Versos sobre a água
Gosto de escrever poesias, fotografar a irmã Natureza, namorar deitada na rede, beber muita água de coco e fazer de tudo... um pouco!
Poetizadora - Helena Bernardes
Helena Mulher Bicho do Mato
ATITUDE.
Se não serve esse lugar
agradeça... mas se mude
não espere água do mar
vir encher o seu açude
porque nada vai mudar
pra quem só vai reclamar
sem tomar uma atitude.
O fluxo do homem
fez dele a margem
Seu pensamento
é a inundação ao corpo
Água a vida
Cansa oh mundo que alcança
o velho do corvo branco
Amanhã faz novo ano
Faz nova praia
AO POLÍTICO!
Não temos água pra banho
um carro pipa a cada mês
a seca aumenta de tamanho
e o nosso povo a mercês
e a metade do nosso ganho
paga o luxo de vocês.
''RECONHECIMENTO.
Água doce do Maranhão, cidade querida e do meu coração, parabéns, pelo seu dia, o dia de tua emancipação.
Oh, cidade de meu andar, tuas ruas são largas e cumpridas no meu olhar.
Dedico esse poema, mesmo que alguém discurse que você seja um dilema, te defenderei, porque foi aí na infância que estudei e morei.
Oh, minha amada Água Doce do Maranhão, terra de gente humilde, honesta e trabalhadora, acredito no seu desenvolvimento e também no crescimento.
Minha, Água doce do maranhão,, que no passado, todos se uniram e lutaram, por um sonho, sonho esse que hoje é realidade, transformar um povoado em uma cidade.
Eu pareço um camaleão
Porém a alma
Tão calma e plena quanto a água
Até gosto de ser um camaleão
Você pode dormir com uma tempestade
Mas pode acordar do lado de um lago
Profundo
Intenso
Vou de madame fina
Com o vocabulário todo certo
Até aquela mina cheia de gírias
Posso ter 1001 versões de mim
Desde que eu não perca minha essência
Não vejo um poq não ser adaptável
O QUE FAZER?
Não posso pagar a luz
a água a conta é tamanha
remédio não tem no SUS
e o pobre sofre e apanha
só come ovo e cuscuz
e o governo atrasa e reduz
a miséria que a gente ganha.
Eu sou água corrente.
Sou fogo que queima ardentemente.
Por dias sou carente, mas te ter me deixa contente.
Quero ter paz!
Não adianta guardar magoa
A vida segue
Como a água que no rio percorre.
Shirlei Miriam de Souza
Como a água esmorece a rocha
O desalento do sonhador, é de quem muito sonha, muito lhe é dado também a contrariedade. Ora como poderia ser se não assim? Seria a morte então único problema do vivo, e motivo para assim repudia - lá. Para os que sonham mais encantamento lhe é dado, mais encanta a vida.
Há também os que amam. O fel amargo dos romancistas em seus amores não correspondidos, o que lhes rasga o peito é saber a pureza dos sentimentos. E ainda há de suportar os bajuladores.
Seja qual for o seu sonho, seu amor, saiba:
Provém do sábio dizer que toda generalização é tola, pela mais simples contradição,
e provém do empírico dizer que “nunca” é tempo demais para qualquer coisa.
Na minha memória fiquei tranquilizado com o barulho da água maravilhado, esta água era vida bem viva, mergulhei encontrei minha história era de uma pessoa cativa e meus suspiros de exílio talvez perdido em alguma ilha.
Me perco em inúmeros livros no caos da vida, no repouso da noite é com os papéis que me desabafo deixo registro do que as mentes silenciosas falam.
CANTE MARIA
Procure a calma na água
De manhã, ao deixar o divã
pelo alvorecer de um novo sonho,
lave os olhos para ver melhor...
Deixe a noite na bacia,
e leia os poema da vida
que lhes acompanha, todos os dias.
Cante Maria, cante...
Cante a canção de ninar
cante um blues sob o quintal azul
veja as asas a voar como nave,
acompanhe os pássaros chilrear.
Antonio Montes
"A musa era de pedra, e o poeta de o rio....
De tanto querer ser pedra, o poeta virou água... depois virou mar..."
meus pés tocarão o chão de ruas dobradas em esquinas, iluminada pelo sol adormecido nas água do mar, iluminado pela luz da noite e pelas lágrimas de um tímido luar.
a vida arrisca a sorte no destino das cartas de Tarot e a rebeldia desafia a morte que se faz na arte um mondo novo de horror, a cada rosa que eu despedaço sinto o cheiro de você, amor.
e no silêncio de meus passos, nas palavras caladas que o coração intui, nas esperas pelo sol em frias madrugadas, vou viver o amor, esse esquisito ardor que da vida flui.
Verão no Claridge
(Victor Bhering Drummond)
Caminhando à beira d’água
Percebi que minha imagem
Era apenas um mero e efêmero reflexo
Preciso sim, olhar mais para dentro de mim
Para viajar rumo à descobertas menos superficiais;
E do lado de fora havia tanto a me fazer bem;
O azul do céu,
O próprio verde da água que não era um espelho, mas um poço de relaxamento
As histórias dos edifícios
E as estórias que meus passos deixarão
Com a alegria do meu samba e o drama do meu tango.
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#samba #victordrummond #drummond #marketingdigital
Um jovem escritor.
Minha vida é como uma imensa praia de muito areal e pouca maré. Preciso de água: as dislexias em semântica, passarinhos a miar nas sentinelas dos caranguejos, sóis a formar plebe em nome da lua. Dispo-me. Não tenho vergonha de me expor. Salve Drummond que compreendeu toda precisão do mundo: pessoas, cafés, livrarias. As notas estrugem como vulcões: música, versos, pelicanos e outras delicadezas tímidas do dia. Há em mim enxaquecas dos byronianos, a vontade de encontrar o que perdi (despretensiosamente), fichas de carrossel. E essa manhã que ainda não raiou... Volta?
INTENSA
Sou terra
Sou água
Sou ar
Quero voar
Sonhar
Nadar
Sentir o cheiro
De terra molhada
De flores e de bebê
Quero ousar
Amar
Buscar
Quero uma canção
Quero ser
A sua última canção.
JUVENTUDE
Um guarda-chuva no tempo... Goteiras
sobre o cume da cumeeira, pingos
d'água sobre os ventos... Enquanto
o pintor faz seu patinado em sua parede...
O menino patina pela chuva das tardes
dos seus dias, patina, escorrega sobre a
lama, uma vez ou outra, cai, cai abraçando
a poça d'água... Tudo é vida! A juventude
tem lá, seus meios de felicidades, e vive
os efeitos de suas saúdes e suas alegrias.
Mãe... Estou adentrando no meu casulo,
quem sabe se um dia eu possa quebrar
os cascos da minha armadura e voltar
a viver aquilo que não vejo, sob a
lamina fria do meu espelho.
Antonio Montes
RESSUSCITO
Alua, caiu n'água...
Caiu n'água, abraçou seu corpo
e refletiu a silueta da sua aventura,
para minha trepida vontade...
E eu... Eu fiquei tenso, ao ver, a lua e a água
envolvendo os tic's tac's da minha felicidade.
Diante do fulgor da sua chama
fiquei sem fala, pasmei...
Rodopiei sob a minha centelha,
e nos relâmpagos do meu tremor...
O meu corpo em tempestade, trovejou,
e o meu sangue ferveu,
enquanto meu eco de voz gogo...
Gaguejou sob os timbres da volúpia
envolvendo ali, você e eu.
Encantado me queimei,
emaranhado nos laços dos meus sonhos...
Vaguei pelos trancos do seu labirinto
foi quando, acordei sob o escuro da minha noite...
Ressuscitando as palavras, do meu pensamento
e a, desenvoltura d'aquele sentimento escrito.
Antonio Montes