Versos pequenos
Os meus versos são mudos como o tempo da música. Um tempo,dois tempos,tres tempos e quatro tempos. Para que eu me de o tempo de não magoar.
Roubo as flores para te entregar em versos, sou ladra de rosas e violinos...canto, o som da natureza...com fitas douradas, embrulho o melhor presente, que posso dar a ti.
Não sou um sábio forte, não penso em um pensamento, escrevo o que tenho vontade meus versos são puros momentos, são nestes lindos momentos onde estou só eu comigo que consigo um amigo.
Tão simples como os versos, belo como a canção. Assim, como o ar que respiro, as flores que rego...é o teu amor, que cultivo nos jardins dos sonhos meus !
Quando os versos me abandonarem, é que nesse momento as recordações foram deletadas das minhas memórias.
Vivo a poesia, respiro a liberdade, canto em versos e prosas, falo com o olhar. Me declaro sem vergonha, sem pudor...o amor, me dá esse direito !
Que meus versos sejam a mais linda canção de amor aos ouvidos teus, que meu olhar se perca nos caminhos do teu corpo e que minhas vontades tenha tanta energia, tanta força que te toque sem toque.
Eu tenho tantos versos que guardei para te escrever em um momento oportuno, momento este que talvez nunca chegue pois agora eu tenho outra pessoa na minha vida, um alguém que me cobre de amor, de elogios tão lindos que eu não me sinto digna de merecê-los...E talvez eu nunca mais te escreva, talvez te escreva amanhã, quem é que entende esses caminhos cruzados do coração?
Nosso amor era um lindo poema, feito com versos inocentes, tinha gosto de pitanga madura, e cheiro de flor de laranjeira. O tempo não esperou por nós dois, e o presente virou passado, guardado e revisitado nas minhas mais doces lembranças.
Queria um dia voltar a sentir que seus versos e pensamentos de amor mesmo sem meu nome fossem pra mim..."
Estes são meus versos que criam asas e voam até você. Não sei se você vai entendê-los, mas a poesia nem sempre é feita para ser entendida, as vezes ela só precisa ser sentida, como o sopro do vento no rosto.
Têm pessoas que são como versos que rascunhamos a lápis... Passado um tempo, quando pensamos em perpetuar à caneta, percebemos que o verso não tinha graça, não fazia sentido.
"Tudo tão tolo. Vai-se o poeta ficam os versos. E eles comem e bebem encima do terror alheio. E nada nunca é feito."
Poema é o Sintoma da Minha doença me expresso nos versos que um dia Minha Permaneça na mente de todos.