Versos Românticos sobre Paixão

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SONETO DE UM AMOR PROIBIDO

Da paixão surgiu o meu eu encantado
Do silêncio, suspiros sem sons ledos
Engasgados como são nossos medos
Onde o inviável está ali aprisionado

Aqui confesso, então, estes segredos
D'alma que vai com o perigo ao lado
Desgovernado sem o tempo marcado
Pávido e, com os sentimentos vedos

Triste o afeto que quer ser enamorado
E se queima em aventurosos folguedos
De ilusão, que não deveria ser desejado

O que é rochedo é o amor proclamado
Tudo passa, é passageiro, só enredos
E este, proibido, é um amor agoniado...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O amor é a paixão metamorfoseada em letra, poesia, e canção... Em um único ato...

© Luciano Spagnol
Poeta do Cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

DA PAIXÃO

Da paixão não tive o encanto
O cochicho ao pé do ouvido
Segredando segredos tanto
Tão precisos e tão devido

Minha vida foi de traço só
De uma solidão rodeada
Não posso dizer pra ter dó
Fiz da ventura uma estrada

E neste galgar por galgar
Nunca fingi, nem falsei
Com emoção ensaiei amar
Se não tive sorte, tentei

Sobeja vida, sem desfecho
De pouca oferecida flor
Porém, de sinuoso trecho
E do vário acaso, um editor

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18/11/2015, 13’13”
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

AS PAIXÕES

As paixões se expiram como um nevoeiro
São como versos que saem do pensamento
Em vapor de aromas dispersos, por inteiro,
De ilusões, tais plumas voejando pelo vento;

São como tintas que caem de um tinteiro
Tal o pó ressequido no cerrado sedento,
Em um toque são absorvidos tão ligeiro
E tão ligeiro vivem em um só momento...

Mas os verdadeiros, os correspondidos
O “sim” que fica, o “Okay!” que alucina,
Estes ao coração nunca serão sofridos,

Abrasam-nos o ouvido, não são temidos:
Ficam no peito, e numa euforia assassina,
É afeto, é agrado, e ao amor são permitidos.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

a fragilidade da paixão

ela é como bolha de sabão
que não se pode dominar

é o vento a soprar
é o verão no coração

vício na respiração
ar

doce remédio a envenenar
cura e turbilhão

substância pro tédio:
emoção, pré amor, assédio...

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Sou…
A flor da pele transpirando emoção
A mão que fuça a doce ilusão
Uma duradoura paixão...
Sou...
A noite que se faz dia
A madrugada de pura revelia
A chegada, a partida, fantasia
Sou o olhar estendido
Sou o coração partido
Sou alma de uno sentido
Sem hora nem lugar...
Sou um eterno amar!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
07’39”, 04/06/2013
cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

PROMESSAS DE PAIXÃO

As promessas de paixão perecem como fumaça
São versos que adoçam e azedam o pensamento
Palavras dispersas da empolgação em uma caça
Uma quimera, que no sonho do poeta, um invento

Perfumes imersos nas lembranças que devassa
A alma, vapor em um sopro ao torvelim do vento
Raios de ilusão que na noite cravejam a vidraça
Dos sonhos, e vivem em um único e só momento

Mas as que passam para o amor, em um feito
Ah! estas ao coração em um clarão alucina
Acalmam e fazem na emoção a sua morada

Acaloram os ouvidos e adentram pelo peito
É saciar a sede em riacho de agua cristalina
Tornando camarada a vida em sua caminhada

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

FINADOS

Perdida é a paixão no finados, ó Deidade!
Dentro do silêncio das lembranças, o choro
Dos que já se foram. Vácuo no peito em coro
E as orações repetindo o lamento, piedade!

Tantas flores pra tantas covas, pesar em goro
Tantos prantos pra tantas dores, familiaridade
Desfiando suspiros, em tal trágica fatuidade
No ocaso de glórias num plangor tão canoro

Devagar é o enterro no aflitivo perdido laço
Onde os olhares, passam, sem dar passo
Murmurando no vazio que o coração brade

Cada qual pega na alça do triste compasso
De conta em conta na magoa num repasso
Deixado as lágrimas e, arrastando saudade

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO PARADOXAL

Como quisesse poeta ser, deixando
O estro romântico, espaço em fora
O amor, ao reconhecer sem demora
A seleta face, abriu o ser venerando

Encontros e desencontros, cortando
Caminhos e trilhas, percorri: e agora
Que nasce a poesia, o poema chora
E chora, a rima passada, recordando

Ó, estranha sensação despropositada
Tão saudosa como se fosse “In Glória”
Invade o poetar sem ter um comando

Assim por larga zanga aqui pousada
Me vejo perdido, triste nesta oratória
Quando poderia êxito estar versando

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de dezembro de 2019 – Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Resumindo

Poesias, inspiradas, quantas
Quantas da alma pra cantar
Grandes as paixões, tantas...
Nossas vidas, grande alçar
Várias estórias, as santas
Ou não - vale é o poetar.
Fados, pequenos contos
Todos tão pouco pra contar
O tempo, reticências e pontos
Ah, estes são para superar
Quando se olha bem no fundo
Segundo, e tem brilho no olhar

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 de dezembro de 2019, 11’05”
Cerrrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO EM CONFISSÃO

És do meu viver, o romantismo belo
Cobiçado desejo, a todo tempo, jura
Que desperta uma doce tal ternura
Onde a emoção e a paixão: - velo!

Amo-te assim, no olhar de candura
Da minh’alma, num desejo singelo
O clangor do querer mais que belo
O agridoce da saudade, a doçura!

Amo o teu viço amante, o teu cheiro
De brisa numa nublada madrugada
Amo-te no teu singular, por inteiro

A voz do âmago, ao ouvir: “te amo!”
Que o destino trouxe a sua chegada
E no coração, amor, assim te chamo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/12/2019, 05’30” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Há tentações que levam ao pecado e transcendem a paixão se convertendo em amor.

Inserida por mileneabreu

⁠As paixões nos cegam!
Os apaixonados enfeitam-se, enchem-se adereços.
E por perceber apenas o outro,
tornam-se tolos por imaginarem que eles irão gostar de nos ver, como tento ser, comoeles queriam, que eu fosse. Entendeu?!

Inserida por dalainilton

Aos homens,
Todos, os que embriagam-se pelas Paixões.
... sem exceção cairão desiludidos,
pois não primam pelo ser maculado, enxerga só o amável e virtuoso.
... são excludentes dos defeitos, aquele algo inerente e particular aos brutos.
Aí! ao perceber a frustração.
... e caem todos desvanecidos, revoltados por ver tal qual aquele que diante do espelho, antes imaginara o belo e formoso,
... agora percebendo seus contrários.

Inserida por dalainilton

⁠Não se deve fugir das prisões debilitantes do corpo, mas acautelar-se onde as paixões, ilusões das posses como dinheiro, lugares, ofertas mirabulosas, grades mentais de aspecto fáceis.
Quando se tem em mente o tudo, passamos de fato a entender que somos parte do todo e como sendo não temos nada, porque o nada, é o tudo.
E que tudo está na mente de deus, Compreendeu?

Inserida por dalainilton

Perae! não corra atrás de nada.
...nem de amores, paixões muito menos, ou esse tudo que tanto falam.
Nada de pressa pra qualquer que seja os fins!
Esqueça a pressa de querer oque tem, mais que não temos.
Chega de se jogar as futilidades, paremos de achar que queremos algo.
Tudo tolice, sabe porque? Porque nesse tal de final o qual malograremos tooodos só oque importará de verdade é tão somente a Paz que nos deixamos envolver e agraciar.

Inserida por dalainilton

Não deixa que as paixões te iludam. Todas passam porém,
você fica mais iludido...

Inserida por dalainilton

Sempre se viveu do achismo.
A dúvida, sequelas, convivência, amores, sorte e azar e paixões.
Esse modo particular de pressupor o outro cai numa espécie de engodo por se tratar do que esse "eu"⁠ suposto imagina.
E, nunca sairemos desse paradoxo, por sermos humanos iludidos.
Mas não precisa acreditar em mim, sou também uma miragem!

Inserida por dalainilton

⁠Um Grito

Abdico-me de efêmeras paixões
Nesta vida belamente moderna!
De sorte, escrevo grandes emoções,
Aceitando a Morte, Naturalmente Eterna!

Sussurro poemas às minhas amantes
Aflorando em pequenas linhas minhas dores,
Dando aos meus mais majestosos amores,
Delírios em prantos serenos ofegantes!

Às minhas intensas e eternas paixões,
ainda que eu viva, peço que me sobreviva
numa estrofe, uma grito de Eternidade!

Aos meus intensos e eternos amores,
Antes que eu morra, peço que me socorra
em um só verso, um Grito de Liberdade!

Jeazi Pinheiro Souza

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Nova Paixão - Novo Amor!

Quando te beijei, amor, era primavera!!
O Sol poente desaparecia no horizonte,
E a lua cheia anunciava em plena fonte,
Um novo romance, de uma nova era…

Ah, o luar anunciava também outra quimera!!
O vento dissipando as nuvens de emoção,
Mostrou as luzes das estrelas, na paixão
Que desencantou uma linda Cinderela!!

O teu olhar reluziu todas as flores
Que eu já vi no meu mundo de cores,
E o teu cheiro, amor, era tom de jasmim…

Foi o nosso primeiro encontro, num jardim:
Um início de noite iluminada de cheia lua!!
Uma aquarela que uniu a minha boca à tua!!!

Jeazi Pinheiro — Mensageiros

Inserida por JeaziPinheiro