsa, ou do jipe e, lógico de nós mesmos, pois o hipopótamo tem aquela expressão simpática do gordo bonachão, mas é uma fera quando incomodado.
Só nos restou ficar aguardando que terminasse a “festinha”, e os simpáticos bichinhos fossem para outro lugar, para descansar, pois se eles resolvessem dormir por ali mesmo, teríamos que esperar muito tempo. Felizmente os “hipos” são muito metódicos, e tem seus lugares próprios para repouso. Assim sendo, após quase 4 horas de espera, pudemos finalmente atravessar o rio.
Em outra ocasião, tivemos um problema muito mais complicado do que encontros com elefantes, leões ou hipopótamos. Foi uma espécie de entrevero com o pior dos animais que poderíamos ter encontrado : uma patrulha de soldados bêbados. Por falta do que fazer, um pequeno pelotão de 14 soldados do “glorioso” exército congolês, resolveu “patrulhar” aquela estrada. A meio de caminho, resolveram “encher a cara” com o famoso “vin de palm”. Para melhorar tudo, cruzaram conosco. Quando perceberam a aproximação do jipe, armaram uma espécie de tocaia na estrada, para surpreender-nos. Conseguiram. Calculem nosso susto, ao ver aquela turba, brandindo metralhadoras e revólveres, ordenando nossa parada.
Obviamente, paramos. Pelas divisas, calculei que a turba estava chefiada por um sargento, justamente o mais bêbado de todos. Maravilha. Comecei a ver o tamanho do pepino que nos esperava. Respirei fundo, procurando disfarçar o que estava sentindo, dirigi um amável sorriso ao dito cujo, chamando-o da “mon capitain” .
Primeiro ponto. O sargentinho adorou ser chamado de “capitão”. Quis ver tudo. Documentos, que quase examinou de cabeça para baixo (o documento, não ele). Quando começou a abrir as malas e viu as peças do mostruário seus olhos brilharam com as diversas camisas e calças lá existentes. Não preciso dizer que meu mostruário ficou seriamente desfalcado... Ainda bem que já estava terminando a viagem. Coisas do Congo... Agora, que posso estar contando, posso assegurar que não é nem pouquinho agradável a sensação de estar diante do cano de uma metralhadora, principalmente levando-se em conta que estava nas mãos de um soldado bêbado. Bastava um soluço qualquer, e eu não estaria aqui escrevendo estas reminiscências. Depois que tudo passou, Alexander e eu nos entreolhamos aliviados. O único prejuízo foram as camisas e calças “presenteadas” aos soldados. Seguimos viagem em paz.
Havia outra particularidade interessante nessas viagens. A maioria dos comerciantes não gostava muito de usar cheques, por falta de confiança no sistema bancário do País. Seus compromissos eram sempre pagos em dinheiro. Então, no último dia de visita em cada praça, era feita a “coleta”. Passávamos em todos os clientes, efetuando os recebimentos, e o dinheiro todo era colocado em um daqueles baús. Era o próprio “Baú da Felicidade”... Agora, calculem o que poderia ter acontecido se “aquele” baú, não estivesse estrategicamente colocado no fundo do jipe, e os soldados o tivessem aberto...
Felizmente as calças e as camisas encontradas interromperam a busca.
Essas viagens rodoviárias pelo interior do Congo, sempre mostravam ainda um outro lado, que merece um destaque especial. Era o trabalho das Missões Católicas. Geralmente instaladas em rincões bem afastados dos principais centros, os missionários procuravam fazer um trabalho humanitário e social digno de nota. Quase sem recursos, somente com doações de particulares, procuravam melhorar a vida das crianças da região, ensinando-as a ler e escrever. Esbarravam em um problema sério, que era o poder das crenças locais, que sempre eram um entrave para o trabalho dos missionários.
Além desse serviço humanitário junto aos locais, também davam abrigo a viajantes com problemas, como ocorreu comigo. Enfim um trabalho nem sempre reconhecido, razão pela qual quero prestar minha homenagem a esses heróis dedicados, os missionários e missionárias, que prestavam um serviço humanitário de extraordinário alcance. Realmente a dedicação com que esses abnegados se dedicavam ao trabalho era impressionante. A qualquer hora do dia ou da noite, em caso de qualquer necessidade, não hesitavam em ir às aldeias para socorrer quem precisasse de seus serviços. Eram professores, enfermeiros, médicos, parteiros, mecânicos, enfim tudo que fosse necessário. A remuneração que recebiam à guisa de salário era ridícula, algo como o salário de nossos professores, que sequer lhes permitia morrer de fome, pois não poderiam ser enterrados, por falta de recursos, e mesmo assim, com todas essas condições adversas, cumpriam sua missão. Tenho que registrar essa fato como reconhecimento à sua ação. Ainda há que se levar em conta que as Missões sempre estavam em locais isolados e, por isso, sofreram com as barbaridades cometidas durante as lutas pela independência... Triste demais...
A história continua, e como sobrevivi a tudo, posso sempre estar desejando a quem o desejar, UM LINDO DIA...
Viajando
Me perdi no oceano de seus olhos,
me encantei com cada fio de noite do seu topo; meu olhar brilha como o luar, toda a vez que te vejo em meus sonhos.