Vestido
A Bela de Minha Espera...
Caminhavas em passadas lentas, leves
Vestido de chita, estampas em flores
Cabelos negros, soltos, contra o suave vento
Um quase sorriso desenhado em toque perfeito
Entraste em minha casa, sem cerimônia
Queria, em meu desejo maior, ser nosso
O lar simples, acolhedor, que não a tinha
Ornava lhe o pescoço o crucifixo de sua fé
Um raio de sol, atravessava a janela azul
Em mira certeira em seus olhos amendoados
Olhei-te com admiração, estagnado... sem voz
Eras a surpresa bem vinda, bem quista, inesperada
A pergunta de anos já idos se inquietava em mim
Temia repeti-la, temia sua reação, temia seu não
Já não me era necessário mais que sua presença
Eras minha espera, ausência em eterna presença
É muito fácil viver de vaidades
e superficialidades!
Difícil é andar vestido
com a couraça
da grandeza da alma!
Só quem a de perto conhece ...
São os que elevam o seu espírito ,
se desfazem de efemeridades e
absorvem pureza da simplicidade!
Esses sim...
São os puros e os de verdade!
É muito fácil viver de farsas
vaidades
e superficialidades!
Difícil é andar vestido
com a couraça
da grandeza da alma !
Só quem a de perto conhece ...
São os que elevam o seu espírito ,
se desfazem de efemeridades e
absorvem pureza da simplicidade!
Esses sim...
São os puros e os de verdade!
Ai ela bota um vestido decotado, um perfume adocicado, um salto alto exagerado, capricha no penteado, na maquiagem e no rebolado e sai por ai, jogando feitiço por onde passa.
Ela arrasa!
O mais bonito nela é a segurança de ter consciência de ser uma bela mulher!
E que mulher!
Ela tem algo que encanta, que fascina, que te laça e te puxa...
Sei não... Linda ela é, só não sei se é sereia ou é bruxa!
"Toda produzida. Agora, desta vez, com um vestido todo em azul com algumas estampas em branco, que destacavam-se ao longo daquele tecido perfeitamente desenhado para seu corpo. A ponta do seu vestido, esconde delicadamente a ponta dos seus sapatos, que cobrem superficialmente seus pés com o auxílio daquelas pedras de diamantes. Vê-la caminhando até onde estávamos. Foi como observa-la pisando em um tapete vermelho, desfilando só para mim, um espetáculo em questão."
- John
As vezes a noite eu vejo ela com um vestido preto em frente ao cemitério. Será que se eu chamar ela para cometer um suicídio junto comigo. Ela Aceitaria?
CABIDE
"Vá ao cabide, pendure a tua espinha dorsal. Entre estar vestido de trapos ou de nobres tecidos - mas cheio de entrelinhas -, fique despido e exibindo, somente para o espelho que não existe, as pobres curvas do hiato remendado."
►O Palhaço
Olá, vestido para alegria, aquele ali sou eu
A senhora ali no cantinho que me concedeu
Digo pra ela bem alto, “Valeu”.
O que é ser um palhaço, me perguntaram
Trazer alegria, é isso que me contaram
O palhaço serve para rir
O palhaço serve para divertir
O palhaço serve para te ver sorrir
Você já viu algum palhaço chorar?
Diga, que vou lá xingar
Palhaço foi criado para amar
As pessoas abraçar, e a tristeza espantar.
Meu desejo é ser um palhaço profissional
Aquele tipo que beira a doideira irracional
Que eu escute, “Que jovem excepcional”
Que a alegria que eu consiga seja intencional
Não quero que seja algo “Opcional”.
Olá, sou um cara do bem
Quero, de todos, o bem
Chego e digo, “Está tudo bem”
Não quero que neles as tristezas sucumbem.
Olá, sou um palhaço
Solte a tristeza e segure em meu braço
De palhaço!
A MENINA DE FITA
Cresceu a menina de fita
trocou o vestido de chu]ita
Foi em busca de seu sonho
evitou um futuro tristonho
Encontrou muita barreira
dela fez sua trincheira
Da tristeza tentou distância
com esforço saiu da ignorância
Enfeitou-se de margarida
para de seu homem ser a preferida
Fez parceria com a alegria
e no amor fixou moradia...
mel - ((*_*))
Quando a tarde cai calada
A noite estende um vestido
As nuvens o veste
para ficar de lembraça, de uma noite
Queiria acontecer.
As nunves derraram lagrimas sem saber
Aa lagrimas de lembranças passadas
De um passado lindo
Quando o dia era lindo
Quando tarde não se cansava.
Hoje a noite dá voltas em casa
A procura do vestido
Que caiu da noite fechada
O vestido lavou a minha alma
O vestido lavou o meu presente
Jogou fora, de repente
Toda a dor que dava voltas
Nessa alma quase morta
Mas ao vestir esse vestido
Se tornou tão viva, quanto a dona
Essa dama, mulher de preto
Que escurece noites vencidas
Mas não joga seu veneno
Mas a amente dela joga o veneno
Que é a chuva que banha meu sereno
Ainda me lembro da primeira vez que a vi. Ela estava sentada com os amigos, usava um vestido floral, não muito curto, nem muito longo. Seus cabelos longos soltados ao vento. Notei que não usava maquiagem, apenas um pouco de lápis nos olhos. Tinha um rosto lindo, um sorriso encantador. Me apaixonei instantaneamente, como em um passe de mágica.
Dia de Roda
Ela chegou para o encontro no parque
Vestido Vermelho de roda
Voava ao vento do amor
Batom rubro, a face cereja
Ele entrou na roda do olhar e da cor
E no beijo girou, girou
Até rodar em cores
Ao sol do amor
Voltas e mais voltas de intensa cor
Era a hora de voltar
E a flor vermelha secou,
Ao ver o pai chegar, uma dor...
Tiro seco, sangue rubro
Roda vermelha formou
E ela, lábios pálidos,
Com ele nunca mais girou...
Vago pelo mundo, dividido,
meio homem, meio anjo,
e por sentir-me homem, de anjo vestido,
ao me despir, sinto-me arcanjo.
Canteiro de Bálsamo
Amor um sonho que chega
vestido de festa feliz
trazendo desassossego
aroma agrádavel sentir-me perfumada
O meu amado é meu
eu sou dele
cultiva seu amor em mim
como se eu fosse o seu jardim.