Versos pequenos
VERSOS
Versos, palavras soltas,
que por coincidência,
ou propositalmente se
encaixam umas com as outras
formando uma idéia real,
ou acidental.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista (Aclac)
Membro Honorário da A.L.B - São José do Rio Preto - SP
Membro Honorário da A.L.B - votuporanga - SP
Membro da U.B.E
Palavras... apenas palavras...
Mas quanto poder guardam em si!
Meus versos, sagrados ou profanos,
podem ser lagos serenos
ou encapelados oceanos.
O POEMA PERFEITO
Escrever o poema perfeito,
Aah... Quem me dera...
Mas, para mim, os versos perfeitos não seriam os que caíssem na boca do povo,
Mas sim aquele que fosse recitado por ela,
Aah... Quem me dera,
Após recitá-lo, minha boca indo de encontro a dela.
Aah... Quem me dera...
Para mim, esse seria o verso bem feito,
O estrofe magistral, o poema perfeito.
Só
Serei só solidão
Serei só um acorde sol
Só poesias
Em meus versos próprios
Farei a própria música.
---
Kaike Machado
Este é novo
O mais completo
Vem de dentro
Pensamento
Rasga a carne
Em versos
Deixando claro
O dizer da alma.
Num vil pensamento
O olhar é perdido
Descartando explicações
Construindo muralhas
Passos são desnecessários
E os caminhos são incertos
Nem tudo que minhas
digitais
derrama em vErSoS
ou rimas,
tem a ver comigo.
...Mas sempre sigo
olhando e observando
a minha volta,
e saio colhendo na minha escrita,
flores, dores, amores...
Pra usar em doces reflexões ‼️
***
A poesia sumiu dos meus pensamentos.
O que encontro são raros versos destes lamentos.
Será que a busca pelo saber me fez esquecer?
Ou seria um breve momento até eu vencer?
Em breve, verso e rimas te encontrarei.
Ai eu juro, que eu te conto por onde andei!
"Escuro, escuro meu,
Tuas sombras tão sublimes quanto os versos que não escreverei.
Escuro, escuro meu,
Tua intensidade destrói seus próprios paradigmas.
Escuro, escuro meu,
Aprendi com você a apreciar a mim como a ti mesmo."
Zuzuca do Salgueiro
Autor: Pezão da Timba
O tempo passou...
A voz do poeta ecoou
Em versos vermelho e branco
O vermelho sangue deu vida
E no branco da paz tão contida
Deitou a poesia no chão do terreiro
Sim... O tempo passou!
Mas o poeta ecoa
Sua voz no tempo que voa
Acorda a história
E a docê viva memória
Ressurge em raiz num Salgueiro
(2021, 19/outubro)
Quando fiz dos meus versos amargo estudo
Machuquei ensinamentos, meu passado,
Inventei de cortar com um machado
Doce rima, sons, metro, quase tudo
Que me fazia lembrar, tornei-me mudo.
UNI-VERSOS
Uni verso e coração... fiz-me poesia
Uni verso e voz... fiz-me melodia
Uni verso e frente... fiz-me completa
Intensa
Imensa
ao uni-versos!
Já falei em outros versos
Lamentando o fracasso
Da cultura nordestina
Do poeta perdendo espaço
Mas digo com toda certeza
Nordeste pra mim é riqueza
Se eu quiser poesia eu faço.
De bom somente esses versos
Tirei-os do meu desespero
Dos monólogos devaneios
Que tive comigo, sem remorso
Mas se isso é meu melhor
Devo temer minha desaire mente
Não devo ficar contente
Por meu acanhado lirista amador
Tanto a dizer com tão pouca labia
Tanto a escrever com tão pouca palavra
Tanto a sentir com tanto medo
Tanta vergonha a ser deixada em segredo.
Inspiração dos meus versos
Você me mantém acordada
Quando penso triste, lembro de você
E bons pensamentos me vêm.
Pensamento
Entre pulsos e impulsos
excito, hesito
e cito culpas
desculpas e versos
que retratam o universo inverso
em que vivo de olhos fechados
e sobrevivo de olhos abertos
Um dia admirei tão delicada mulher majestosa, foi amada, soberana de tanto que a cantei
Em versos e prosas, enfim à admirei
E em torno da sua real majestade, de certo me apaixonei, e as suas atitudes despertam um carinho que com palavras eu dei amei;