Versos sobre a água
III GUERRA MUNDIAL
A causa da III Guerra Mundial, não será pela luta do Petróleo, Ouro, Ruby e muito menos pelo Diamante, sim pela falta de Água.
Dê valor aquela pessoa que está disposto a mudar por você,
Lembre-se, a fanta não se transforma em coca-cola
mais a água se transformou em vinho
pelas graças de Deus.
O quanto falam bem de ti, ô chuva, ó água: doce ou salgada, que navega , balança , cai no telhado , escorre pela rua, em contato com o solo, que evapora ..
-
Vez ou outra vejo como vida, mas sempre o saciar é chamado de sede.
-
Ô chuva ☔ , ó água
Mesmo que eu esteja embaixo de uma tempestade fria à noite,
você será o sol que aquecerá a água da chuva e nunca me
deixará passar frio.
Ninguém jamais decifrará a canção que Deus compôs,
ao criar os acordes de uma cascata,
em doce queda caem as águas,
despencando em suas notas musicais,
indizível som, que podemos ouvir e sentir,
O soar eterno delas podem ser gravados,
mas jamais escritos numa partitura,
eles contem o mistério da vida, em timbres,
que músico algum os conseguirá tão puros
Fogo de sertaneja,
o sol que arde no sertão ecoa no intimo dela!
só a água do bem querer para acalmar a labareda,
arde em brasa rubra feito sol do entardecer no sertão,
arde sem queimar, ferve sem vapor,
mas se encontra uma gota de bem querer,
que escorre feito orvalho na relva,
mantem sempre o calor da chama,
até mesmo quando o sereno entibiar-se e amorna,
se acalma, mas nunca se apaga!
Todo momento se faz eterno
Em tudo o que se move há encanto
E a vida circula afoita sem fatigar
Ela existe em todo grão que se atreve
E cada gota d’água tem o seu mar
Há sabedoria em embalagens de chiclete
E atitude nas sementes que aprendem a voar
Há rumores em grandes desertos
Mesmo que o vento os desfaça e se vá
E se os anos se arrastam ou correm
E a felicidade não os quer contar
É porque todo momento se faz eterno
Dentro do brilho de cada olhar
Toda água que se evapora
despede-se com os olhos marejados d'água
beija a orla do céu
viaja...
vai..
e chora.
Desprendida, desprende-se
e volta...
mata a saudades,
e vai mais uma vez embora.
Peixe fora d’água
Sai de casa e habita quaisquer ruas
De uma cidade que agora é violenta
Observa a juventude sem propósito
Pensa no que dizer, mas nem tenta
Há feridas que tornam-se tatuagens
E há marcas de batom em seu corpo
Contemplando informações inúteis
Faltando muito para chegar ao topo
Conhece a música, a arte e a poesia
Ouve falar de chatice, tédio e rotina
Sabiamente deixa o relógio trabalhar
Uma hora a conversa fiada termina
Só Deus sabe o que irá lhe encantar
Tem uma moreninha metropolitana
Seu futuro ainda não foi descoberto
Sendo as mãos lidas por uma cigana
Ainda persegue a rota de esperança
Alternativamente o moçoilo acredita
Entre inúmeros indivíduos descrentes
Se ele é peixe fora d’água, que resista.
Dia tenso, to cansada
Não concentro, quero nada
Problemas mil, coragem débil
Sou guerreira, não borralheira
Preciso d'água que me afaga
Braça a braça, não me entrego
Tempo a tempo recarrego
Vida nova que aprova
Chua chua só penso em nadar
Sou da água bicho d'água
Não dou trégua desnorteia
Me chamo mulher a sereia
Simples?
Um fio de um raio solar
Simplesmente para iluminar
Um espaço entre o mi e o fá
Não posso encontrar o lá
Uma brisa suave e fria
Isso seria também sua alegria?
Um caminho para seguir
Algo novo para descobrir?
Um carrossel só pode girar?
A água desce e sobe
Pular de um precipício?
A vida não é como a água...
Que desce e sobe.
De longe, bem de longe, de alguma forma ainda te sinto.
Seja pelo vento que vem soprar levemente meus cabelos emaranhados; seja pelo sol que faz arder meus olhos deslumbrados; seja pela água que lava meu corpo empoeirado, seja pela lua que ilumina meu coração dilacerado...
Jogaram um pedaço de papel
Na dança das águas desse mar
A folha sobreviveu
Apenas pra contar
Que as letras escritas dissolveu
Pedaços, sumiram junto ao mar
A imagem sobreviveu
Apenas pra eu cantar
Aquela canção que estava lá.
“Sede de Conhecimento”
Sobre minha contribuição
Em rodas de conversas e reflexões
Acerca do que trago
Para ofertar
Digo-lhes
Ofereço minha dúvida,
Meu não saber,
Ora, pois me constituo em ser faltante.
Eu sou aquela que tem sede
E em tendo sede,
Venho em busca da água.
Onde?
Onde existam pessoas que tendo saciado um pouco de sua sede
Tenham água fresca a oferecer.
E neste sentido
Só poderei beber desta água
Em silêncio!
Se falo, não bebo
Se bebo, me calo!
Jussara Inez Juhem de Castilhos
Em 05/09/2014
De água na boca
com sangue nos olhos,
meu desejo se mostra
bastante audacioso,
mulher maravilhosa,
irei logo ao teu encontro.