Viagem

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Fazer uma viagem sem rumo, pelas rodovias, pelas ferrovias, pelos mares, pelos ares, sem dia marcado para voltar é viver intensamente!

Maysa Quando fala o Coração

Nota: Frase da minissérie "Maysa, Quando Fala o Coração"

A vida é a viagem, a ideia é o itinerário. Sem itinerário, pára-se.

Victor Hugo
Os Trabalhadores do Mar

que viagem
ficar aqui
parada.

Até logo, até mais ver, bon voyage, arrivederci, até mais, adeus, boa viagem, vá em paz, que a porta bata onde o sol não bate, não volte mais aqui, hasta la vista, baby, escafeda-se e saia logo.

Ficção científica

Depois de uma viagem
Pelo espaço sideral,
O astronauta chegou
Ao seu destino final:

Um planeta diferente
Cujo em cima ficava embaixo
E o atrás ficava na frente.

Um planeta tão estranho
Que a sujeira era limpa
E a água tomava banho

Um planeta mesmo louco
Onde o muito era nada
E o tudo muito pouco

Um planeta dos mais raros
O seu ouro era de graça,
O lixo custava caro.

O astronauta não gostou
E foi-se embora. Quando
Pensou estar muito longe
Viu-se outra vez chegando

Num planeta onde, aliás,
O embaixo ficava em cima
E a frente ficava por trás...

Viver não é uma viagem de férias numa praia de ilusões como você imaginou quando era criança.

É bom ter um final da jornada para onde caminhar; mas é a viagem que importa, no final.

Uma Coca-cola com Você
é ainda melhor que uma viagem a San Sebastian, Irun,Hendaye, Biarritz, Bayonne
ou que ficar enjoado na Travessera de Gracia em Barcelona
em parte porque nessa camisa laranja você parece um São Sebastião melhor e mais feliz
em parte porque eu gosto tanto de você, em parte porque você gosta tanto de iogurte
em parte por causa das tulipas laranja fluorescente contra a casca branca das árvores
em parte pelo segredo que nos vem ao sorriso perto de gente e de estatuária
é difícil quando estou com você acreditar que existe alguma coisa tão parada
tão solene tão desagradável e definitiva como estatuária quando bem na frente delas
na luz quente de Nova York às quatro da tarde nós estamos indo e vindo
de um lado para o outro como a árvore respirando pelos olhos de seus nós

e a exposição de retratos parece não ter nenhum rosto, só tinta
de repente você se surpreende que alguém tenha se dado ao trabalho de pintá-los
olho
pra você e prefiro de longe olhar para você do que para todos os retratos do mundo
exceto talvez às vezes o Cavaleiro Polonês que de qualquer maneira está no Frick
aonde graças a Deus você nunca foi de modo que eu posso ir junto com você a primeira vez
e isso de você se mover tão bonito mais ou menos dá conta do Futurismo
assim como em casa nunca penso no Nu Descendo a Escada ou
num ensaio em algum desenho de Leonardo ou Michelangelo que costumava me deslumbrar
e o que adianta aos Impressionistas tanta pesquisa
quando eles nunca encontraram a pessoa certa para ficar perto de uma árvore quando o sol baixava
ou por sinal Marino Marini que não escolheu o cavaleiro tão bem
quanto o cavalo acho que eles todos deixaram de ter uma experiência maravilhosa
que eu não vou desperdiçar por isso estou te contando

Longa é a viagem rumo a si próprio, inesperada é a sua descoberta.

Aproveitai o máximo vossa viagem, pois o regresso é certo e o trem da vida partirá a qualquer momento.

Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar.

A vida é uma viagem imprevisível que pode ser resumida em dois momentos: o choro na chegada e o silêncio na despedida.

O Retorno

Há vários anos, fui companheiro de viagem de um ancião que sentou ao meu lado, e sem que perguntasse, contou-me, depois de várias tentativas sem sucesso, sobre sua felicidade por estar voltando para sua cidade natal por ter sido jubilado no emprego. Contemplei as lágrimas no seu rosto, o brilho nos seus olhos, empolgação ao falar das dificuldades que enfrentou ao longo do tempo e a tristeza de estar voltando num momento em que suas forças já não eram as mesmas de sua mocidade.

Muito tempo se passou depois daquela conversa. As árvores, os postes, as casas, os campos, o horizonte, tudo corria em busca de novos sonhos. Cada momento que passava, sentia que estava mais perto de chegar no meu tão esperado destino. Olhando para o céu, podia contemplar a lua e as estrelas, essas sim, às vezes à esquerda ou à direita, não importava, a verdade era que elas eram fiéis companheiras pela noite, pois estavam sempre comigo pela estrada afora, não importando a imperfeição da situação, não importando as dificuldades da vida naquela ocasião. A vontade de chegar ao meu objetivo aumentava à medida que o tempo avançava. Fui tomado por um sentimento nostálgico, e o passado tentava sobrepor o então presente. Na mente, lugares, família e amigos pareciam estar congelados no tempo, uma esperança de um reencontro mágico, seria bom de mais, e às vezes somos traídos pela realidade. De repente, os lugares começaram parecer conhecidos, o coração acelerou na mesma velocidade dos motores e eu estava a alguns passos do final daquela jornada.

- Pai, mãe, sou eu! Seu filho que estava longe, que morava tão distante, que os senhores sempre pediram a Deus o seu retorno!
Onde estão vocês? Não consigo vê-los! Passei vários anos sonhando com esse momento!
- Hei! Estou aqui, venham ver, sou eu mesmo! Onde estão meus amigos do colégio?

Finalmente, fui ao espelho e vi a dura realidade estampada no rosto. A quantidade e a cor dos cabelos já não eram as mesmas, a pele estava com marcas da vida, porque não falar dos calos nas mãos. A força já não era a mesma da juventude, aliás, já não me chamavam de jovem, vi que tudo se passou, a vida continuou, todos viveram paralelamente, muitos se casaram, alguns se foram, tive a estranha sensação que cheguei atrasado ou tarde de mais. A ânsia do retorno cegou-me ao longo dos anos. Hei, a culpa não foi minha, também vivi a vida, porém em lugares diferentes. Estas lágrimas não são à toa, mas uma forma de pedir perdão, voltei, eu amo vocês! Voltei sim, para minha cidade querida, para o meu povo, para os meus poucos amigos e principalmente para aqueles que restaram da minha humilde família.

Quando você leva um livro em uma viagem - disse Mo quando ela pôs o primeiro no baú - Acontece uma coisa estranha: o livro começa a colecionar lembranças. Depois basta abri-lo, e você já está de novo no lugar onde o leu. Tudo volta, já nas primeiras palavras: as imagens, os cheiros, o sorvete que você tomou enquanto lia...

A vida é como uma viagem de barco, subindo e descendo conforme o balanço das ondas. Graças aos amigos, não se perde o horizonte. E quando se naufraga, a amizade é a âncora que te apoia enquanto buscas um novo rumo.

TREM AZUL

Acordei numa viagem
Possuía passagem...bagagem
E mesmo sem entender
Fazia parte da "viagem"...

Existe uma meta
Que não é traçada com a reta
Seguimos mesmo sem entender
Até onde ela ira e para onde nos levará

Viajamos num "trem azul"
Sem saber se irá pro norte ou pro sul
Se chegaremos em Istambul ou mesmo sem razão
A qualquer um dos "SÃO" não se sabe a direção...

Existe uma força maior
Que nos faz sentir menor
É uma complexa questão
Que se desconhece a razão...

Vive-se no Sul... faz-se sem sorte no Norte
É preciso ter cuidado com a peste que sobrevive no Leste
E o oeste com certeza poderá acabar em pobreza
Tudo é vivido... mas tudo é incerteza...

Mas o trem azul não para... não pode parar
Não importa onde vai chegar... o destino é obscuro
O perecer é sem saber o que irá acontecer
Pode ser que tudo ira acabar... que nada restará...

O trem azul segue viagem
Até não precisar mais de minha bagagem
E mesmo que lutar, dele não se consegue escapar
É necessário no trem azul viajar...

E quem dera os sonhos meus
Eu vá encontrar Deus
Que poderá me explicar, porque no trem azul
ELE me determinou viajar!

"...mesmo as pedras, com o tempo, mudam”.

(do poema "Viagem".)

Viagem Infinita

Estou sempre em viagem.
O mundo é a paisagem
que me atinge
de passagem.

Quanto mais leve a bagagem, mais feliz a viagem!

Seus companheiros de viagem não era capazes de fazer empalidecer a lembrança do senhor Wickham. Sir William Lucas e sua filha Maria, moça bem-humorada mas de cabeça tão oca quanto o pai, nada tinham a dizer que fosse digno de atenção, e o que eles falavam produzia em Elizabeth o mesmo prazer que o arrastar de uma cadeira.