Versos sobre o Álcool
Por um mundo com mais álcool e menos "eu te amo" falsos. Porque pelo menos num open bar as pessoas costumam falar a verdade.
Homens? São como maquinas movidas por emoções, alguns também são movidos a álcool... Mas em fim acabam todos tendo as mesmas aparências... Dividem-se em grupos seletos, grupos que estarei citando aqui... Existem aqueles homens mentirósos , que dizem coisas banais para conquistar a mulher que desejam, existem aqueles que não dizem coisas exatamente banais, mas também não são completamente sinceros sobre suas vontades, dizem que querem fazê-las feliz, mas nem si quer pensam em como fazer isso... Há também os que são de uma sinceridade inquestionável, mas que não sabem amar, tem os que amam mas não sabem demonstrar... Dos homens poucos serão aqueles que as mulheres poderão confiar, até porque nem eles próprios sabem se eles são de confiança... Às mulheres só tenho a dizer que tenham paciência, pois também existem homens di bom caráter, sinceros e que vão saber amá-las, difícil é encontrar um assim que não seja movido a pilha...
Entre palavras, melodias, malte, lúpulo e álcool minha mente se esvai lenta e prazerozamente. As pequenezas do dia a dia são incapazes de coexistir junto aos prazeres e tentações liberadas nesses breves momentos de insensatez.
Foi comprovado que a quantidade de álcool que você toma é a quantidade de amor que você gostaria de receber.
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Sorrisos disfarçados, risadas bobas, conversas loucas e gosto de álcool.
Pessoas descoladas, musicas estranhas, arrepio na pele e brizas na madrugada fria.
Ambientes descontraidos, bairros badalados, adrenalina na mente e sono presente.
Essa sou eu e a minha velha sensação, deliciosa, de ja ter vivido este momento outras vezes, com os mesmo loucos de sempre.
Quando eu estou sozinho
O velho barreiro me acompanha
Com limão espremidinho, e torresmo frito na banha
Hei de libertar-me novamente?
Definitivamente?
Eu e a mente
Que mente discaradamente
Desde que a alimente
Oh, tempo cruel
Que esmaga-me contra mim mesmo
Contra qualquer tudo e todo inclusive o nada
Oh, àlcool, à algo ali
Como em tantas outras
Substancias perigosas diversas
Sentimentos alimentados um a um
Ao mesmo tempo
A cada canção
A cada nova vontade
Desejo de amar e de andar
Solidão, que nada
Não é nada
Estar só
Ao menos
Não deveria ser
Bebi para dormir
Mas o velho romantico acordou
E ao som de Cazuza
Escreve loucamente
Desesperadamente
À mente
Que mente
Apenas levante-se e caia fora daqui
Abrace a tua querida sobriedade
Encha o copo
Surte
E suma
Transpareça na quietude do ser
Atípico por dentro
Floresça suas solenes necessidades escreventistas
Saia sem se mexer
Mova-se em silencio e com discrepância ao tal
Textualize rapidamente
Beba mais um
E vá
Volte
Torne-se
Não digas nada
Não estás mais preso
Ela também não
Esqueça que tudo ali é congelado
Pois nada fica apegado à imobilidade das prisões sabrinais
Ela é livre
E os bloqueios
Podem ser quebrados
vá e livre-os de ti..
Diário de um Alcoólatra
Alcoolizado,
vejo como tudo esta errado
como o mundo é complicado
e o porque não estou ao seu lado
Como pode ver
Fico muito mais alegre ao beber
Pois todos problemas consigo esquecer
e é assim que deve ser...
Como o álcool é destilado,
Qualquer problema pode ser simplificado,
todos são meus amigos,
E ninguém fica parado..
Mais uma dose
e tudo começa a rodar
do passado fico a recordar
E no meio do bar, começo a chorar
Mais uma rodada
para eu não lembrar de nada,
e não me fala de igreja
Pois estou a degustar minha cerveja!
Nada mais me traz alegria
fora nosso álcool de cada dia
Vamos beber e nos divertir
Pois é o que resta para me fazer rir!
ah, todos podem me possuir,
mas será superficialmente,
momentaneamente,
o álcool a música,
esses tem licença.
sobre outros, ah, esses,
nesses me lanço como num rio,
deslizo, sou carregado,
mas não me afogo,
me afago.
Coma alcoólico
Por que amá-la o destruiu. Era como estar em coma, vivo, mas com a ausência de consciência. Sem estímulos com sons e toques, apenas dor, associado a movimentos involuntários da sístole e diástole que no exato momento, pareciam ausentes, no fundo ele se sentia mais morto que vivo. A pertubação grave do funcionamento cerebral irreversível, devido ao trauma emocional e envenenamento de seu figado, provocado por doses e doses de remédios em copos de 200ml, que prometiam recuperar seus sentidos, não o ajudava nem um pouco. Estava como um zumbi, vagando sem destino e sem forças. Carregava uma carcaça corroída por destroços e feridas, cujo o peso era semelhante ao de um Adeus. Ele se transformou em algo que ninguém mais reconheceu.
Difícil é ter dinheiro para comprar cerveja e wuisk ao mesmo tempo.
O resto é mole , mas já que não bebe, boa sorte!
O álcool mata 99% das bactérias do corpo e o 1% que sobra nos mata!
Eu não bebo pra me esquecer dos outros.
Eu não bebo pra esquecer do que fizeram comigo.
Eu bebo pra me esquecer de mim e das coisas que eu já fiz com os outros.
Estou com saudade de um olhar que tem a dimensão do mar.
Estou com uma vontade de ver o mar de beleza morrendo em uma saudade.
Estou com uma tristeza de águas profundas, e no fundo uma saudade agonizando.
Estou na corda bamba, dançando samba, sob efeito de álcool pela primeira vez.
Estou com o coração partido, entre a saudade e a tristeza, entre o bom gosto e a beleza, entre a ilusão e a razão, e tudo isso somado igual saudade. ALI.H.H
Hoje, eu a vi na fila da lotação, fiz questão de passar ao largo.
Nunca se sabe, se me aproximasse mais, eu poderia sentir o perfume, que me deixa embriagado.
E se ela me olhasse? Estaria eu, novamente aprisionado.
Nessas idas e vindas, nessas filas de ônibus lotado.
Tenho medo de não percebê-la e acabar com a minha vida, em um simples esbarro.
Caso aconteça, eu sei, meu corpo pedirá um abraço.
Minha boca gritará por seus lábios.
Só mais um beijo, só mais uma migalha daquele nosso sonho, despedaçado.
Hoje, me viram totalmente embriagado.
Tiveram dó, ojeriza, do tal Famigerado.
Não fora o álcool, foram só tormentos, de uma cela, que chamo de passado.
Me peguei parado, fitando-a, estagnado.
Despertei daquele pesadelo acordado.
Não arrisquei, vislumbrei-a, desejei não tê-la amado.
Suspirei, passei ao largo..." - EDSON, Wikney
Noite, sereno, céu estrelado
Alegria, bandeiras, mesas vermelhas
Sons de conversa e boa prosa, contada, cantada
Um bom álcool para entristecer, para conformar
uma lembrança de esperança, duas talvez:
Você, nós
Da frio e Bela praça
Para as quentes torres em porcelana
O meu amor nessa oração
O meu desejo e o meu peito