Versos para Desconhecido
No peito um desconhecido fervor
Mostrando-me que não estou só
Num sussurro ou brado de louvor
Em Seu nome a garganta dá um nó
Mesmo nome que a pele arrepia
Me implanta um brilho no olhar
Esses olhos que espero um dia
Tua glória poder contemplar
Tua volta a minha esperança
Um desejo que arde em mim
Pois em Ti quem falece descansa
O início do paraíso sem fim
Não é religião, crendices ou doutrina
Vai além do conhecimento
Algo que o ímpio nem imagina
Fruto do Seu sofrimento
Tão grande Graça que me sustenta
De graça, mas não sem valor
Valor imenso se apresenta
Revelado por tão grande amor
Sacrifício de amor numa Cruz
Pelo perdão à Salvação nos conduz
Nosso caminho traçado com luz
Um Amor chamado Jesus.
Por que é mais fácil socorrer o coletivo, desconhecido e muitas vezes distante que socorrer o individual, conhecido e bem próximo de quem lhe pode prestar socorro?
Para o coletivo, as pessoas não medem esforço. Contas bancárias, abertas não se sabe por quem, começam a receber uma quantidade imensa de depósitos como donativos. Já o individual, por todo esforço que faz na rua, pede, implora, e, no mais das vezes recebe a indiferença como ajuda. O homem comum parece imitar o político que em suas ações visam o "povo", "a massa" e não o homem isolado e deste, desconhecem por completo seu modo de viver.
Desconhecido mundo
O conhecimento que me liberta
me faz indagar sobre tudo
A filosofia que me acolhe
me tira de um quarto e me joga em um mundo.
Hoje voltou a saudade
Do sonho que vive em mim
É a presença sentida do desconhecido,
Deste sentido amor tão cúmplice
Que não sei explicar, apenas sentir!
Por vezes adormece e eu fico confusa
E penso... o sonho morreu!
Se é saudade dum amor sonhado
porque, o sinto tão intenso e belo?!
Viajar
viajar, como é bom
desafiar o desconhecido
desbravar como um tom
tudo o que nos é permitido
viajar, como é bom
vencer da cidade o medo
aproveitar até os sons
não querer partir tão cedo
viajar, como é bom
interagir com o povo
arte, cultura e muitos dons
sempre surpreende com o novo.
(...) Perdi o medo do desconhecido,
hoje sigo meu caminho em busca
do novo, não importa por onde vou
caminhar, trago pouca bagem, deixo
apenas pagadas do amor, aroma
das flores colhidas ao longo do caminho.
Deverás eu de pensar;
ser do meu sangue ou tu vás a ser desconhecido;
meu olhar não cativas;
você não demonstra;
não sei; não sabe; não sabereis;
Caminhando se chega ao desconhecido e o grande aprendizado ocorre.
Aprendi com um Padre de Triacastela/Espanha, uma das rotas do Caminho de Santiago de Compostela, que cada um faz o seu caminho; que cada caminho é único. Vivenciei que caminhando em silêncio, assumindo o seu caminho sozinha, o contato com o Universo é mais profundo. A mente se esvazia de tal forma que é como se fosse uma "tábula rasa", sem nenhuma inscrição. Foi o que ocorreu comigo. Nesse "estado", mesmo quando me encontrava numa floresta, não havia espaço para insegurança, medo etc, só "o aqui e o agora", a existência.
Nas lutas desbravamos o desconhecido,
então vem o medo , por não sabermos
o que virá pela frente.
E no acostumar do sofrimento veem a força
para vencer a cada dia uma batalha que
parece não ter fim.
Os dias passam e nada muda , apenas a
sabedoria de como lidar com as dores e
dissabores da vida.
Porem quando estamos perto daqueles
que nos amam tudo fica mais fácil.
Nada me incomoda mais que,
fazer todo dia, tudo igual...
Lançar-me ao desconhecido,
ir para onde ninguém foi,
isso sim, me atrai...
Sem marasmo, sem rotina,
nada de repetir o que fiz ontem.
O cheiro de novidade
a cada manhã...
Lançar-se ao desconhecido,
muitas vezes se faz necessário.
Deixar para trás o que infelicita,
o que retarda o crescimento,
o que não permite
que a alma navegue nos mares
da paz e da serenidade.
Sou outro título desconhecido,
Refletido por túmulos em minha volta
Uma saída que para a vida infinita
Poderia estar atras da minha porta!
De volta ao mundo desconhecido
Percorro o labirinto de minha alma,
na busca constante da minha PAZ.
Procuro insistentemente minha calma.
Dores antigas me visitam,
Cicatrizes que têm nomes.
Marcas profundas, que nem o tempo
e a distância conseguiram resolver,
Tento de forma desesperada remover.
Sufoco, mas prossigo.
Passos cansados. Gostos amargos.
Indo em busca de mim.
Em que caminho eu me perdi?
(...) Com todo o desconhecido que há mim.
Continuo sem me conhecer...
Fiquei no mistério de mim mesmo...
Passo a passo,
flutuando.
Meu lema é te rever,
És o horizonte desconhecido...
Uma resposta para meu viver.
olhares e amores distantes que se encontram no mundo do desconhecido,corações entrelaçados dos para viver um amor bandido
amores se acabando pelos atos das imperfeiçoes,amores se unindo pelos atos das paixões
amores que se unem a ponto de se completar,amores q se desfazem pelo medo de amar