Versos para 18 anos
ASSIM É ESSE MEU AMOR
Esse amor que é meu e me alimenta
de versos, anelos e ternura.
Que um dia saí a procurar,
a chamar de alma minha...
Há muito já habitava-me os sonhos.
Sua voz macia e um sorriso terno...
Mãos pequenas de pérolas!
E os negros olhos a mirar os meus!
Esse amor seria todo meu paraíso!
E me amaria por tudo e também por nada.
Assim é esse meu amor...
Eu o amaria por tudo e também por nada.
Perdido 63
Paralisado
Paralisado estou em uma mente perdida em um não encontrar de versos de um sentimento sem um ser porque, desta amnesia alcoólatra de uma mente sem o porquê deste pensar, que navega perdido na sua própria imaginação, tentando percorrer um labirinto difícil de transpor, o que me resta ... (rsm) 14/12/2019
MEU AMOR GUARDA
Guarda estes versos que escrevi
Pois todos eles falam de ti
Como uma carta que tantas vezes escrevi
Amo-te com a dor, sorrisos e lágrimas
Até onde a minha alma alcança
Com o desejo profundo do meu corpo
Desta paixão sentida na vontade louca de amar
E nestas palavras escritas de mim em ti
Que ao ver-te perco o ar, perco a fala
Mas sem medo de perder a minha sanidade
É por amar-te que escrevo o amor que sinto
Guarda meu amor estes versos de afeto
Afinal tu amas-me como sou, uma imperfeição
Entre as páginas da vida
mesmo com letras amareladas
e versos enferrujados...
ainda há flores cultivadas pelos poetas.
Guarda estes versos que escrevi
Pois todos eles falam de ti💕
Como uma carta que tantas vezes escrevi
Até onde a minha alma alcança ღ❤
E nestas palavras escritas de mim para ti♥
Louco 01
Sem nexo
Paralisado estou de versos a continuar, de um louco embriagado de letras sem uma curtida ou de um comentário, sem um entender através de várias loucuras, que vivi perdidas em versos sem nexo e sem rima de um louco, que letras vivi perdidas 24 horas sem formar de um ser solitário ... (rsm) 23/12/2019
Tom de cinza
Hoje os versos são cinza
Sem graça, sem brio ...
Tom que pouco me agrada
A tela ficou bem estranha
Com figura serena e triste
O riso do canto dos lábios
Desaparecem aos poucos
Esvaindo-se continuamente
Se foram com o último gole
Ficou o semblante pálido
É a realidade, eu confesso
Por mais que eu tenha tentado
Foi o único tom que senti.
Inscrição
o brilho é o leve
júbilo
que sustenta os versos
ainda que sejamos obscuros
e nenhum nome
sirva jamais para dizer
o fogo
intuição
todo conto tem um ponto
toda treta um desconto
os versos tem diálogos
todos eles seus catálogos
todo olhar tem emoção
e as palavras convulsão
da ilusão se tem o sonho
do silêncio o som enfadonho
toda inspiração as suas trovas
de quem do amor tenha provas
e assim se valsa na ilusão
do limite de o sim e do não...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, setembro
Araguari, Triângulo Mineiro
Tentei criar uma conclusão
Para toda uma emoção
Mas cabe ao meu coração
E não em poucos versos paralelos
O que sinto e penso
Mas resumirei um dia
O que eu sentia
Sozinho
A inexistência atua na ausência
As coisas já não mais reluzem
Versos já não mais traduzem
De versos românticos
A versos sem cânticos
Da vida mais farta
A vida barata
Já perdi o apurado cônscio
O ensurdecedor silêncio
Já é vazio nesse acúmulo
Agora escrevo ao meu túmulo
A vida não deixa as coisas baratas
Então mesmo com um buraco no peito
Tenho esperança que do nada
O infinito seja feito
Sou muito egoísta !
tenho minha solidão e
não abro mão tela.
Sem ela fico sem os
versos, nem se atreva
a tomar o seu lugar.
INANIA VERBA
Ah! Quem há de querer, meus versos vazios
O que a emoção não diz, e a mão não poeta?
Cânticos numa só tormenta, em uma só reta
Que lamenta, sangra, porém, se tornam frios...
A quimera agita, regurgita, e na alma espeta
A rima espessa e torta, sem simétricos feitios
Abafam a ideia leve, sem os olhares gentios
Que, calam o espírito, num augúrio profeta
Quem o molde o terá pra encaixar no fado?
Ai! quem há de expor as frustrações malditas
Do sonho? que anina e não mais se levanta...
E a inania verba muda, e o amor ali calado
E as confissões que talvez não sejam ditas
No silêncio, emudecem, atadas na garganta.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, início de outubro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Caça à palavra
repleta, minha alma espreita atrás do estrume do mundo:
de onde vêm os versos, que face ocultam entre o amor e a morte?
às vezes os sons são os mesmos, as texturas, o tempo,
o mesmo homem a revolver-me as veias
onde se lacram as vãs repetições, que noite veste o poema?
o sol nos vasos de crisântemos, ecos de um triste país,
largos horizontes onde meu pai passeia verbos nem sempre sublimes.
tudo é memória, sirenes ligadas. a infância sempre ontem, mas aqui.
todo verso sugere uma serpente oferecida.
que na minha caça à palavra (que face ocultam o amor e a morte?)
não haja qualquer vislumbre de repouso.
Enquanto te espero. ..
Enquanto te espero varro mundos de solidão
Tanscrevo o amor em mil versos
Translado cata ventos e beija flores
Corro continentes e mares
Canto as paixões lá da Serra. ..
Enquanto te espero, meu bem querer
Sou a ternura que permeia os sonhos ainda não bordados nas odes do tempo
Sou a esperança de abraços e beijos quentes
Sou a fé que acalenta o coração das gentes
Sou toda a gentileza que acaricia as almas.
Porque te espero
E porque te espero me faço poesia!
Elisa Salles
Doce amor comparsa
Mãos límpidas de minh´alma
Que desconsolada caminha
Por entre os versos e memórias
Deus não escreve livros,
escreve homens e Universos.
Homens escrevem versos
e constroem pontes e fazem guerras.
Canto em Versos
O meu poetar une versos
dos amores, dos reversos
porém, não são submersos
nem tão pouco dispersos...
É uma exaltação aos universos:
das trovas, dos mundos diversos
das dores e louvores tão imersos
nas palavras e sigilos complexos
De simples poemas abstersos...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano