Vestido
O que é a morte?
Nada mais do que um fantasma
Vestido de roupa transparente
Anda no meio da multidão
Com seu jeito sagaz,
escolhe suas almas
Chega à calada da noite
Às vezes durante o dia
Chega de mansinho ...
Maria Jeremias Santos
Vou vestir um vestido de gala, desses que costumamos usar quando o traje pedido no convite é black-tie. Quero estar com o cabelo impecável e os traços mais bonitos realçados por uma make. Usarei aquele par de sandálias que fizeram Cinderela ter uma síncope de tanto ciúme e usarei o meu perfume como eu gosto: de sentí-lo como se estivesse em outro corpo porém me atraindo cada vez de forma maisa intensa e visceral.
Afinal me dei conta de que sou privilegiada, sou convidada da festa mais importante da qual se ouviu falar até a data de hoje, que é uma festa chamada VIDA. Claro que vou dançar, aprendemos que a dança faz parte dos rituais mais importantes da face da terra desde tempos imemoriais. Vou cantar baixinho a música tocada e nem vou me preocupar com a dor que ficarei sentindo no maxilar de tanto sorrir. A VIDA é uma só e não é inteligente nem grato lhe fazer qualquer espécie de desaforo.
Traga o meu champagne, por favor!
Hoje é dia de dança
Tenho que ajeitar as madeixas
Colocar meu vestido carmim
No rosto um ruge rosado
Ainda um perfume aguçado
E dançar só de rosto colado...
mel - ((*_*))
Voluntários
O amor sorriu pra mim,
vestido de solidariedade
e me deixou assim,
vestida de esperança.
Não uso branco
tampouco preto
fui vestido desde tempos antigos
com a tonalidade vermelha
talvez miscigenado,
vagando entre os termos
mas sem nunca me definir
se branco ou preto,
sou apenas a cor solitária
que anda sozinha na noite
deturpando virgindades
e a infância das moças,
sem uma alma gêmea,
residente de outra dimensão
onde amores são unos
e vagam como eu
nestes termos indefinidos,
acatando assim a solidão
vermelha dos dias.
Já vi muitas mulheres usando mini saia com integridade, já vi muitas mulheres com vestido nos pés,sem respeito algum...no dia em que roupa definir caráter,alguém me avise por favor!
VESTIDO DA COR DE ROMÃ (BALAUSTINO)
Ela entra no boteco com ritmo
Mexendo com o meu biorritmo.
Apesar do frio veste vestido curto,
Vermelho rouba a atenção num surto.
Negra mais linda usando balaustino
Sua beleza me deixa tão pequenino.
Negra da cor marrom de chocolate
Usando roupa da cor escarlate.
Lembro-me de uma musa comendo romã
Rindo com gosto de amanhã
Trazendo no lábio o balaustino
Qual será dessa negra o destino?
Perdido na beleza eu perco a conversa
E a poesia vem de minha alma imersa.
Buscando o tom vermelho balaustino
Vem o rubro, o Ferrari brincadeira de menino,
Resta escrever o poema num guardanapo
Pois todos na mesa me cobram um papo.
Por um instante a negra vestindo balaustino
Fez de mim na fantasia um peregrino.
André Zanarella 08-08-2012
Balaustino = (balaúste+ino) De cor semelhante à da romã.
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4398437
Admiro muito quando a mulher se veste de saia ou vestido. Mas há algo ainda mais admirável: uma mulher revestida do espírito celestial.
Tolo
Comecei a me inquietar contigo, os cabelos soltos
não mais os achava atraentes.
O vestido que eu tanto gostava de vê-lo em teu corpo ,
passou a ser para mim indiferente.
E assim fui agindo.
Da mesma maneira fostes de mim te enfadando.
O tempo foi passando as saudades foram me asfixiando,
e o real motivo de contigo me incomodar, tenho que te dizer,
a realidade era é uma só, cada dia te amava mais, pode parecer
incoerência, mas não o é.
Sempre que te via com os cabelos soltos, esvoaçando lindos
ao vento, ou quando usavas uma roupa diferente que te fazia
ainda mais atraente, começava eu a de ciúmes sofrer.
Por causa dele, passei a agir diferente, quem sabe daria certo.
Nada foi como pensei.
Te peço, volta deixa eu te ver por inteiro, que falta faz eu
acariciar esses cabelos, sentir a suavidade de tua roupa, ter
em minhas mãos teu rosto.
Permite que eu de novo a ti chegue, dá-me a alegria de poder
te ouvir falar, não suporto a tua ausência, dá-me medo.
Não permitas, que por minha própria culpa , eu morra de desgosto.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.b.E
Eu ainda lembro de você ao ver um vestido (ele era a sua cara). Ainda projeto planos de um futuro ao seu lado. Vez por outra me pego com um sorriso bobo no canto da boca lembrando de momentos como o da vez que saí gritando no mercantil que você iria fazer o enem, ou da vez que te fiz cócegas até você mijar na roupa (literalmente). Eu ainda lembro de como ficava linda quando brava, e de como a raiva passava rápido com minha cara de cachorro carente e uns beijinhos. Lembro das noites que passamos planejando nosso casamento, imaginando e sonhando com nossa casinha, pensando nos nomes dos nossos dois -ou três- filhos. Nós éramos muito bons juntos. Formávamos uma dupla infalível. Por isso ainda lembro de você ao pensar em assistir um filme, ou nas vezes que me meto a cozinhar. A verdade é que sempre vou lembrar. Você é uma parte boa que trago em mim. Sim, eu tentei apagar tudo, riscar você da minha vida. Daí comecei pelas fotos do Facebook. Parei nelas. Na verdade só ocultei, pra não te dar o gosto de saber que sinto saudade, e que quando ela aperta muito, dou uma demorada passada lá pra lembrar e relembrar e reviver, mesmo que em pensamentos, os momentos incríveis que construímos juntos. Por isso eu lembro e relembro e revivo. Porque nós demos certo e continuaremos dando. E não me importo mais que você saiba que estou com saudades (porque sempre estou). Eu lembro. E vou continuar lembrando. E vou cuidar dessas lembranças, porque elas são a melhor maneira que encontrei de ter você por perto.
Perfume de cravo
A princesa do perfume de cravo, do vestido cor de azul.
O Príncipe, que era Príncipe por não ser mais um.
Mas os contos de fadas, talvez sejam so para as fadas, não para pessoas comuns
E aquela dança...guardei no meu castelo, com as lembranças do seu sorriso de luz, onde tudo vale a pena e que nada é comum.
O bom de ser conto, porque contos sempre se pode contar
Ahhh, meu príncipe...lindo principe, como é bom recordar...
PRISIONEIRO
A noite já não me assusta
Com seu vestido de ébano
Nem me assombram as vozes
Que emergem do invisível...
Houve um tempo
(Há muito tempo)
Em que a noite
Era um segredo -
E eu, prisioneiro
Das sensações do medo!...
Quem pensa que o tempo
vem sempre vestido de vento ...
Ainda não aprendeu a
florescer a vida por dentro !
Esperar o vento soprar para trazer seu perfume de algum lugar, ou ver seu vestido levantar e fazer meu coração parar!
Espero o sol nascer para iluminar seu lindo ser e melhor meu viver, queria mesmo era acordar com você!
Observo o mar e estudo a melhor forma de lhe agradar e os mais belos sorrisos arrancar.
Que a chuva caia em seu rosto, lave toda mágoa e desgosto e traga um sorriso nesse lindo rosto…
Que seu coração transborde de alegria e que eu possa me afogar no seu lindo jeito de Amar.
Que possa perdoar minhas loucuras insanas, a que considere minha forte vontade de te levar para cama.
Me perco nos pensamentos, criando situações e momentos, quero perto está para lhe acariciar.
Não é só atração, é muito mais carinho, cuidado e atenção. É sonhar acordado, agir como retardado, ficar desesperado e errar nos atos, infelizmente isso são fatos...
Não quero perder seu carinho…
Não posso perder seu sorriso, que isso seja nosso compromisso.
Vou me comportar para te agradar, só para do seu lado ficar, isso se você deixar, posso lhe abraçar e até me drogar.
Espero ser recompensado só por querer está ao seu lado.
Se quiseres pinto a escada de outra cor, Arranjo outros vasos para as flores, Visto o vestido azul que quiseres, sendo azul, qualquer um deles, amor. Se quiseres, não te esqueço assim que amanhecer o dia. Caso queira, apago as luzes, te arrepio em pelo, mudo a cor do acaso, o curso da vida, a rima de um verso, te beijo... Se quiseres pinto a escada de outra cor...
Pobreza: Quando a conta está positiva, mas a alma negativa. Quando a compra do vestido não faz o sorriso brotar com sinceridade. Quando o carro do ano é lindo, mas as
atitudes são reprováveis. É o saber
segurar talheres com elegância e não
segurar a própria arrogância. É vestir-se com grife por ter vergonha de se enxergar por dentro. É achar que a riqueza está nos bens, enquanto o coração, jóia rara, apodrece. Pobreza é se perder tentando comprar o mundo e pessoas. E, no desespero, acreditar que pode comprar a própria felicidade.