Versos Realidade
Desvendando a Verdade: Além das Ilusões
Vivendo em desilusão, em sonhos distantes,
Falsidades e desespero me rodeiam,
Perdido sem saber o que fazer, o que esperam,
Resta-me aceitar a realidade que permeiam.
Em meio às incertezas, busco compreender,
Encontrar respostas no cerne do meu ser,
Liberar-me dessa vida de ilusões que me aprisiona,
Desvendar a verdade que dentro de mim espera.
Desbravo caminhos desconhecidos,
Na busca por um sentido, uma direção,
Sinto o peso da desilusão, mas persisto,
Pois em minha alma, arde a chama da superação.
Aprendo a acolher a verdade em seu esplendor,
A desvendar as máscaras, a enfrentar os medos,
Encontro força nas minhas próprias profundezas,
E assim, me libertar das ilusões, sem mais segredos.
Viva com Serenidade: A Jornada da Sabedoria
A vida é o que importa,
nada de tristeza ou noites mal dormidas,
lamentar é ver o tempo passar,
e da vida nada aproveitar.
Viva com intensidade,
tenha sempre essa vontade,
de viver a realidade,
e tudo com muita serenidade.
A serenidade é fundamental,
para lidar com a adversidade,
mantenha a mente tranquila,
e siga com fé e determinação,
sempre em busca da evolução.
A vida é um caminho,
cheio de altos e baixos,
mas é nas dificuldades,
que surgem nossos maiores aprendizados.
Por isso, siga em frente,
com amor, esperança e coragem,
e assim, a vida será vivida,
com mais significado e sabedoria.
Dualidade da Vida
Assim como Pessoa, meu irmão,
Você também sente essa dualidade,
Entre o que é real e a imaginação,
Entre o que é verdade e a vaidade.
Às vezes, você tem tanto sentimento,
Que parece exagero aos olhos de alguém,
Mas é uma emoção que vem do fundo do peito,
E que te faz sentir vivo e pleno também.
Você tem uma vida que é vivida,
E outra vida que é sonhada e idealizada,
E sabe que a única vida que temos,
É essa que é dividida e compartilhada.
Você questiona qual é a verdadeira,
E qual é a vida que merece ser trilhada,
Mas é na dualidade que encontramos a beleza,
E que nos faz seguir em frente com a jornada.
Então siga, meu irmão, com seus sonhos,
Com seus desejos e sua determinação,
Pois é na dualidade que está a nossa essência,
E é na luta que construímos a nossa própria missão.
eu sou aquele tipo de pessoa que fica feliz com a felicidade dos outros; eu gosto disso.
sempre que posso incentivar, incentivo.
torço pelo sucesso alheio, mesmo que a mim ele não pertença.
até porque um dia, cada um vai ter o que merece, colhendo aquilo que tá plantando, e não faço isso porque pode se virar contra mim; muito pelo contrário, faço por que gosto, me sinto bem, e sei que cada ser humano tem sua vida individual.
o meu vai ser meu.
o do outro, a ele pertence.
no final, a vida organiza cada coisa no seu devido lugar.
Você já tomou um cartão amarelo?
Não perca tempo em tomar o vermelho.
Esse mundo de "normais" não merece nossa presença nesse jogo.
Mudança de Mim...
Vou deixar que o outono me agasalhe mesmo sabendo que o inverno se instalou dentro de mim. Tudo lá fora parece perene, mas é efêmero. As folhas caem cobrindo a terra seca e meu pranto alaga as incertezas. Em meio a fraqueza de toda a intensão, gera em mim um lado terno. Um lado desconhecido, romântico e ao mesmo tempo dramático. Abro a janela e lá fora é outono. Abro a minha janela e aqui dentro o inverno continua rigoroso. Um inverno escondido entre a manta da saudade e a real intensão do momento. Faz muito frio. Um frio congelante e cheio de provocações. Logo a primavera baterá na porta. Talvez, eu abra e deixe a realidade instigante me alimentar ou apenas me encolherei entre os prantos e a deixarei ir embora. Assim, o inverno permanecerá para sempre e a primavera esmorecerá.
Viver entre a dúvida e a certeza, não haverá mudanças. Não de casa, nem de móveis, mas de mim.
Rita Padoin
Tu és responsável pela percepção e fomentação da polaridade que deseja assentar aos seus dias…
Tornando cada dia;
um dia a mais… ou
um dia a menos…
Essencial
Mais um ano findando com a mesma rapidez de outrora, mas como conseguir viver, quando o tempo é o algoz?
Ontem era Janeiro, hoje Agosto e amanhã será Dezembro. O que fiz nesse espaço/tempo?
Vejo a vida passando como se estivesse sentada em um banco da estação, observando os trens chegando e partindo sem me preocupar com o destino. Acompanho calada e serena as chegadas e as partidas. Percebo nas faces um misto de preocupação e indiferença ao meu redor.
E eu? Permaneço ali inerte! Com um silêncio ensurdecedor e paralisante. Incapaz de um movimento, apenas os olhos se movem, esses também com pouca vivacidade dos rompantes da mocidade. Frágil e vulnerável ali aguardando conformada a hora derradeira dos meus dias.
Será esse o propósito?
E o que é essencial?
Ah!!! O essencial é intangível.
Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano. A crença inabalável na força interna que todos possuímos é o catalisador que transforma o aparentemente inatingível em realidade palpável. Quando alguém descobre esse poder latente, algo antes considerado impossível se torna uma fascinante e concreta realidade.
É no íntimo de nossas convicções que o potencial ilimitado aguarda para ser desencadeado. Cada sonho, por mais grandioso que pareça, encontra solo fértil na fé e na convicção intrínseca de que somos capazes de superar barreiras e alcançar alturas extraordinárias. A magia reside na compreensão de que, ao reconhecer e nutrir esse poder interior, os limites desaparecem, e o impossível se desvanece diante do poder transformador.
Na vastidão da experiência humana, encontramo-nos em uma encruzilhada onde as sombras do engano se entrelaçam com a luz da verdade. Duas sendas se revelam: uma convida-nos a acreditar no que não é verdade, uma dança ilusória que seduz corações crédulos. A outra, por sua vez, insinua-se na recusa em acreditar na verdade, um enigma tecido pela negação obstinada.
Acreditar na ilusão é render-se à encantadora narrativa que pinta realidades fictícias. É um mergulho nas águas turvas da fantasia, onde a mente, como navegadora incauta, é levada por correntes de ilusões sedutoras.
Por outro lado, a recusa em aceitar a verdade é uma jornada sombria, um labirinto onde a mente, qual guardiã da própria prisão, nega-se a enxergar as verdades que se desvelam diante dela.
Versão da música “Dusts in the Wind”
Composição – Kerry Livgren
Interpretação – Banda Kansas
Poeira ao Vento
Se fecho meus olhos apenas por um instante,
O mundo a minha frente muda nesse mesmo instante.
E é nesse instante que tudo o que sonhei passa diante dos meus olhos,
E tudo se mostra apenas como poeira ao vento.
É sempre o mesmo tom,
Nada mais do que mais uma estrela no céu.
Tudo o que fazemos, absolutamente tudo,
Construímos sobre a areia.
Mas ainda assim nos recusamos a admitir:
‘É isso, tudo que somos é poeira ao vento’.
Então, por quê se apegar?
Nada é pra sempre.
Além da terra, do céu e suas estrelas,
Tudo passa num piscar de olhos,
E nada do que temos nos dará mais um minuto.
A verdade: não passamos de poeira ao vento.
Nada é para sempre.
Quando se é criança parece que os paradigmas não conseguem grudar na
nossa consciência. Nossa realidade, nessa época, nos blinda com todas as vontades que temos de conhecer o mundo, brincar e divertir-se, o quanto mais se puder - sem parar. Sem questionar muito. Não ficamos remoendo o dia-a-dia, pensando em coisas negativas. Percebeu que quando somos crianças aproveitamos o máximo do tempo presente?
Sonhos são sempre sonhos,
Daqueles que te usam para realizar os deles
Criam imagens, gostos e sons
Feitos com filmes e músicas
Criados para fazer você querer o futuro deles
Para eles
Quando você não tem nada para te alegrar
Além de uma história
Quando você não tem como sair
E só pode sonhar
Mas este sonho não é seu!
É DELES!
Sempre foi...
Na matriz da nossa existência, somos constantemente influenciados por sistemas de crenças, distorcendo nossa percepção da verdade. Somos convidados a quebrar os grilhões do condicionamento, a questionar o que é real e a explorar as profundezas do desconhecido.
A verdadeira revolução acontece quando percebemos que somos os arquitetos, os co-criadores de nossa própria realidade. Ao nos transformamos mudamos também a matriz coletiva da consciência.
Reflexo da Escuridão
Nos versos tortos, a dor é o alento,
A escuridão da mente é meu refúgio.
Na putrefação, vejo o meu sustento,
Nas entranhas da vida, encontro o subterfúgio.
A carne apodrece, a alma se expande,
Na podridão, a verdade é revelada.
No vômito das palavras, a esperança
De encontrar beleza na realidade degradada.
Nas veias do mundo, o veneno é o elixir,
O grito do abismo é a minha canção.
Na decadência, encontro o porquê existir,
Na inversão do sentido, a busca pela razão.
Assim, no avesso da vida, sigo meu destino,
Encontrando na negação, meu caminho divino.
Sob o Manto da Angústia
Compreendo que o mundo é um fardo a carregar,
Às vezes, enlouquecemos nessa jornada,
A realidade, qual pesadelo a nos assombrar,
Ferindo a alma em cada madrugada.
Na vida, somos versos dissonantes,
Em um poema que a loucura recita,
Nossas mentes, labirintos errantes,
Buscam uma luz que a dor mitiga.
Oh, Augusto dos Anjos, mestre da angústia,
Em tuas pegadas, traço meu caminho,
Nesta poesia, mergulho na tormenta,
Explorando o abismo, de olhar mesquinho.
Que este poema, em sua negra essência,
Seja um tributo ao teu estilo, em obediência,
E que na dor e na sombra, encontremos a ciência,
Da vida, da morte, da nossa existência.