Versos que Falam Quem Eu sou
VERBO SER
Eu sou ou vou ser?
Questão. Qual conjugação?
É ter, crescer, florecer?
Então, onde o sim e o não?
Se para ser, tem de ter!
Dói? Corrói? É bom? É triste?
Faz parte de escolher.
Ser, ter, crescer, na vida existe...
Não se pode esquecer.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
19 de março de 2018
Cerrado goiano
Eu sou
um mar de angústias.
Numa noite sombria.
Aguardando o nascer do dia.
Brilhar um novo sol.
__Sophia Vargas ♥
03/01/2010
O amor perdido
Eu sou o amor perdido
que eu nunca serei encontrado
Eu me perdi em seus lábios
Eu me escondi no seu cabelo
Mergulhei nas profundezas dos oceanos
Eu voei pelo seu mais alto
Eu me escondi nas profundezas das florestas
e ninguém nunca me encontrou
Até hoje,
Que você me encontrou,
no maior dos esconderijos,
em seu coração
Eu sou um colapso.
Sou um colapso de amor, que facilmente vira um colapso de dor.
Eu sou um colapso
Sou um colapso que explode em felicidade, que não dura muito tempo para ter colapsos maiores de tristeza.
Eu sou um colapso.
Sou um colapso de bipolaridade, que você nunca entendera.
Sou um colapso de insegurança que você jamais se acostumara.
Sou um colapso de drama que você jamais respeitará.
Sou um colapso cheio de medos, então não se aproxime, me deixe ter colapsos de solidão no meu quarto escuro.
Humanos fizeram eu me tornar um colapso de ódio.
Mas os mesmos humanos me ensinaram oque é ser um colapso.
Um colapso não tem momentos equilibrados, tudo é intenso, tudo é extremo, tudo eu sinto, tudo é motivo para um colapso de lágrimas.
Então agora você sabe quem eu sou. Apenas um colapso.
Dattebayo
Eu sou a favor do vento que me eleva a alma,levando as angústias,trazendo a calma.
Eu sou a favor da vida que acorda os sorrisos em mim,mesmo os que alguns tentaram apagar.
Eu sou a favor dos dias calmos,dos corações felizes que fazem o bem sem exigir merecimento.
Eu sou favor da minha teimosia que apesar das lutas,insiste em ser feliz e exalar o perfume da alegria!
Eu sou de Aries ela é escorpião. Eu amo filme romântico e ela prefere ação.
Eu tenho dezessete e ela já com seus dezoito. Eu amo ler e ela nem tanto.
Eu quero fazer tatuagem ela prefere melhor não. Eu sou um escritor e ela é minha inspiração.
Ela tem carro e eu ando a pé. Tanto eu quanto ela temos muita fé.
Eu não uso óculos ela usa um colorido. Se eu vou desistir dela? Eu duvido.
Eu desejo ter um casal ela prefere dois meninos. Eu a amo e ela diz que somos apenas amigos.
Eu sou o primogênito bastardo das madrugadas frias,
Uma companhia calorosa da insônia,
Um amigo íntimo da criatividade,
O marido da inspiração,
Em breves versos.
Ela orquestra
Eu?
Ah, eu sou pequena flauta
Acompanho o violino de manso
Ela rege
Ela reage
Ela sente
Ela furacão
Eu imito-a e tento aprender
Um dia equiparada estarei a ela
Mas apenas quando eu crescer
O dia, dela precisa furtar
Luz, brilho, a beleza sobrenatural do amar
Para clarear
Eu vagalume
Pirilampo
Pequeno a voar
Ela rainha
Eu princesa
Eu intenção
Ela execução com destreza
Eu confusão
Ela ordeira
Eu eu
Ela minha mãe
Meu bem... vc pode ate vir com seu lepo lepo...
eu sou bem mais o estralo do meu chicote...
tapinhas de amor nao me causam medo..
sadomazoquistas como eu gostam disso...
barulhos , gemidos e brinquedos..
fantasias perigosas... sussurros descuidados..
prazeres proibidos..
e que fazem a minha cabeca...
Eu sou a poesia...
Sinônimo que tira o teu sono
na efêmera madrugada
te levando ao êxtase
do mais intenso prazer.
E hoje eu me permito sorrir...
hoje eu sou mais eu...
ninguém vai me arrancar lágrimas...
nunca mais vão me fazer sofrer...
porque aprendi a gostar mais de mim...
antes de gostar de vc...
A voz da Tília
Diz-me a tília a cantar: “Eu sou sincera,
Eu sou isto que vês: o sonho, a graça;
Deu ao meu corpo, o vento, quando passa,
Este ar escutultural de bayadera…
E de manhã o sol é uma cratera,
Uma serpente de oiro que me enlaça…
Trago nas mãos as mãos da Primavera…
E é para mim que em noites de desgraça
Toca o vento Mozart, triste e solene,
E à minha alma vibrante, posta a nu,
Diz a chuva sonetos de Verlaine…”
E, ao ver-me triste, a tília murmurou;
“Já fui um dia poeta como tu…
Ainda hás-de ser tília como eu sou…”
Eu sou eu... e minhas contradições.
E o que sou é isso: um ser imaginado que luta para ser espelho do ser existido. Ou o contrário, sei lá.
Eu sou, sim, de certa forma, o que digo, e sou muito mais também...
Às vezes, sou menos.
Sou o que digo, sou o que faço e sou, em parte, aquilo que digo que faço (pq se não fosse nem um pouco do que digo ser, sequer conseguiria dizer)
Mas, sobretudo, sou mais. Tanto mais que mal posso imaginar. E vou morrer sem saber o quanto mais poderia ser.