Versos para 18 anos

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VERSOS SECRETOS

Faço essa poesia
para saber que a fiz
não faço pensando
em fazer ninguem feliz

Alguém lerá meus versos
que fiz já para meu bem
mas os que agora faço
não mostro a ninguem

se estás agora lendo
pensando em se engraçar
infelizmente o poeta
terá de te matar

Inserida por BrunoBopp

VERSOS SACRATOS

Faço essa poesia
para saber que a fiz
não faço pensando
em fazer ninguem feliz

Alguém lerá meus versos
que fiz já para meu bem
mas os que agora faço
não mostro a ninguem

se estás agora lendo
pensando em se engraçar
infelizmente o poeta
terá de te matar

Inserida por BrunoBopp

PROCURE-ME NOS MEUS VERSOS


Se acordares com saudades de mim,
me procures nos meus versos,
com certeza, me encontrarás ali.

Se no silêncio das lembranças,
tiveres sede de saber onde estou,
me procures nos meus versos,
com certeza, me encontrarás ali.

Se no vazio da estrada,
no frio da madrugada,
ou no alento do vento
sentires o meu perfume,
me procures nos meus versos,
com certeza, me encontrarás ali.


Mas se olhares pro céu
e veres a lua em nebulosa,
uma nuvem cor-de-rosa,
ou uma estrela incandescendo
Corras pra perto de mim,
Com certeza, estarei precisando de ti.

Inserida por rosabergcine

Mas eu faço versos
E já escolhi por
onde vou...

Sou palhaço,
E onde não
houver circos
Eu não estou!

Inserida por NewtonJayme

"Solidão"

Faço versos durante o dia
e os apago durante a noite
para voltar a escrevê-los
no dia seguinte...

Faço isso
não com a intenção de matar
a minha solidão,
mas para alimentá-la.

Inserida por Ruberval

DESPREZO


Percebes o quão rudes são os versos
Que outrora abrilhantaram com exatidão
Caminhos tortuosos e inversos
Banindo suntuosos, a sofreguidão?

Oras, pois, que os tons destes verbos
Açoites dispersos da inexatidão
Provém de sentimentos incertos
Vis, cruéis e sem compaixão

Então, segues teu caminho,
Que te vem enquanto troça
Perseguido em desatinos,
Por esta dor, tão sem resposta

Inserida por siomarareisteixeira

O primeiro dos quatorze

Há muita gente eu sei que não gosta de versos,
Por que... não sei... talvez... [talvez] porque não queira;
Daí uma asserção de críticos diversos:
Morrerá no Porvir a poesia inteira.

Eu me esteio a mim mesmo em pontos controversos:
A Ciência julgada austera e sobranceira
Pousa no fictício os pedestais emersos
Que sustêm uma bíblia eterna e verdadeira.

Vede: a Química conta as moléculas; dita
A Mecânica as leis tendo por base a inércia;
Outros mundos além a Astronomia habita...

Se mesmo o positivo é sonho e controvérsia
Nem Porvir, nem ninguém, coisa alguma desliga
A Ciência que sonha e o verso que investiga.

Jorge de Lima
Jorge de Lima: melhores poemas. São Paulo: Global, 2013.
Inserida por zelia17

O que há nela que enfeitiça e encanta?
Por que tantos a cantam e clamam
Em versos e canções…
Será a distância que a separada de qualquer um ?
Ou sua beleza construída de fases?

Inserida por WiccaRJ

Não consigo separar a melodia da poesia...
Com a música meu corpo vibra,
Com os versos minha alma dança.
Minha mente pensa saber o que é amar,
Meu coração pensa ser lógico,
E meu corpo executa toda a loucura
De se entregar em seus braços.
Somos melodia e versos
Atravessando a fronteira do amor.

Inserida por SimplesmenteSys

Sabe aqueles versos que guardas em teu caderno? Sou eu da maneira perfeita que podes ver: sou a poesia pura que te atormenta noite após noite.
[Do texto "Poesia pura"]

Inserida por Quimera1

" O Poeta"

Os versos do poeta encantam...fascinam...

A cada despertar uma nova sensação...dor...paixão...sedução que enebria...

Diante de tamanha mistura de sensações...o poeta subtrai de si o pulsar de sua alma...

Quão indefeso está diante de tamanho encantamento...

Nas linhas vão se traçando os desejos de seu íntimo...

Maior intimidade não há...desnuda...tira o fôlego...

O poeta leva o seu ar ...sua essência a quem o lê...ou quem o despi....

Palavras...sopros...sussuros...

Carinhos...desejos...carícias...

Doce poeta...inunda a vida de amor...

Se faz amor...

É o amor em suas emoções e sentidos...

Inserida por MaraHernandes

RECADO PARA MANUEL BANDEIRA

versos, métricas e citações
nada servem.
os neologismos foram enterrados
junto com o que devera.

nobre bandeira...
o que fizeram
"do beijo pouco, falo menos ainda??"
tudo hoje é tão intransitivo.

a duros golpes de chicotes
forçam a poesia ser sempre revolucionária.
uma espécie de menchevic léxico-morfológico-gramatical.

estou farto desta contínua e mutável
transgressionalidade poética
tudo hoje quer ser novo de novo.
eu, minha cuca e minha escrita
querem ficar um pouquinho mais velha....

Inserida por dotempo

OESTRUS


Naquele por do sol inusitado
enterrei os versos
e a prosa deixei de lado
No sangue que banhava as vísceras
a dor do estanque na hora da criação
Como o tato do cego homem
eis agora minha misera condição
Nada mais denota velha e hábil, inspiração
Nem a astúcia, um belo estratagema
porem em meu ser, outro serio dilema
De joelhos rogo aos deuses, iluminação
Arrebatam-me agora, esta ficando tarde
Húmile serva, curvo-me, a alma arde
Permitam-me verter somente, composição

Inserida por siomarareisteixeira

Estes pequenos versos
Me fazem acreditar em não solidão
Mas não se esqueça
Que nem tudo o que acreditamos é sempre real.

Inserida por fernandorcouto

À Estrelinha...
Estrelinha D’alva, NalvaSol:
É desse espaço o arrebol.
Tanto melindre nos versos
Tanta destreza e fascínio-
Versar é mesmo seu destino
(E também nossa inspiração-
candura que levas no coração)
Ò Ministra do “en[cantar]”
Não há como ser diferente,
Tente poetar sem emocionar,
Tente! Sem nos fazer cantar...
Cada teu verso e cada tema
É um castelo de emoções...
(Jamais apenas poema).

Inserida por maria74lua

Quisera eu poder ser uma poetisa, faria milhões de versos
pra você a cada dia, e te embriagaria, com as mais doceis
revelações que tu, só sentirias com a alma e o coração.
Poetisa sei que não sou, no entanto, faço versos
bem singelos, que podem agradar ou não, tudo vai depender
de quem por ventura os ler, com os olhos da paixão.

Inserida por Helpinha

Sol poente..
Falo,falo e nada digo
Noite surgindo..
versos confusos,nem um pouco entendidos
Madrugada gelada..
posso te abraçar?não percebeu o quando desejo te tocar?
Estrelas a brilhar..
beijo sua boca e de vingança você beija a minha
O vento está soprando..
como estes seus olhos são inebriantes
Lua crescente ou minguante?
tanto faz,o que me importa é aproveitar cada instante
Silêncio ecoante..
estarmos nos amando é o gesto de nossas vidas mais importante

E depois de maravilhosas horas de perfeita sintonia o sol novamente está a raiar
Os minutos irão perguntar sem pudor ou dor na conciência.
"O que será de nós se o meu corpo e o seu nunca mais se encontrar?"

Inserida por JhonnyCarlos

VISÃO

Não passa um dia a cantilena dos versos.
E todas as flores do mundo passam de mãos
O valor do amor e do seu verso
Acompanham-nos até o declive da finura clara.
Embriagados de amor lá do futuro, o medo
Que aplaca as estruturas
Dos coliseus, acaso de outrora.
Como é suscetível o amor
Se há a timidez por anseio de agora
As estações da escada até o nevoento
Vão mudando de tamanho e cores.
Quando se faz do coração um lindo invento
Com a demonstração de sentimentos bons.
A matinal procura, escurece e finda.
E o prazer pelo amor retoma o seu brilho
Conluiado com o que não se tinha falado
Mas que aparece como uma paz
E tudo fixo no movimento das retinas.

Inserida por naenorocha

meus versos
Como eu queria, que em minhas palavras eu encontrasse as respostas que necessito, encontrasse você no meio dos paragrafos, entre uma vírgula e outra.
Que nas estrofes de amor que vos declaro, você le-se com o mesmo entusiasmo que eu escrevo, que cada frase tocasse seu coração a ponto dele vir de encontro ao meu, que meu amor exposto em verso, tenha magia de fazer seus olhos se encantarem, em um simples eu te amo.

Inserida por wsl

"CORRENTES IMAGINÁRIAS"

"Hoje, os teus
Amanhã, os meus
São, assim, os versos que escrevo
Enquanto presa aos teus olhos
Perco a chance de olhar pra mim mesma
Eu que tanto sonhei com voos altos
Sinto que me prendo em gaiolas imaginárias
Em crises de uma cegueira sem toque
Se coragem me faltar
Ainda sobra a chance da ferrugem cumprir o seu papel
Ora ou outra, livrar-me-ei das correntes
Correntes da ilusão, correntes sem porquê...".

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Inserida por lavinialins