Vestir
Deixar de ser autêntico para vestir a máscara aparências sociais
Sufocar a espontaneidade e a criatividade da criança em nome de padrões adultos, é preciso exercitar na prática e de forma não amigável porque ser ativo, desinibido, criador, bem sucedido, independente, amigável ofende, principalmente quando vindo de uma família humilde.
É preciso ter mínima submissão, é preciso parar com a auto-agressão não condescendente, intransigente. Cada um estabelece os próprios padrões de conduta, escolhe um lugar destituído de amor ou não.
O que é ensinado de forma inconsciente permanece por mais tempo, a vida dá lições muito mais valiosas que qualquer livro, vivi a experiência de estar completamente só e gostei disso.
Senti-me isolada dentro do grupo, sou muito mais tímida do que a maioria e mesmo assim não ficava nem um pouco envergonhada em ser eu mesma, criei uma sensação de vazio, incapacidade e insignificância.
Estava sentindo-me incompleta, como se faltasse algo para ser eu mesma, estava num autoconceito equilibrado entre o que os outros pensam e o que nós pensamos, o que os outros acham e o que eu acho.
São necessários muitos outros fatos, mesmo levando em consideração a opinião dos outros, devemos tomar nossas próprias decisões, decidir pro si, fazer nossas próprias escolhas, ter espírito crítico a respeito de tudo.
O dia que eu for embora desse mundo que tipo de legado vou deixar? Tentei manter um controle mais rígido de como me comportar, adquiri a necessidade de participação e de realização de boas obras.
Compreendi a importância dos outros, eles são importantes por razões práticas e psicológicas, semeei o carinho e o agradecimento. O papel do amigo é de encher nossa necessidade, não nosso vazio.
Tive uma infância com condições materiais precárias, não havia condições de viver razoavelmente, comecei a valorizar os livros mais que a tv e o celular, fui parte da enorme desigualdade social.
A pobreza tem um esteriótipo, a gente fica com acesso cuidadosamente controlado, um remédio amargo que precisa ser tomado, diz alguns no viés da discriminação numa comunicação artificial, devendo ser o que a sociedade nos impõe.
Mulheres cultas que dominam a filosofia d'alma, são as mais lindas e belas porque o seu modo de pensar repercute no seu modo de vestir.
Vestir-se é uma arte,
É como cantar, quando um artista consegue expressar o que sente através da música, logo o elogiamos, por cantar bem.
Assim acontece com nossas roupas, elas são uma expressão
de quem somos,
das técnicas que dominamos,
do que gostamos
e de como comunicamos isso ao mundo!
Na interseção da elegância e da inovação, ela veste o amanhã com a graça de quem sabe que o futuro é agora.
"Muitas vezes as pessoas vestem a camisa da empresa, mas esquecem de vestir a si mesmo de amor e de cuidados." - Ru Aisó
A demora diária para se vestir é muito estressante, porque é um processo logístico difícil de otimizar.
A mulher pode mudar seus cabelos, mudar seu estilo de se vestir, pode mudar sua profissão, o endereço, namorado, parceiro e o que precisar! Só não pode mudar a sua essência, a sua dignidade, e a força de sua aparente fragilidade que na verdade não existe. Ser mulher é outro nível"