Versos Românticos

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Em amor, possuir é nada; desejar é tudo.

Todos nós, em algum momento, já dissemos entre lágrimas: “estou sofrendo por um amor que não vale a pena”. Sofremos porque achamos que damos mais do que recebemos.

O amor é a força mais poderosa que existe. O amor é a fruta de todas as estações.

E as paixões que Pascal condenava, em primeiro lugar o amor-próprio, não são no homem simples aberrações porque o movem a agir, visto que o homem é feito para a ação.

Se você manda um pensamento de amor ou ódio a alguém, este irá até a pessoa e lhe estimulará um pensamento semelhante, depois voltará a você com força redobrada.

Em matéria de amor, tudo o que é demais ainda é pouco.

Sou cheio de muito amor e é isso o que certamente me dá uma grandeza.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A vida sem amor não tem razão.

O blando é muito mais forte que o duro. A água é mais forte que a roca, o amor é mais forte que a violência.

Ela tem medo da Noite medo de que nunca acabe, Ela costuma fazer amor em pé de dia.

O Amor faz cair por terra todas as maldições.

Feche os olhos. Respire fundo. Imagine o que você quer, que vá além do seu amor idealizado. E agora faça um desejo.

A mulher foi feita para amar, para sofrer pelo seu amor e prá ser só perdão.

Porque amor é justamente isso, é ficar inseguro, é ter aquele medo de perder a pessoa todo dia, é ter medo de se perder todo dia. É você se ver mergulhado, enredado, em algo que você não tem mais controle.

É horrivelmente insípido, meu amor.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Um amor-susto. Um amor raio-trovão, fazendo barulho. Me bagunça. E chove em mim, todos os dias.

"Apesar de nos sentirmos incapazes de mudar o que está errado na gente e no mundo, o Amor ainda é mais forte, e nos ajudará a crescer."

Vê, meu amor, vê como por medo já estou organizando, vê como ainda não consigo mexer nesses elementos primários do laboratório sem logo querer organizar a esperança. É que por enquanto a metamorfose de mim em mim mesma não faz nenhum sentido. É uma metamorfose em que perco tudo o que eu tinha, e o que eu tinha era eu – só tenho o que sou. E agora o que sou? Sou: estar de pé diante de um susto. Sou: o que vi. Não entendo e tenho medo de entender, o material do mundo me assusta, com os seus planetas e baratas. Eu, que antes vivera de palavras de caridade ou orgulho ou de qualquer coisa. Mas que abismo entre a palavra e o que ela tentava, que abismo entre a palavra amor e o amor que não tem sequer sentido humano – porque – porque amor é a matéria viva. Amor é a matéria viva?

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

dar não é fazer amor

O ser busca o outro ser, e ao conhecê-lo acha a razão de ser, já dividido. São dois em um: amor, sublime selo que à vida imprime cor, graça e sentido.