Versos pequenos
O Escritor não é um Deus! Ele também derrama suas angústias nos versos, sem pudor, sem medir palavras... É, sem dúvida, um fingidor! É quem mais sente, e quem mais sabe disfarçar seu genuíno sentimento.
E levamos numa existência, sabores, versos e perfumes de lembranças, e seguimos rumo ao coração das coisas, para acalmar intensões e incendiar as rimas das vontades.
Se não se encontrar nas linhas e entrelinhas de meus versos não pense que te esqueci, apenas não quero que saiba da minha saudade...
Amo o canto vindo encantos dos versos de seus dias e de todas as noites, dando-lhes a viver a exuberante alegria e liberdade do amor.
Se minha canção te tocou, e meus versos alegraram seu dia, então hoje eu dormirei feliz, pois todos os meus esforços não foram em vão.
Eu posso escrever milhões de versos parar mostrar o que sinto por você, mas basta uma única palavra para eu ir embora e nunca mais te ver.
Sou um escritor de livros não escritos, um filósofo de frases não ditas e um poeta de versos jamais lidos...
O meu amor por você é um poema inacabado, com versos escritos em segredo, mas a história nunca terá um final feliz.
Em meus devaneios poéticos, sempre ouço meu eu lírico dizer: _Toma mais esta dose de versos, que passa!
Desfrute da ignorância; depois amargure em melancolia. O que tento inserir em meus versos são goles de vida.
Que nossos versos, revestidos do universo pessoal de cada poeta, sejam sementes que evolam, como o dente-de-leão que baila ao vento.