Viagem
Se encontrando
Realmente, foi uma longa viagem, hoje estou de volta mais confiante, sinto a minha coexistência com o teu amor,
Um coração, antes forasteiro e selvagem, reacendeu em meio ao sentimento da saudade e amadureceu com suas tantas viagens, hoje preserva o que no passado o cativou,
O amor é sem palavras, o convencimento venceu as ondas, superou abismos, enfrentou tempestades e jogou o vazio no espaço, para depois cheio de sorrisos estabelecer morada em cima de rochedos cercados de uma bela paisagem.
Mesmo quando você dá um único passo, a sua "viagem", curta ou longa, estará começando ou recomeçando.
Meditar é fazer uma viagem interior para conhecer o seu EGO e, conhecendo-o, você está mais perto de conseguir vencê-lo.
A viagem da vida
Ela tramita.
Cala e também grita.
Tarde serena.
Maré violenta.
O silêncio estrondoso.
A mente que agita.
Trafega incessante.
De norte a sul.
Conduz o pensamento.
Ora equilibrado.
Ora turbulento.
O delírio como forma de vida.
Pois a realidade.
O conceito de sanidade.
É uma esperança atrevida.
Claro.
Precisa se alimentar um contexto vivo.
Que a morte não seja o forte.
A trilogia consciente.
É entender.
Que realmente é dado um universo.
Entender as vezes é perverso.
Se faz necessário então.
Andar, continuar mesmo na escuridão.
Se nesse infinito labirinto surgir a luz.
Entenderemos então.
Valeu a pena.
Ou não.
Vaidade como diz Salomão.
Ora, eu na quietude.
Cansado e exausto.
Vivendo cada fato.
Preciso manifestar.
Se a alma permite.
Esperança, fé e confiança.
Eu sou e quero ser desse time.
Não corri atrás do vento.
Talvez fui ou sou incapaz de viver esse intento.
De pé, rápido ou lento.
Continuo.
Alimentando.
Dar vida e sensatez.
Coerência ao pensamento.
A vida ampla, a criação, a subjetividade.
O desafio de estar, ser, que nada seja vão.
Nessa nossa condição.
De pertencer a esse firmamento.
Não pedi, mas nasci.
Se estamos, eu você, aqui.
Vamos resistir na viagem da vida, infinita simples assim.
Giovane Silva Santos
Uma mudança na viagem.
Olá!
Eu ia passando e me deu vontade de parar,
Acabei passando direto,
Mas algo muito forte me mandou fazer o retorno e voltar,
Peguei essa estrada,
Ja fazem três dias que nela estou viajando para outro mundo,
A fome apertou e a sede também,
Preciso de um banho,
E se não for incômodo,
Um prato de comida para me alimentar,
E para concluir,
Parei para conhecer um pouco desse lugar,
Percebo que são belas invernadas,
Vastos campos verdes e férteis,
E vastas Campinas muito lindas,
Além daqui,
Vejo muitas curvas,
E parecem ser perigosas,
Permita-me pernoitar nesse humilde recinto ?
Ok,
Vou tirar a bagagem do carro,
Amanhã bem cedinho irei partir,
Saí das vias públicas,
Com a agitação da cidade grande
Ao longo do tempo me deixou um pouco fora de mim,
Vou ficar um pouco fora delas,
Quem sabe posso me recompor,
Apartir desse chão que ainda tenho que percorrer,
Terei muitas surpresas para eu voltar a viver,
Amigos!
Lá,
É bom e ao mesmo tempo não é,
Nobre viajante,
Aqui no interior é bom,
Fique por alguns dias,
Você vai gostar,
Experimente,
Após sua experiência nesse sertão,
Decidas -se,
Ou fique ou continua,
Mas caso eu queira para sempre aqui morar?
Sinta-se ja residente,
O verde e nosso,
Aloje-se,
E seja para sempre feliz....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O destino da viagem é certo os caminhos diversos as escolhas são livres o apreciar é individual e se compartilhar com amor é vida.
Nesta fantástica viagem que chamamos de vida, tenho a leve impressão que estamos fugindo de alguma coisa (CLARIANO DA SILVA, 2016).
O horizonte do homem
Uma viagem com paradas diferentes.
Um café na tristeza.
Um lanche na riqueza.
Um almoço saboroso.
Um jantar amargo.
A jornada continua.
Angústias e amarguras.
Alívio e esperança.
Aflições, preocupações, pecados e muitas reclamações.
Flerte constante entre o limiar dos opostos.
Felicidade e muita realização.
Enfim, sim, continua a jornada.
Ora equilíbrio, ora oscilante.
Vai tecendo o homem o seu horizonte.
Singularidade jamais.
Aliás.
Peculiar, impar cada um e cada qual.
Mas as manifestações, as situações são termos do plural.
Homem bom e homem mau.
Homem sereno, homem irracional.
O universo não pode nunca ser geral.
A identidade da semelhança.
A criação diferente o homem domina a confiança.
Homem eclético, em que toda via o toar entra numa enquete.
Quantos juízes, quantos tribunais.
Até parece que não importa.
Aberto as compotas, dos rios correntes.
Aprisionados por elos.
Dado que o essencial é apenas um.
Viver é entender que existe um julgamento singelo.
Enquanto não chega o fim de cada profecia.
Apocalipcamente, diariamente.
Os selos abertos.
As taças, os castiçais.
Subentende superficial.
Mas o juiz é real.
Todos os dias.
São variadas fontes.
Requer cuidado.
Viver é perigoso, é ser desafiado.
Repito, do meu baixo pensar e imaginar.
Daquela oração no monte.
O horizonte do homem.
O homem e seu horizonte.
Giovane Silva Santos
Filosofia literária da vida.
Poderia ser um conto.
Um caso.
O devaneio pronto.
A viagem de um tonto.
Brincadeira de adulto.
Lírico e prosaico.
Romântico.
Uma figura.
Um mosaico.
Não deixa de ser literatura.
O contexto da leitura.
Que também tem fantasia.
Esboço de quem não conhece.
O que verdade tece.
Além do tempo e do dia.
Filosofia, sim, certeza.
A expressão da natureza.
A identidade do homem e do estado.
O sentir e pensar.
Expressar e construir.
A maneira peculiar de ver, receber e reagir.
Um romance entrelinhas.
Do anseio, do entender, compartilhar e viver.
Não é vão essas linhas.
No peito.
De um isolado sujeito.
Estampada uma tardia identidade.
Mesmo percebendo.
Que o medo tece remendos.
É nessas entranhas de palavras lançadas.
Um sonho íntimo e portátil.
Armazenada na esperança da mente.
Vencer a característica volátil.
Dessa mesma mente.
Que sente.
Porém.
Nem mesmo sei esse repentino tardio.
Talvez se a juventude obedecesse, seria diferente.
Nada, claro que não.
Natureza é uma aptidão moldada.
Aliás a personalidade pode ser forjada.
Criar se uma identidade, ainda que sonhada.
O homem é a imagem do ilimitado.
Auto surpreso de um tempo frustrado.
A vida.
Segmento rico, contrito, uma constelação indecifrável.
No meu cantinho, poderia chamar de jornal, campo, futebol, carnaval.
Política, inteligência, uma bolha, um parque variado de conhecimento.
Um contexto amplo não há quem mede, não há quem ...é meça ou mida, partindo de medida. kk
A filosofia é literatura da vida.
Giovane Silva Santos
Voltar de viagem me causa uma sensação muito estranha, sinto como se eu tivesse deixando uma parte de mim pra trás.
Não deixe que o valor de alguém seja medido pela sua viagem eterna, ame, valorize, enquanto se estar: Vivo, esteja perto ou longe de nós.
Nessa incrível viagem
Que nada me tire esse olhar
Que enxerga o detalhe
Que repara na cor do céu
No vento dançando as árvores
Que nada me tire esse olhar
Que demora noutro par
Que procura desenho no céu
E na noite busca o luar
Que nada me tire esse olhar
Que entende sem o outro falar
Que acolhe sem fazer julgamento
Na paz faz o outro se encontrar
Que nada me tire esse olhar
Que busca mostrar a verdade
Que não desiste dos caminhos
Que nos sonhos encontre asas;
Para continuar fazendo minha parte
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 28/04/2021 às 12:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Escrever é trazer os sonhos á vida
Cada história é como uma viagem
E poder compor cada palavra é a maior forma de eternidade, afinal os homens partem mais as palavras ficam.
PauloRockCesar
Silenciosa viagem.
Ah! A luz fugaz...
Minha primeira refeição do dia:
Uma taça de vinho da garrafa vazia.
Água da vida para um vagabundo?
Sopa de pedras para o jantar!
Maldita libido!
Antes um cigarro, agora um lago.
Grito mudo na porta de luar!
Amor? Mais amor!
A viajante solitária no encontro de si mesma.
Página a página.
Ei-los: A rosa - O vento (No jardim íntimo, onde cada solilóquio é confessado).
Harmonia e confusão.
Balão suspenso.
Bocas seladas, casas desabitadas.
Piada ou conto de fadas?
Aquele mofo por trás das cortinas.
O pó mágico que entorpece a língua.
Anestesia para as narinas cansadas.
Sem cheiro, sem pelo, nenhuma cor.
Amor e ódio na tela da TV.
Amor e ódio no jornal, na varanda e no quintal.
Na cama sempre é doce!
Meias verdades calçando sapatos de lã.
Ou será essa também uma laranja inteira?
A mulher piano certa nas mãos do pianista errado.
Mais uma folha de papel timbrado, amassado e rasgado.
Um mar de silêncio do quarto, grito mudo outra vez.
Loucura, remédio sem cura, lixo, fumaça, embriaguez!
Juízes equilibristas.
Deputados malabaristas.
Sorrisos de elástico vomitando dúvidas.
Alimentam bocas pela certeza.
E as calçadas estão repletas deles.
O vento que afaga meus cabelos, ele também me beija.
E a morte me belisca a cada nova piscada.
Ah! A luz fugaz...
Amor, mais amor.
Grito mudo na porta de luar!
Fiz uma viagem para Pernambuco e notei que o povo Pernambucano em tantas outras opções de escolha de identificação nordestina,escolheu ser um povo acolhedor.
Característica muito forte, e hoje em dia muito escassa por parte de muitos.
Confesso que fiquei deslumbrada com a hospitalidade e o calor humano.
Que acolhimento,!!!!
Não importa sua cor, raça ou credo, o abraço vem forte e sincero.
É muito nítido que eles saibam amar,pois amar é acolher.
Obrigada pernambucanos pelo acolhimento.
Noemi.A
Penso, Paro, vejo além da margem,
Analiso se prossigo com a viagem,
Situaçoes que acontecem é pra quem tem coragem.
Só pensa que isso aqui e uma passagem,
E que os frutos é sua bagagem,
A vida é curta irmão! De quanto valerá sua passagem.
Dia incomum. Dia de acontecer viagem. E acontece na leveza das ausências de pressa, bem vagarosa. Estrada de asfalto afora. Menino dorme, acorda, conversa - mais interrogações, que fala! Observa calado - olhos gigantes e atentos - tudo o que se passa. Estrada não acaba. Paciência se esgota! "Quantos quilômetros ainda, mamãe?" Ciranda de sonos e interrogações sem fim. Estrada se estreita.
Primeira parada. Máscaras nas laterais das portas do carro. Não pode esquecer. Tá no rosto. Inibindo o sorriso - não a vontade de correr pelo parquinho, pular no pula-pula, aproveitar minuto de parada e fazer o que toda criança ama: brincar. Fotos pra cá, pra lá, café e....estrada novamente. Alguns metros percorridos, corpo ainda acomodando nos bancos, e... sem ao menos se ajeitar: "olha lá o Chaves!" - mãe exclama quase quando carro se adianta! E assim nasce encontro entre Poeta e Poesia. Foi ontem. O Chaves.
"Uma escultura gigante do Chaves, imortalizado pelo ator mexicano Roberto Gómez Bolaños, deu graça e cor a paisagem cinza da BR-381 em Governador Valadares, no Leste do Estado. Sentado sobre um caixote, com mãos no queixo e olhar voltado para o KM 159 da rodovia, o menino travesso pode ser reconhecido de longe" - assim diz texto de internet.
A criação foi em 2015, e o Poeta, por motivos vários, nunca conseguiu visitá-la.
Sem ansiedades. De longe, admirava escultura enquanto carro abastecia. Quase num ritual...olhava, pensava como seriam as fotos. E lá estava, sonho simples e demorado... tão perto!
Seguir também é ficar. E algo permaneceu alí, na escultura. Registro não só de imagens. Na certeza de que tempo muitas vezes é só decisão. De parar...ver e seguir. E pensamento não perdoa memórias - bailavam na cabeça, estrada afora, entre intervalo do sono de menino e de mãe também.
É saudade das moradas infantis carregadas de memória...de uma geração onde a poesia estava nos pés descalços e nas brincadeiras de rua, longe do imediatismo das tecnologias... onde criança era criança sem querer saber do mundo, pois mundo era a própria imaginação. Saudades infantis pra serem lembradas e partilhadas...
Que a infância não morra em nós. Pra que nossos pequenos possam ter a ternura da infância com sua leveza.
Gratidão, Chaves. Gratidão, Bolaños.
Gratidão Faisal Homaidam e Evandro Caetano.
Gratidão por não morrer no Poeta a criança que um dia foi.
À todas as crianças que são crianças e àqueles que decidem nunca deixar de ser!
“A viagem não é o destino, é o caminho.” Caminho para todos!
As vezes agimos tão tolamente uns com os outros, que esquecemos que a vida é tão passageira, para ficar com raiva por besteira.
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