Viagem
VIAJAR
Por um instante começo a viajar
Nos problemas não quero pensar
Uma viagem por onde a mente me levar
Longe de dor ou doença para curar.
Caminhos livres para passear
Sem cadeados para me bloquear
Sair pelo mundo livre sem me julgar
Como andarilho um rumo tomar.
Quem sabe com um livro me aventurar
Nas entrelinhas algo de bom encontrar
Frases emocionantes que venham me agradar
Para satisfazer meu ego e fazê-lo brilhar.
Por que não? Como um pássaro a voar
Ou como uma cigarra cantar
Ser uma estrala e como ela brilhar
Até mesmo a lua para as noites iluminar.
Jamais sentir medo e a todos amar
Aproveitar o momento e os amigos abraçar
Viver a realidade e não delirar
Esta é apenas uma viagem! Pode acordar!
Uma viagem sem parada
Tem tempos que não escrevo nada
Tempos que não ouço uma piada
Continuo na morada
Numa viagem sem parada
Se você pensa demais
Acaba sem nada
Se você age sem pensar
Faz alguma coisa errada
A vida me trata como operário
Começa a ser estressante
Me perco no horário
Desse verão escaldante
Continuamos nossa vida
Tudo é sempre constante
Nada na rotina muda
Sem nenhuma variante
E continuo esperando
Algo para surpreender
Tempo continua passando
Sem nenhuma vontade de viver
Tedio me perpetua
Numa rotina nua
Onde todo mundo é o mesmo
Onde toda opinião é crua
Onde tudo esta errado
Onde sua vida não é sua
"A melhor viagem que existe é aquela que você faz para dentro de si mesmo. Nessa viagem, você aprende a administrar a mente para viver em paz consigo mesmo e com todos ".
A viagem de negócios é a negação da viagem. Acho que seria melhor chamar de “deslocamento comercial”.
[RELATOS DE VIAGEM COMO FONTES POLIFÔNICAS]
A polifonia implícita de algumas fontes historiográficas pode ser exemplificado pelos relatos de viagem – como aqueles que foram produzidos desde o início da modernidade por viajantes europeus que estiveram na América, Ásia e África, e que, assim, registraram suas impressões sobre os novos mundos culturais, sociais e ambientais com os quais estavam se defrontando nas suas viagens pelos novos mundos e oceanos. Neste tipo de textos que são os relatos de viagem, existem claramente duas ou mais culturas em confronto. Há o olhar cultural trazido pelo viajante que registra o relato, mas há também a cultura que é percebida e registrada, e que termina por encontrar sua própria voz através do discurso do viajante, embora nem sempre sendo compreendida pelo mesmo e, via de regra, gerando contradições e interações, estranhamentos e deslumbramentos.
Retenhamos em mente o exemplo do explorador europeu do século XIX que visita tribos indígenas com padrões culturais bem distintos dos seus e procura registrá-los, às vezes utilizando seus próprios filtros e adaptações, empenhando-se sempre em encontrar na sua própria língua e dialetos sociais conhecidos as palavras que poderão expressar de maneira adequada ou aproximada aquelas realidades para ele tão desconhecidas. Posto isto, apesar das dificuldades e estranhamentos que podem ocorrer ao se falar sobre um “outro”, há uma cultura que consegue se expressar através da outra na dialética estabelecida pelo viajante que relata e pela cultura e população que é retratada. A polifonia, neste caso, dá-se de alguma maneira por camadas, ou ao menos através de rugosidades, pois o relato cultural produzido por um certo sujeito histórico-social recobre uma outra cultura, para a qual ele abre espaço através do seu próprio relato.
[extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.285].
[RELATOS DE VIAGEM COMO FONTES DE POLIFONIA IMPLÍCITA]
A polifonia explícita, nas fontes históricas, é bem perceptível já a uma primeira leitura, a exemplo dos jornais e processos criminais, que costumam segregar os diferentes discursos e vozes sociais em espaços bem definidos no interior da configuração textual maior que é o jornal ou o processo que está sendo examinado. O olhar historiográfico, mesmo inexperiente, facilmente percebe cada voz em um território próprio e bem definido, onde as vozes dialogam mas sem se misturar ou se emaranhar umas com as outras.
Mas a polifonia implícita requer maior experiência historiográfica para ser decifrada. Pensemos aqui nestes tipos de fontes dialógicas que se expressam através das camadas de alteridade, como é o caso daquelas nas quais um determinado agente histórico ocupou-se de pôr por escrito as falas, as ações e os comportamentos de outros, muitas vezes em discurso indireto ou através de uma fala encoberta. Essas são dialógicas não apenas porque são várias estas “falas de outros”, mas também porque o mediador, o compilador da fonte ou o agente discursivo que elabora um texto sobre o texto, representa ele mesmo também uma voz – quando não um complexo de várias vozes, já que através do mediador pode estar falando também uma instituição, uma prática estabelecida, uma comunidade profissional - uma cultura! -, para além de sua própria fala pessoal.
Os relatos de viagem, que podem ser indicados como um bom exemplar do dialogismo implícito, podem constituir um exemplo mais do que oportuno. Pensemos naqueles viajantes europeus que estiveram percorrendo a África, a América do Sul e particularmente o Brasil – considerando que isso atendia a uma nova moda romântica bastante em voga no século XIX. Estes viajantes entram em contato com culturas que lhes são totalmente estranhas, e fazem um esforço sincero de compreender e transmitir a um leitor – que eles idealizam sentado confortavelmente em uma residência europeia – as estranhezas que presenciaram, as aventuras e desafios que tiveram de enfrentar por serem europeus aventureiros em terras tropicais que consideravam exóticas e selvagens, bem como os desconfortos e inadequações que tiveram de enfrentar nas cidades rústicas, habitadas por novos tipos sociais tão desconhecidos para eles como para seus leitores.
Marco Pólo (1254-1324), com o seu célebre Livro das Maravilhas, ditado e publicado nos últimos anos do século XIII quando esteve encarcerado em uma prisão genovesa, já trazia à literatura medieval um protótipo para os relatos de viagens que seriam tão comuns no período moderno. Seu livro apresentava uma narrativa na qual era descortinada, aos seus leitores dos vários países europeus, um mundo completamente distinto de tudo o que eles até então haviam visto. A China e outras terras do oriente surgem nos seus relatos com toda a sua imponência dialógica, beneficiando os europeus de sua época de um choque de alteridade que mais tarde lhes seria útil, quando quiseram submeter as populações incas e astecas nas Américas do século XVI.
Por outro lado, mais uma vez surgem os dialogismos na própria constituição primordial do Livro das Maravilhas, uma vez que Marco Pólo ditou seus relatos para seu colega de cela, o romancista Rustichello da Pisa. Este não hesitou em acrescentar ao manuscrito os relatos oriundos de suas próprias viagens e casos que ouvira de outros viajantes, de maneira que no próprio polo autoral já surgem vozes que não apenas a de seu autor central. O dialogismo, por outro lado, dá-se não apenas por causa desta peculiaridade, mas principalmente em decorrência do confronto que se estabelece entre duas grandes civilizações. Falar sobre o outro pode, de algum modo, dar voz ao outro. No caso, a 'voz do outro' emerge, aqui, por dentro de uma música que a encobre, como se estivéssemos escutando uma das suítes para violoncelo de Johan Sebastian Bach para este instrumento cuja prática é deixar que soe uma nota de cada vez - uma nota depois da outra - mas que nas mãos de Bach parece nos fazer escutar ao mesmo tempo muitas vozes no interior da música que a recobre. Nos relatos de viagem também escutamos diferentes vozes por dentro da voz do viajante: vozes que emergem quando menos se espera, que se emaranham no discurso do autor, que se infiltram nas suas rugosidades.
[texto extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.295-297].
Tempo de ESCOLA:
Lembro que fiquei encantada quando a professora falou da grande viagem do homem a lua. O “planeta é azul”, disse Yuri Gargarin. O primeiro astronauta a ter essa visão, na 2ª maior viagem de todos os tempos depois das caravelas. E a causa de sua afirmação, seguramente foi à água.
E onde não há água não há vida.
Atualmente é ela, a protagonista dos principais assuntos e noticiais do nosso dia-a-dia. Se o assunto é saúde pública, lá está ela, nos alertando para tantas doenças de vinculação hídrica. Se o assunto é desastre natural, ela vem com sua autonomia, nos encarar. Quem não lembra do furacão Catarina (Março, 2004), o primeiro furacão do atlântico Sul, que atingiu nossa região? E para muitos pesquisadores o aquecimento global irá favorecer a formação de muitos furacões ( WEBSTER, 2005; EMANUEL). Se o assunto é escassez ou seca, ela descreve exatamente os impactos antrópicos que realizamos. Se o assunto é poluição, os altos custos econômicos para recuperação de um rio, lago ou represa nos calam.
Porém, ela está aqui, presente em nossas vidas desde sempre. Suplicando uma nova ética para seu uso, com base na conscientização social, na otimização, no controle de desperdício e na recuperação de sistemas degradados. Ela está aqui perdendo sua cor, se eutrofizando, se anoxiando, se poluindo, se esvaindo diante de nós. E ficamos a nos perguntar: como evitar tantas catástrofes, epidemias, contaminações e poluições se todo planejamento e atividade relacionada à água deveriam estar integrados ao próprio planejamento urbano e expansão das cidades? Mas sabemos que não está? E o que nos restam? Medidas preventivas? Mitigadoras? Compensatórias? Talvez pedir ao cara lá em cima muita misericórdia. Precisamos fazer algo. Precisamos sim, nos sentir co-responsáveis por todas as agressão nos últimos seculos a esse bem valioso para a vida e participar de todo processo de racionalização do seu uso.
Precisamos sim, como Gargarin, continuar afirmando que nosso planeta é azul, mas fazendo nossa parte, produzindo avanços conscientes, tecnológicos e consolidados na gestão das águas. Assim ficaremos mais próximos do que chamamos desenvolvimento sustentável. E um dia quando formos passear na lua, sentiremos a mesma emoção e certeza que ele teve.
Andrelina fev de 2013
Me convidaram pra fazer uma viagem,sair um pouco da rotina,mas eu me pergunto;
Do que adianta você ir para um lugar bonito com uma vista maravilhosa e um por do sol magnifico se você vai estar sozinho?
Sem aquela pessoa especial,aquela que você quer compartilhar momentos e emoções,aquela que você quer passar todos os momentos felizes ao seu lado,seja parente,amiga(o) ou amante!?
Bem ai que percebo que eu sou solitário,na verdade todos nós somos dentro de nós mesmos e tentamos preencher esse vazio com algo ou alguém o tempo todo,você busca alguém,as vezes pode achar que não mas,no fundo você sabe que não é a verdade,ai você mente pra si mesmo,as vezes até mesmo sem perceber,e sai por ai buscando relações de uma noite,aquelas sem sentimento momentâneas e vazias.
Chega um dia que você se depara consigo mesmo e percebe que tudo aquilo era fútil e uma falsa sensação de felicidade momentânea e ai que decide buscar alguém,alguém para ter um dia agradável e aproveitar o por do sol no final do dia,pra dormir juntinho a noite e acordar do lado dessa pessoa.
Até que você acha essa pessoa ou pelo menos acredita que achou,ela te conquista,faz você criar afeto e carinho por ela,sentimento,até mesmo de certa forma dependência pelo fato de não imaginar sua vida sem ela,enfim você ama e o amor é uma coisa tao bonita,algo inexplicável,só que as vezes as pessoas vem para sua vida e conseguem quebrar aquela barreira que te protege de se apegar para sua própria proteção,e de uma forma tao rápida tudo acontece,quando se depara está amando.
De repente depois de expor sua emoções e sua alma a pessoa começa a se afastar e você não sabe o por que ou o que fez e começa a se culpar e tentar achar uma razão para aquilo,você pergunta se está tudo bem e ela responde que sim,mas você percebe que está indo em uma direção sem volta,a direção que você não queria e não quer seguir,a direção que você vai perder essa pessoa,seu coração aperta seu peito fica angustiado,seu mundo desaba aos poucos por dentro mas você a ama e não quer desistir,mas você está completamente perdido e não sabe que caminho tomar,então você a deixa ir...
É tão triste quando olhamos para trás e lembra de cada momento,cada toque,cada beijo,cada transa e percebe que aqueles momentos agora são apenas lembranças e não vai ter mais aquilo novamente e isso doí tanto...
Eu ando cansado de ser apenas uma placa de pare para as pessoas onde elas param por um curto tempo e se vão,quero e tenho certeza que todos queremos alguém pra dividir a vista da janela do hotel,a visão do por do sol naquela praia linda com alguém pro resto de nossas vidas.
Eu sigo buscando esse alguém mesmo sem esperanças de um dia encontrá-la,siga em frente e valorize quem você tem ao seu lado e não se deixe ser apenas uma passagem na vida dessa pessoa,faça com que fique ao seu lado,valorize todos os que estão ao seu lado,ame.Ame com intensidade.Como dizem:''Você merece todo amor que tenta dar para as pessoas...''
Você merece então ame com todas as forças.
Pode levar tempo mas você vai achar essa pessoa assim como eu espero encontrá-la.
Obrigado por ler,apenas queria expressar o que sinto aqui dentro e por para fora um pouco dos meus sentimentos. :3
Timoneira
Tu tens sido a Timoneira,
Do meu barco nessa viagem,
Única,implacável e guerreira,
Meu oásis, uma miragem.
Sempre a me levar à águas tranquilas.
Em meus momentos mais complicados,
Meu refúgio e minha ilha,
Meu castelo iluminado.
Voce é tudo que eu sempre procurei,
Obrigado por me fazer completo ,
Caminho que eu sempre irei,
Mesmo tendo pela frente um deserto.
Meu porto seguro, meu abrigo,
Minha paz e meu doce leito,
Minha segurança,meu amigo,
Meu descanso é em teu peito.
Em tuas curvas eu viajo,
Em teus beijos me sacio,
Em teus labirintos eu me acho,
Em teus beijos,arrepio.
Tu és o bálsamo que cura,
A jóia perdida de um tesouro,
A essência única e pura,
Mais valiosa do que o ouro.
Fortaleza intransponível,
Onde o meu amor está bem guardado,
Algo lindo e intangível,
Às vezes blindado e censurado.
Lourival Alves
Fui pai a primeira vez com 27 anos, depois aos 37, é uma viagem longa, desbravadora.
Até hoje me sinto como um amador , sem saber o que fazer as vezes, os anos passam e você tenta de todas as maneiras influenciar de forma positiva, para que sintam só orgulho , mas elas enxergam tudo, alem das virtudes os defeitos.
Tem horas que realmente eu canso, me sinto derrotado por certas situações, culpa delas e minha também, pois são humanas, tem suas particularidades, para não dizer diferenças e é preciso rebolar para lidar com estas situações.
Uma coisa é certa, apesar dos percalços, das dificuldades eu nunca vou desistir, pois filho para mim é algo que temos de mais importante, são seres que estão até um determinado momento, antes de criarem independência, atrelados a nós, mesmo que sigam seus destinos, ainda vão manter um vinculo, alguns mais outros menos, mas até nesta hora, não deixarei de estar sempre que possível, perto.
Ser pai é como uma roda gigante em sua velocidade máxima, que lá no final , se houver um final, quando para é visível o alívio de ter terminado, mas no instante seguinte já queremos sentir tudo novamente.
De todas as coisas que eu vivi e vou viver, a experiência de ser pai de longe a mais intensa, o sentimento mais verdadeiro, pois todos temos ou tivemos um pai, que de uma forma ou de outra, nos fez o que somos, independente se presente ou não, constante ou não, sendo bom, mau ou feio, da forma que for , pai é sempre pai.
Liberdade em todas as letras
Embarcada numa viagem,
Gentileza de todas as rimas
Encarada como miragem.
Liberdade por todos os ares
Escrevendo a tua história,
Mergulhando nos teus mares
Eternizando a tua memória.
Livremente refazendo o céu
A poesia virou altar,
Um soneto feito de mel
Navegando de tanto rimar.
A curiosidade é tanta
Que é capaz de peregrinar,
E de pôr os pés em terras,
E por outros mares navegar.
A liberdade é tão audaz,
Exuberante e garrida,
Despreocupada de rimas
É capaz de fazer poesia,
Vestida de trinta e três estrelas.
A liberdade foi tão cheia de paz,
Que largou as malas,
Voou com as minhas letras,
E aos passos de mil peregrinas
Foi ao encontro daquilo que é capaz.
Recordar as lembranças da estrada
seguindo viagem, são inesquecíveis...
Entre paisagens segue a vida,
e toda vez que vem a mente,
o coração da gente
ri e chora ao recordar,
afinal, estes momentos só tem replay na imaginação.
Comprei a passagem e embarquei na viagem.
O passeio foi maravilhoso e voltei para a realidade.
Realização concluída e a minha felicidade foi estabelecida.
A vida é uma viagem longa porém o caminho é curto.
Onde você é o aprendiz
Mas também pode ser sábio!!!
Algumas vezes podemos sim ensinar,mas todos os dias podemos nos abrir para novos aprendizados!!!
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