Versos sobre o Álcool
O eco da batida eletrônica emergia lembranças, o álcool feria meu orgulho, o meu corpo se rendia e ao mesmo tempo pedia pausa e eu não obedecia.
Uma dose, duas doses, três doses e o pouco tornava-se tudo e o tudo tornava-se pouco.
Um copo de álcool, um minuto de aminésia.
Uma vida intacta, uma história em fichamento.
Uma indireta, duas indiretas, uma única resposta.
Um diálogo, uma reação, um resíduo.
Um gesto, duas atitudes.
Uma conversa vaga, uma razão em óbito.
Dizem que o álcool é ruim porque ele mata.
Na verdade o álcool é aquele amigo que só quer te poupar das tristezas da vida !
Porque homem meu bem, homem é igual tanque de carro.
Você enche de álcool e leva pra onde você quiser.
E se fosse?
Que cada gole no álcool fosse uma memória apagada
Que cada trago no cigarro fosse uma mágoa poupada
Que cada êxtase consumido me proporcionasse momentos bons
Que cada puxada no pipe fosso um dia a menos de decepção.
Slá, só mais um café.
Embriaguês
O vinho entorpece minha língua
Minh'alma se esvai
junto co o álcool que emana dessa taça
com contornos exuberantes
como algo insinuando algo.
Elevo-me entre suas gotas,
suas contas, seus gestos...
Cenas , obscenas, exóticas,
histéricas e insinuantes...
Esqueço onde caminho,
onde estou
e por onde quero estar, embebedar...
Quero sugar desse mel
que emana pelos ares
polinizando e entorpecendo o entorno,
fertilizando de amor
todos os cantos e becos do mundo
que simplifica na palavra Amor.
Árvores, becos, pedras,
sabores e dissabores,
deuses e ofícios...
Plenitude...
Eternamente.
Álcool,
A raiz
dos teus medos,
o brilho claro
em teus segredos,
o teu sonho rasgado,
teu mundo alterado.
Não bebo nada que tem álcool
Tem cristão que estufa o peito para dizer isto, Hipócrita guloso, sai do Gole e entra na glutonaria
Talvez se ele tomar uma ou 02 taças de vinho pode até ajudar na digestão deste ser comilão
Bebe amor. Pode beber, é no álcool que você encontra a coragem para me dizer as tais insanidades que estão guardadas. E que essa pose de homem sério, culto, não permite mostrar.
Bebe amor. Que essa noite eu fico sabendo o que fazer para deixar um pensamento de quero mais.
Cigarros
Bebidas de álcool
Caneta e papel
Me passa meu casaco
Tô caindo na noite
No brilho original das estrelas
E no falso brilho dos postes
Tô indo pra rua, pro escuro e pro pouco brilho
Tô indo pro meu lugar, fazer o que eu aprendi a amar.
Procuro nas madrugadas regadas a álcool
Nas noitadas que não cessam, em rostos flutuantes
Tirar da mente por um instante, a tua presença
Ainda forte, viva, impactante
Tento assim me esquivar da saudade que dói
A falta do corpo, do jeito do cabelo
Me lembrar do cheiro, da pele, do beijo
Pensar no gesto, num toque,
No carinho ou apenas o ter por perto
E do nada me pego pensando: por onde andas?
Está divagando, curtindo, dançando?
Será que ainda pensa em mim?
Mas a resposta que vem é que existe alguém
Outro alguém além de nós
Aí me vem o desespero da dúvida
E procuro no vazio das pessoas,
Nas conversas em mesas de bar
Um conforto, um pouco de bem estar
Que por momentos, eu tenho; até você chegar
Vai, vai, vai, mas não esquece de nada
O álcool é um veneno.
Se é um veneno, por que você continua tomando?
Porque existem coisas dentro de mim que precisam ser assassinadas.
CIGARRO, ÁLCOOL, DROGAS, pare hoje mesmo através da AURICULOTERAPIA....Difunda essa boa notícia, Há inumeras famílias sofrendo muito devido aos vícios. O dependente é um filho amado de Deus. Ajudá-lo é nosso dever cristão;
Mesmo que sejamos gotas no imenso oceano. O mar é formado de pequenas gotas.
Contato: (44)3252-2038/9953-0192
Bando de embriagados
Tão jovem tão bêbado
No sangue mais do que vitaminas
Circula o álcool
Que vergonha!
9 Meses de castigo
Para nascer uma cegonha
Vale a pena um aborto
Do que esses friks de hoje,
Vivem o modernismo
O que eu chão de perdição e morte
El Salvador, Zero, Zed, DoublePaunch, Tentaçao, Boss …
Que nomes tão belos
Mas com efeitos desastrosos
Eu não consumo esse veneno
E tu?
É claro que consomes pois não passas de um ébrio.
A poesia
É como um gole
De agua abrasador
Que queima como álcool
Bebida do torpor
Assim, como um animal
Sem avença
Descrença
Perdido
Ferido
Entre as estradas
Sem idas
Triste
Só
Único
Poesia
Nem sempre é para ter nexo
Do complexo
Teto
Minha
Só
Me
Sinto
Um animal
Sentimental sem ida
Perdido nas estrada
Entre verdejais poesias
Minhas!
As revoltas de hoje em dia são qualquer coisa parecida com álcool em pratos de vidro
Altamente inflamáveis, mas nunca afetam o que está em volta
E além disso, muitas vezes nem se consomem, evaporam
Crise
A crítica
que consome a alma.
E a especulação
que toma à calma.
O álcool que move,
não movimenta,
não o corpo,
mas a tormenta.
A água
que rega a fonte,
que cala a sede,
que corre o monte.
E a parede
que desmonte
Os tijolos,
O concreto.
O concreto,
Tão sutil
Como o indiscreto.
E o abstrato,
Tão retórico
Quanto o destrato
Que encha o prato.
O prato… O prato… O prato
De quem tem fome
Não ao vicio, esmola.
Ao alimento,
não ao que consome,
mas para fome de quem não come!