Versos Românticos

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A paixão torna-se uma força quando encontra saída no trabalho dos nossos braços, na perícia da nossa mão ou na atividade criadora do nosso espírito.

Nada de grande se realizou no mundo sem paixão.

A paixão é uma febre de espírito que nos enfraquece sempre.

Quando a paixão nos domina esquecemos o dever.

A paixão da leitura é a mais inocente, aprazível e a menos dispendiosa.

São a paixão e a fantasia que nos deixam eloquentes.

É o orgulho que leva a dizer não, e a fraqueza sim. A modéstia pode dizer ambas as coisas sem paixão.

Sem paixão, o homem é mera força e possibilidade latentes, como a rocha que espera o choque do ferro antes que ela possa mostrar sua faísca.

Há pessoas tão cheias de si, que quando estão apaixonadas, acham maneira de se ocupar da sua paixão sem fazerem caso da pessoa a quem amam.

A paixão cheia de inocência é quase tão frágil como qualquer outra.

É preciso um trabalho duro e uma grande vontade para transformar a paixão numa virtude.

A paixão pela destruição é uma paixão criativa.

O carácter, quer dizer, a paixão de sermos nós próprios, por qualquer preço.

Toda a paixão tem o seu caminho de calvário.

De amor eu não morro
De paixão eu não sofro
Quem quiser me amar
Tem que fazer gostoso!

a tua paixão
me molha feito calor
do sol de verão

Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos. Um filme mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu acaso, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.

Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor.

William Shakespeare

Nota: Trecho adaptado da peça "Noite de Reis", de William Shakespeare.

As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar.

A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande.

Roger Bussy-Rabutin
Histoire amoureuse des Gaules. Paris: Garnier, 1868