Versos Românticos
" Vivo, mudo, aceito, grito
perdoo, acuso. dou risada
levo de boa, penso alto
mas esquecer que seria bom
corro, paro, olho
o carro destrói a praça
menino acha graça
ajudo, instantes, apenas
um mundo calado
um prisma absurdo
sendo assim, quem é melhor
se todos gritam na escuridão
" Jamais me permitiria ser na vida de alguém,
apenas uma decisão,
o jogo do desejo
a permissão
a ínfima vontade,
sem fogo, ou paixão
amores pequenos,
que Deus me perdoe
prefiro a solidão...
Talvez, não me baste...
Apenas acordar, abrir as cortinas e olhar o céu claro e límpido, olhar o movimento das árvores em uma sintonia perfeita com as aves, tal como uma orquestra sinfônica...
Talvez, não me baste...
Apenas, ter a gratidão de respirar a cada minuto, de ter todas as sensações em meu corpo...
Eu sou e preciso... Sou paixão, sou visceral, sou corpo e alma, tomado pelo amor... Sou a mistura de todos os eventos da mãe natureza, sou como as ondas que quebram em um cais sem porto, sou como a formação das vastas nuvens, sou como um trovão à clarear uma noite inóspita...
Sou e sempre amor serei. Me sinto vivo, me sinto amor, me sinto ardente.
desígnio
sei que me amas
e eu deveria estar contento
mas eu queria mesmo
que fosse um furacão
e não apenas vento.
Quando eu te conheci, a princípio te odiei, odiei o seu cabelo, suas roupas, sua risada que parecia forçada, e aquela maneira incrível que sempre teve de chamar atenção de todos. Eu te julguei e não perdia a chance de te irritar, mas no fim quem saía mal era eu, você sempre tinha a resposta pra tudo, e nada que eu dizia te abalava, e o meu ódio só aumentava, e eu juro que tentei até coisas que nunca pensei que fosse capaz de fazer, só para te deixar mal, porém, você foi paciente mesmo eu demostrando meu pior lado, aos poucos fui entendendo que você não era nada daquilo que eu pensei, foi difícil admitir pra mim mesmo que o monstro era eu, e não você, a quem fazia questão de odiar, e que hoje é tudo que preciso, e necessito na minha vida.
— Vania Grah
Quando realmente amamos alguém a nossa rotina muda.
Muda os planos, muda a rota habitual; a gente sai mais cedo, encaixa os horários, dorme mais tarde que o normal. A pessoa que nos quiser como companhia de vida será DISPONÍVEL para nós.
Tudo se dá um jeito na vida.
Aplaca
Venha sem pressa
O tempo que me resta
Enquanto findo em falta dela,
Mesmo que de perto eu padeço
Tão distante deste amor...
Quem sabe eu me veja
Por espelho ou de outo jeito,
Até que a vida toque em mim
Com o doce gosto dos teus beijos...
São rosas plácidas ao vento
Que me trazem de momento
Um coração em seu tormento,
Com ela, vivo só em pensamentos.
O meu grito em mim contido
Não aplaca a minha dor...
Te revela num olhar
O que eu não cesso de clamar,
Por toda vida que tivermos
É você que eu ei amar...
Edney Valentim Araújo
1994...
Você nunca saberá o que virá amanhã,
Então apenas seja, queira, lute, faça tudo hoje,
E se o amanhã chegar faça tudo de novo, até que o dia do fim da vida finalmente chegue!
PsGomes
“Meu maior erro foi ter esperado de você algo que eu deveria ter feito”.~
Se desapaixonar não é pra todos.
@meudiariodeoutono
Queimamos a vela dos dois lados, sem medo do fim, vivendo cada instante com intensidade. Somos fogo e faísca, consumidos pelo desejo de viver o agora. Em teus olhos, vejo o reflexo do meu próprio ímpeto, como se nossas almas soubessem que o tempo é breve, mas o amor, eterno.
Deixemos que o mundo arda ao nosso redor, enquanto somos chama, enquanto queimamos de paixão, sem reservas. Porque, se o fim há de chegar, que ele nos encontre exaustos de tanto amar, plenos de tanto viver.
O Refúgio
Após intermináveis dias de tormento e angústia, onde os medos se enraízam e os traumas se entrelaçam como espinhos na alma, o que mais ansiamos é o aconchego inigualável que só aquela pessoa, com sua essência única, pode nos brindar.
"Eu estou morto.
Eu não sei quem me matou.
Também, há muito, que nem sei quem sou.
Então, não sei quem morreu, ou quem me matou.
Mas sei que estou morto e que morto, estou.
Ser ou não ser, ser quem não ama, ou ser quem odiou?
Ser quem ela deseja, ou ser quem sou?
Nessas idas e vindas, não sei se fico; não sei se vou.
Não sei se é ódio, não sei se é amor.
Coração empedrado, desprezo, rancor.
Amaldiçoo-a pela madrugada, acordei respirando n'outro dia, que azar, senhor.
Meu corpo vive, mas minh'alma, há muito que jaz, e não sei quem a matou.
O que sei? Mesmo respirando, sorrindo, coração batendo, divertindo; morto estou..."
"Sempre que vou encontrá-la é um misto de alegria e sofrimento.
Alegria por vislumbrar o que mais amo; sofrimento pelo simples vislumbre, não poder ter o que sonho, há tanto tempo.
Perdi minh'alma, nessa de dar tempo ao tempo.
O tempo não ajuda, o cheiro dela ainda me entorpe a mente, covarde é o vento.
Amo-a, sim; não houve quem a amasse mais, durante todo esse tempo.
Tempo, tempo, tempo; é sempre ele, o inexorável tempo.
E eu, escravo dele e escravo do que sinto por ela, pela eternidade aqui estarei, jogando palavras ao vento.
Peço perdão novamente ao Pai, pois não sobrou amor nem mesmo pro Criador, desse universo imenso.
Mas eu tentei, ainda tento.
Só Ele sabe, que é no sorriso daquela mulher, que reside da minha existência, o alento.
E que ele me ajude, sempre que com ela encontrar-me, pois só ele pra entender a minha alegria, só ele pra amenizar meu sofrimento..."
"Já não existimos, como namorados.
O nosso 12 de Junho, que era inundado de alegria, pelas lágrimas de tristeza, fora levado.
É triste, saber que o doce da minha existência, deixara-me apenas, da solidão, o amargo.
Me deixou apenas as lembranças, do doce do beijo, do aveludar da pele e do negror do cabelo, sobre mim, espalhado.
De peito acelerado.
Coração despedaçado .
Olhos marejados.
Só mais um solitário.
Revoltado.
Com a felicidade alheia, extremamente incomodado.
Torcendo, para que todo casal, dê errado.
Talvez, perder-lhe, tenha sido castigo, dos meus incontáveis pecados.
Exagero divino, punição demasiada, pra quem amou e não foi amado.
12 de Junho, é quando sou mais torturado.
Porque, pro desalento de minh'alma, já não existimos, como namorados..."
"Eu te amo tanto, mas vc sempre me pede pra parar.
Já não suporto, em meus olhos, ao lhe ver, o lacrimejar.
Fique tranquila, algum dia, D*, eu hei de deixar.
Quando toda água do mar secar.
Quando o Sol se apagar.
É certo, eu deixarei de lhe amar.
Mas, até lá.
Eu hei de lhe amar.
Te venerar.
Como Deus, lhe adorar.
E a todo custo, tentar.
Lhe conquistar.
Contigo, casar.
E se não der, tudo bem.
Eu esperarei, o Sol se apagar e toda água do mar, secar.
E somente nesse dia, eu deixarei de lhe amar..."
"O mais sortudo dos homens, é aquele, o qual, tu chamas de namorado.
Motivo dos seus sorrisos, dono do seu corpo e servo dos lábios.
Cada lágrima, cada gota de suor, por ele, derramado.
Pai dos seus filhos, dono do seu futuro e mestre do seu passado.
Eu deveria ter lhe amado.
Lhe dominado.
Escrever-nos uma história, pique Jorge Amado.
Acho, que nunca fui amado.
Iludido, desiludido, de certo, decepcionado.
Ele lhe ofereceu uma eternidade de felicidade, eu, pelo contrário.
Fiz de ti, apenas mais uma, do Famigerado.
É triste, ver você se ir, do meu relicário.
Minha joia rara, meu tesouro escondido, pra sempre, guardado.
Mas tudo bem, estou demasiado acostumado.
Ao vê-la ir, da minha existência e deixar-me o peito, despedaçado.
Azar o meu e sorte daquele, o qual, tu chamas, namorado..."
"Eu queria, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar.
Pra quando as mazelas da vida, abatesse sobre mim, uma leve onda, do meu eu, pudesse te levar.
Queria que as marés, levassem as lembranças de nós dois, levassem o meu amar.
Parece, que estou no fundo desse oceano de indiferença, pois, me falta o ar.
Não posso respirar.
Se fora do meu eu, meu amor, e deixara-me, apenas, o meu amar.
Dor imensurável, creio que nem mesmo, o próprio Deus, possa me curar.
É a famosa dor de amor, dor de amar.
Mas tudo bem, sei que buscará.
Buscará pelos rincões, buscará nos beijos, nos abraços, mas é certo; não me encontrará.
Infelizmente, o que vivemos, vive em meu coração e me tortura, cada batida, cada pulsar.
E que Deus perdoe meu desejo, o meu sonhar.
Mas eu queria, amor meu, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar..."
"Me afasto, mas espero te ver ao longe, de novo.
Mais um sorriso tímido, um aperto de mão, um olhar bobo.
Imploro Cristo, preencha logo, meu coração, com algo novo.
Já que sobre os céus, em seus complexos planos, não nos planejou, um com o outro.
Não me disseram, que o amor, vem acompanhando com devaneios tolos.
Tristeza e desgosto.
Ela é como santa, eu, apenas um tolo.
Pecador, escravo do pecado, servo do próprio diabo, um louco.
Mas, vislumbrá-la, é o mais próximo que chegarei da salvação, o mais próximo que chegarei do paraíso; estou morto.
Vivo por vê-la; e por não tê-la, morto.
Quero salvá-la, por isso, me afasto, de bom grado, com gosto.
Mas espero, amor meu, te ver ao longe, de novo..."
"Às vezes, me pego de olhos fechados, em qualquer lugar, te imaginando.
Antes, eu o fazia para lembrar-lhe; hoje, o faço, para segurar o pranto.
Evitar que a lágrima role por minha face e regue o ódio, que traz o abandono.
Não me restara nada, eu sabia, não deveria ter me dado tanto.
Erro meu, por ter feito de ti, da minha vida, acanto.
'Ela me ama.': Dizia eu, tolo por demais, ledo engano.
Ainda sinto seu cheiro no vento, vejo seu rosto em cada face e ouço sua voz, em todo canto.
Até mesmo, em dos pássaros, o canto.
Talvez, o meu erro, tenha sido ser, demasiado franco.
Toda vez, que eu fazia você entender, que a minha existência residia em seu beijo, eu já previa o meu pranto.
Rogo pra esquecer-lhe, mas, me pego sempre, de olhos fechados, em qualquer lugar, te imaginando.
Tentando, em vão, segurar o pranto..."