Nascemos para amar. O amor é o princípio da existência e o seu único fim.
O amor é filho da compreensão; o amor é tanto mais veemente, quanto mais a compreensão é exata.
Nada é tão bom como o amor, nem tão verdadeiro como o sofrimento.
É pelo nosso amor-próprio que o amor nos seduz. Como resistir a um sentimento que embeleza o que temos, que nos restitui o que perdemos e nos dá o que não temos!
O vocabulário do amor é restrito e repetitivo, porque a sua melhor expressão é o silêncio. Mas é deste silêncio que nasce todo o vocabulário do mundo.
O amor e a literatura coincidem na procura apaixonada, quase sempre desesperada, da comunicação.
No amor alternam a alegria e a dor.
Falta-nos o amor-próprio suficiente para nos não importarmos com o desprezo dos outros.
Tudo é incerto neste mundo hediondo, mas não o amor de uma mãe.
O amor, para durar, tem de ser também confiança, também estima. Isto é, deve adquirir algumas das propriedades da amizade.
O ódio provoca dissensão, mas o amor cobre todos os pecados.
Se não sabes o que presentear a teus seres mais queridos no Natal, presenteie-lhes teu amor.
Não podendo suportar o amor, a Igreja quis ao menos desinfectá-lo, e então fez o casamento.
Gosto desta ideia: que o amor é uma forma de conversação em que as palavras agem em vez de serem faladas.
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O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida.
O amor, para ser belo, não precisa de ser eterno.
O único transformador, o único alquimista que muda tudo em ouro, é o amor. O único antídoto contra a morte, a idade, a vida vulgar, é o amor.
O amor é filho da ilusão e pai da desilusão.
Um único instante de amor reabre o éden fechado.
Não há ninguém que não se envergonhe de ter amado outro, quando o amor já acabou entre eles.
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