Versos Sobre as Árvores
(Na tela, a lua cheia ilumina a noite, o céu com nuvens, uma árvore solitária e a relva verde em torno cobrindo o solo completam a imagem)
A noite incide na raiz do silêncio de quem presencia a madrugada lunar. A sombra permeia a solidão da silhueta nativa, enquanto a relva recebe as lágrimas do orvalho frio. As noites são mais longas quando os olhos não querem que os pensamentos durmam. A existência manifesta o quanto nosso destino está preso ao lugar onde iniciamos nossa partida. Tudo se resume no tempo em que permanecemos neste lugar.
Além da imagem.
Escolha...
Na árvore da vida, cada qual escolhe seu galho.
Só não vale, culpar o cupim por sua escolha errada.
Não plante uma semente, se já tem uma árvore!
cuide da sua árvore, ela precisa de água..
Ou corte-a de uma vez antes de plantar uma semente no coração de outro alguém, e essa semente comece a crescer..
Enquanto houver uma árvore, um rio e uma ponte, haverá contemplação, emoção e interação.
E enquanto houver contemplação, emoção e interação haverá equilíbrio.
Se uma árvore cair e nenhum ser vivo perceber, o som ainda vai existir?
De duas uma, ou o som existe como conceito, porque nós atribuímos essências a elas (Ela em si mesma), mas aí entra no problema de que a coisa só existe pelo conceito, e o conceito pela consciência percipiente.
É como se as coisas existissem como propriedade, mas a propriedade é uma consideração da consciência, a emissão física está lá, mas a essência do que é som não.
Arvoreou
Uma pedra foi lançada ao ar
Pedra grande, magnética
Cresce na medida da angúntia de quem a jogou
Causa de uma dança de amor
Ou foram os desculpidos que roubaram a fecha presa na garganta do autor?!
De que mais vale a resposta certa
Se a pedra caiu, e me esmagou.
No alto da árvore, famílias de araras faziam alvoroço,
macacos saltitavam felizes,
lebres corriam por entre os arbustos,
O sapo Cururu coaxava na beira do rio...
O boto-cor-de-rosa ouvia sobre suas lendas sem dar um pio...
de longe quem espiava era o jacaré-açu...
Na margem do rio a Sucuri se debatia entediada...
a Preguiça levanta os olhos para uma leve espiada...
A capivara se banhava maravilhada...
A onça saia para sua caçada...
Pausa para um breve silêncio, ele está no altar, o Uirapuru a cantar...o canto da despedida
De onde vem o fogo que devasta a alma?
Desta vez não era um jogo, era sério
Não há resposta dentro da pequeneza
A noite cobriu o sol
Que outrora admirava de longe tanta beleza
Agora coberto de luto
Por um vale de ossos secos
Pela floresta que não produzirá mais nenhum fruto...
tenho uma ideia estou espalhando
pintar telhados de branco
todos plantarem arvores
depois reflorestar tudo
aumentando os espaços verdes,
banir lixões e buscar reciclar todo lixo ainda mais banir todos plastico até automotivos.
ter consciência ter ações realizadas.
a beleza tem desejos ocultos...
a verdade queima nossos corações,
apenas se tem mudanças quando é currado
como um bicho que foi morto na queimada.
A casa de madeira no balança das arvores a cadeira de balanço são guiada
A luz se estende na varanda e arrastada para o horizonte agonizando
No estalar da madeira a alma fria solitária se escora na inquietude falsa paz
Rasga o coração sobre o vento fino que caminha na encosta e respaldado nas flores e relva do campo tarde tão tétrica neste vazio desigual
Caminho no desfiladeiro e as pedras assustadas ver meus olhos em sangue lagrimas e fel
A calmaria faz o vendo falar no sopro constante que escorrega da colinas agudas
Morro cada dia sem você nas encostas do mar lambe minha agonia na gastura da luz da lua
Me esmiunço em detritos adentes que retalha meu coração na sede do seu amor ausente
As nuvens rasgadas no céu frestas de luz invade a sala e não toca meu coração
A luz do entardecer toca a grama amarelada e na estridente agonia meu sangue corre no contraste dor
Nas batidas fracas de um coração sofredor
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
As tardes não são mais as mesmas,
as árvores, que um dia
me deram sombra,
desabrigaram até os passarinhos.
Muda de visão, planta ela pequena
Que ela vai virar uma árvore
Quando cê ver vai tá dura tipo mármore
AS ESTAÇÕES DA VIDA
Já perceberam que nossas vidas
São como as árvores a enfrentar estações?
Não podemos fugir delas,
Mesmo que tragam tristeza e solidão.
O vento sopra, derruba as folhas,
Galhos fracos quebram sem som.
Parece ser o fim...
Mas é apenas o início.
O inverno da alma nos envolve,
Mas a primavera há de chegar.
As dores do vento nos moldam,
Para florescer, precisamos esperar.
Deus sacode nossas vidas,
Derruba o que não serve mais.
Parece perda e dor,
Mas renascemos mais fortes, sem medo.
Nossos sonhos congelados,
Sob a neve, se perdem.
Mas no silêncio, renascemos,
Em novas vidas, encontramos luz.
O inverno da alma nos envolve,
Mas a primavera já chegou.
As dores do vento nos moldaram,
E florescemos, enfim, com a promessa.
Eu vejo você;
No silêncio da nossa casa;
No canto dos passarinhos;
No quintal, ao som das árvores sendo sacudidas pelo vento;
Eu te vejo;
De manhã, a noite;
Na nossa casa, sorrindo;
Eu vejo você;
Na música;
Na melodia;
Na poesia;
No ritmo;
Eu sempre te vejo;
Vejo você nos meus pensamentos;
Vejo o quanto de amor existe no seu sorriso;
E no encanto da sua fala quando estamos juntos;
Eu me vejo nos seus olhos;
Eu vejo;
Vejo você no Sol, na Lua e nas Estrelas;
Nos pés descalços sobre a grama verde;
No meu olhar ao acordar de manhã;
Te vejo no cheiro do café;
No som do violão;
Te vejo em tudo;
Te vejo em mim;
Deixa ir...
Desapegar-se
É abrir-se ao novo
Assim como a árvore
Perde suas folhas
Para ressurgir reluzente
Para a nova estação!
A Girafa
Olhando para o horizonte
O tempo passa, muda a estação
Enxerga folha, arvore, bicho e chuva
Nada escapa sua visão
Alcançando tudo e todos
Com olhar sempre gentil
Observa as coisas boas
E até o amor que partiu
Defensora de si mesma
Sem atacar ninguém
Não precisa de presas e garras
Sua força vai muito além
Já não se incomoda mais
A não ser com sua família
Não se incomoda mais
A não ser com sua cria
Indo sempre adiante
Nada pode te deter
A Girafa sabe o que fazer
Nada além de uma fruta
― só uma ―
na árvore
enganando o vento
desacompanhada
no enorme galho
dona de si!
livre
― totalmente livre ―
sem vizinhos
sem riscos?
atrevido,
o pássaro
― solitário e solidário ―
ali fez seu ninho
adeus, solidão!
agora pode ouvir
o lindo canto
dum passarinho!
"Quando um fruto cai da árvore que o gerou e apodrece no solo,
ele se transforma em fertilizante,
nutrindo as raízes da própria árvore que o criou.
Mas ele deixa também suas sementes,
que podem se tornar novas árvores,
dando origem a centenas de novos frutos.
Assim, o ciclo se renova,
provando que até o que parece fim
é apenas o começo de algo maior.
Essa é a essência da ressignificação."
Revelação e Magia
Noite sem luar, apenas estrelas a encantar
Numa floresta de árvores anciães, apenas gélidos sussurros
Vozes ecoam virginais cânticos imemoriais
Tambores cadenciam danças ao encantar da natureza
Roda de fogo traz o elemento que transforma
Toda dor, desatinos e mágoas de outroras
Transmuta a chama do calvário em pétalas amorosas
Renasce as cinzas do olhar que encanta
Clama aos quatros ventos sua força
Que apazigua os ânimos e leva as tempestades
Pensamentos voam em lumiares de canduras
Abrem-se os portais das verdades ocultas
Uma chuva translúcida dá vida a terra seca
O sagrado coração de Gaya pulsa em orbes de compaixão
Magia que habita o âmago do ser, candelabro de emoção
Que revela os véus dos mistérios do sagrado feminino
Por Leovany Octaviano
Em 15/06/2022
Código do texto: T7538480
O som das árvores na floresta ecoa,
A paisagem dos luares cobrindo a lagoa,
Cena sem magia para olhos distraídos,
Pela tecnologia, contaminados e feridos,