Versos sobre Desemprego
O maior castigo para o homem honesto e trabalhador é o desemprego.
Isso faz com que sua dignidade, seu respeito e sua credibilidade virem pó!
Tentei
Pensas na fome
Na guerra
No desemprego...
Preocupas-te em ser um cidadão sem nome?
A vida te fez um crítico das ilusões
num país sem futuro
Tentas libertar teu povo das falsas paixões
Agora, que és homem maturo
Crias teu filho em ambiente impuro
È certo que moras no cú da nação
Eu estou lá bem perto
é só seguir "reto"
A vontade de morrer nos deu forças
Para viver
E dar continuidade a proliferação da nossa espécie
Miserável
Obrigada a viver nesta triste nação.
Não confundamos esperança do verbo esperançar com esperança do verbo esperar. Violência? O que posso fazer? Espero que termine… Desemprego? O que posso fazer? Espero que resolvam… Fome? O que posso fazer? Espero que impeçam… Corrupção? O que posso fazer? Espero que liquidem… Isso não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo.
Nota: Adaptação de frase do educador brasileiro Paulo Freire.
Há vagas.
Não há vagas: o posto de puxa saco nunca fica vago.
Sempre existe um novo curriculum a avaliar.
A fome, a sede, a falta de professores nas escolas, o desemprego, a corrupção, a pobreza, as greves, o analfabetismo, a hipocrisia, a desigualdade social, o racismo, a discriminação, a falta de informação, todos esses problemas são oriundos e culpa da burguesia.
Quando vejo quadros com capacidade técnica no desemprego, doí-me profundamente, doí-me profundamente. É frustrante ver todo sacrifício, toda luta, beneficiou apenas uma classe política e as suas famílias. Os jovens estão a cair no desespero, no trivialismo porque o MPLA não tem políticas congregadora para com a juventude angolana.
Problemas de desemprego, doenças, vícios, dívidas e vida atrapalhada têm soluções: fé e confiança em Deus.
Mundo estranho, dividido em dois surdos rebanhos; ninguém pode estar feliz enquanto o desemprego bate recorde junto com o lucro dos bancos. Só vejo guerra em favela: inocente, polícia e bandido que morre; só estou vendo rico ficando mais rico e pobre ficando mais pobre.
QUE ANO!!
Pandemia, desemprego, aquecimento global, queimadas, nuvem de gafanhotos...
Que ano!!!
Ano de incertezas, de temores, de tristezas.
Ano que bagunçou nossas vidas e nos fez refletir.
Ano que um vírus desconhecido e mutante, desafiou a ciência e a humanidade.
Ano que uma nuvem de gafanhotos assustou toda uma comunidade.
Ano que a natureza se manifestou e veio exigir um respeito que há muito tempo o povo perdeu.
Ano que a vida tem nos exigido demasiadamente um cuidado maior. Mais esforço, persistência, paciência, fé e amor.
Ano de desemprego, mortes, perdas...
Ano que obrigatoriamente saímos da nossa zona de conforto.
Ano que temos muitas perguntas, mas nenhuma resposta.
Ano em que a Única coisa que a gente busca e procura é por DEUS.
Ano difícil e que não sabemos o que esperar e como vai acabar!
Que Deus nos proteja.
Territórios
Tecnologia, globalização, evolução; desemprego, adequação, exclusão; subdivisão do que é humano.
O tempo, do tempo, a perder de vista, pra tanta gente, pra tanta coisa, a vida não para.
O limite, seu limite, meu limite, já não cabe e invade, nossa casa, nosso corpo, nossa mente.
Quem perdeu? Se perdeu? Quem ganhou?
Perdoamos, odiamos o dobro.
Ganhamos, e perdemos muito mais.
Cansadamente, maravilhosamente, perversamente, incansavelmente; mente.
Mentes; Fragilizadas, invadidas, desgastadas, adoecidas, entorpecidas e vazias.
O ciclo que não quer se romper, se reproduz no quadrado limitante; articuladamente projetado em pequenos metros quadrados que não se permite olhar fora da casinha aconchegante.
Pontes interditadas, intermináveis obras nas fronteiras da psique, da reflexão e do saber.
"Vejo o Mundo imerso em ninharia,
fome, desemprego e ambição.
Na base de tudo tem a coisa do racismo,
Que faz da violência uma tradição."
Vem que tem - Alan Maiccon
Tá pensando que estou aqui no desemprego e não tô correndo atrás
As minhas contas que chega a toda hora
Eu abro a carta e você já vai embora
Meu Deus arrego pra você minhas economias eu fiz um tempo atrás
O mar tava pra pescador e eu garimpava mais
Vem comigo sem medo de ser feliz
Vagabundo não sou porque se fosse você era matriz
Deus me livre e guarde das minhas palavras
Mais não volto a ser pobre nem que a luz se apaga
Eu já passei um perrengue cabuloso e ninguém me ajudava
Agora eu sou patrão e amizade é que não falta
Meu bem não tenha medo não
O que não falta é tigre aqui na minha mão
Agora vê se colabora vem morar comigo antes que a visinha avança o sinal vermelho
Juro não trair
Mais meu caminhão já tá entrando em desespero
Com essa crise o combustível aumento
Tô me virando pra alimentar o meu motor
DESEMPREGO
Desempregos, desempregos,
Expandiu... Expandiu,
pelos quatro cantos do mundo!
Homens ou as maquinas? Maquinas!
As maquinas apropriaram dos trabalhos
dos seus espaços, dos seus sonhos
agora tornaram dona do seu sono
e dos seus passos...
Sem maquinas... Sem café, sem pão
sem roupas, e até, sem compaixão.
Desempregos, desempregos,
sob as margens da vida...
Brota como se fosse,
erva daninhas, paridas, ou bombas...
A matar de fome que toma a felicidade
que tromba com a esperança
que explode e arromba...
A vergonha de quem se toma.
Antonio Montes
- Relacionados
- Frases Desemprego
- Poesia de Intolerância
- Poesias sobre Inclusão Social
- Poemas sobre Tolerância
- Desemprego
- Estrofes Versos de Apoio para um Amigo
- Pequenos versos de Manuel Bandeira
- 50 frases sobre a importância da educação (de grandes pensadores)
- 30 frases célebres de Milton Santos, o grande geógrafo brasileiro
- 27 melhores poemas de Augusto dos Anjos sobre a morte e o amor
- 60 frases irônicas para quem ama um deboche