Viagem
"Não são novos olhos que revelarão novas paisagens em sua viagem, mas o desapego do que já foi e a capacidade de encontrar beleza na angústia de tudo que está por vir."
(@marcellodesouza_oficial)
A leitura é uma viagem
Que se faz sem avião
É um giro pelo mundo
Sem tirar o pé do chão
É forma de visitar
Sem sair do seu lugar
Outra civilização
"Queria saltar e voar como os pássaros migratórios
Que voam em uma viagem longa tendo os galhos pra descansar
E quem sabe como os pássaros migratórios chegar ao seu lugar encontrar um motivo pra construir um ninho ao lado de que possa amar e ser amado
Como um pássaro migratório que encontrou um motivo pra nunca mais migrar voar pra tão longe"
Cantamos a vida castiga, mas, vale a pena sempre essa viagem contigo, enquanto a morte não chega você fica comigo.
Eterna Virtude
Servindo a vida, desentendia os mundos
Imundos, nesta profunda viagem frustrada!
Crescia, renascendo em segundos,
Aprendendo sobre “O Tudo e o Nada"!
Partindo, desejarei estar pronto
Nesta estação universal, para desaparecer,
Aceitando o meu eterno encontro
Com a minha paz, sem enlouquecer!
Na minha lápide ficará escrito assim:
“Que o meu túmulo seja doado a alguém,
Sem que ninguém se importe a quem...
Porém, doado a outro corpo ocioso,
Para que seja eu, eternamente Virtuoso,
Quando meu túmulo não mais servir para mim...”
A vida
É um feriado sem lazeres,
Não tem sentido...
A vida
É uma viagem surpresa, com destinos desconhecidos,
É um mistério...
A Espera de um Café
Lembro-me da viagem distante,
Quando, com um sorriso, você disse:
"Você é apenas uma menina!"
E eu, com sonhos pulsando, respondi:
"Sim, sou menina, mas de alma decidida,
Com a vida nas mãos, pronta a seguir."
Falei sobre o desejo suave,
De um café compartilhado,
Para que me conhecesse de verdade,
Além das palavras, além do acaso.
O tempo, com seu passo lento, seguiu,
Você voltou, e em meu peito,
Um friozinho na barriga surgiu,
Esperei por uma mensagem, um gesto singelo,
Um simples "bom dia" que nunca chegou.
Como pode, sem conhecer de fato,
Sentir esse desejo de proximidade?
Mas aprendi, entre as linhas do tempo,
Que há coisas que não devemos insistir,
Pois o que não floresce, não vale a saudade.
Olhando uma imagem estática da minha última viagem, abro a porta de uma lembrança recente, quando mais uma vez, explorei uma mata fechada, cercado por uma flora bem verdejante, passando por um trajeto tranquilo de luz e sombra, vendo o equilíbrio edificante dos raios de sol brilhando entre as grandes árvores frondosas, caminhando calmamente, um passo após o outro, respirando o ar puro da natureza, alimentando o meu espírito de aventura, observando a beleza de cada canto, uma vivência transformadora, que está marcada na minha mente e agora atravesso a ponte da memória que une o passado e o presente como uma forma de reviver certos momentos maravilhosos, vividos intensamente, certamente, proveitosos.
A maior, melhor e mais importante viagem que podemos fazer é dentro de nós mesmos. Grandes surpresas virão com lugares nunca antes adentrados e, com eles, grandes soluções e novos caminhos.
"Faça uma viagem internacional dentro de você e se encontre consigo mesmo, porque se você está perdido por aqui, estará perdido em qualquer lugar do mundo".
VIAGEM TEMPORAL
São seis e quarenta da manhã, olho para o céu ainda indeciso, não sabe se chove ou faz sol, se vai embrumar de nuvens ou resplandecer. A mata parece escura, maior, imponente, como se fosse o seu todo de muitos anos atrás, hoje é apenas um pedaço que restou.
A neblina cinzenta sombreando a pequena mata me lembra de quando andei de barco a primeira vez, não faz muito tempo, peguei o motor e fui, apenas assisti um vídeo e meio na internet até perceber que o manual de instruções era mais prático.
"Quando se está de barco, o tempo é outro" diziam, "Não é como andar na estrada, demora-se muito mais para chegar onde quer".
Eu não fazia ideia de quanto tempo leva um barco para subir o rio até o sítio do meu amigo, preparei tudo e fui sem pressa. O motor praticamente novo funcionou logo de cara, no momento parecia bom, pois nunca tinha ligado um motor de barco antes.
Comecei a subir o Arinos com paciência e calma, lamentando por ver a barranca lotada de chacrinhas uma do lado da outra, pesqueiros e caminhos para descer o barco, casas e terreiros, cada um havia derrubado o tanto de mata que achava o suficiente para si.
O tempo passou tanto quanto quando se anda pela estrada, passei pelo sítio e nem percebi, até porque eu nunca tinha visto-o do rio, apenas do tablado. Quanto mais subia, menos chacrinhas com pesqueiros se via, a mata agora dos dois lados ficava cada vez mais densa.
Cerca de duas horas de subida depois eu já não via mais pesqueiro nenhum, era como se eu voltasse no tempo cada vez mais que subia o rio, que outrora reto como um aeroporto, agora cheio de curvas como uma serpente em agonia. Em alguns momentos eu tinha a sensação de estar navegando em círculos, mas é claro, o rio só corre para um lado.
A mata agora se impõe, tento me abrigar no centro do rio, que apesar de ter mais de quarenta metros de largura, ainda fica espremido pela floresta. Floresta densa, escura, antiga, aqui parece que nem o fogo lhe alcançou.
Quando olho para uma mata eu penso no passado, em tudo o que pode ter acontecido por ali durante séculos de isolamento e todo o caos das poucas décadas perante o poder dos homens. Estando ali no meio daquelas curvas, o silêncio predador, o cheiro das folhas e da água, o sol que parece quente e fresco ao mesmo tempo, tudo isso parece primitivo.
Enquanto acelerava pelas curvas, o sol tentava me seguir lá no céu. Nunca tinha o visto se mover daquele jeito, girava de um lado para outro sobre as árvores, tentando me alcançar. Como não havia sinais de vida civilizada naquela altura da viagem temporal, decidi retornar e seguir o fluxo das águas do tempo, rumo ao futuro, rumo ao lugar de onde vim, onde conheço, onde nada é tão novo assim.
Constantemente me recordo daquele dia, geralmente quando amanhece escuro e enevoado sobre a pequena mata aos fundos de casa, lá na baixada, onde a neblina demora a ir embora nestas manhãs. A mata perde seu negror noturno, mas prevalece sua escura-essência primitiva, de quando era inteira e não resto, de quando era viva e pulsante, de quando era silenciosa e imponente.
Me entristeço ao ver algo que outrora fora tão grandioso e imoldável desaparecendo, ver apenas o seu fim, sua triste memória. Me alegro de ainda poder me embrenhar e sentir o cheiro do mato, o ar abafado às sombras murmurantes, de ver o que foi, com meus olhos vivos nesta viagem temporal.
Crislambrecht 18/01/2024
A vida é uma viagem cheia de surpresas, alegrias e desafios. Não sabemos o que nos espera a cada curva, mas podemos escolher como reagir a cada situação. Podemos nos lamentar, nos conformar ou nos superar. Podemos nos fechar, nos isolar ou nos conectar. Podemos nos acomodar, nos repetir ou nos reinventar. A vida é o que fazemos dela, e nós somos o que fazemos de nós mesmos. Por isso, não tenha medo de mudar, de arriscar, de sonhar. Não deixe de aprender, de crescer, de evoluir. Não perca a esperança, a fé, a gratidão. A vida é uma dádiva, e nós somos os seus protagonistas. Vamos aproveitar cada momento, cada oportunidade, cada lição. Vamos viver com amor, com alegria, com paixão.
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