Versos para 18 anos
Quem dera, saber expressar, a beleza de um poeta.
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Quem dera, entre frases é versos, entre cânticos é beijos românticos, amar a minha bela donzela. Quem dera ser alguém que expressa o sentimento perfeito, que por fora é por dentro, demonstra a beleza do amor. Quem dera ser um alguém, que vive pelo seu próprio bem, um alguém que vive a desejar, a ansiar verdadeiramente exclamar, a fantasia da paixão. Quem dera ser um alguém que tem mais do que emoção, quem dera ser um alguém que amou, verdadeiramente. De coração.
Mente
A Mente saí abusando
Voando vai alinhavando
Versos leves e pesados
Uns.. suspiros, pelo vento carregados
Outros.. passagens difíceis
De serem lembrados
E a Mente vai registrando
Estórias e "Historias"
Caídas
Exaltadas
Timbradas na face que era lisa
O emaranhados de linhas vai dissipando
Pelo olhos risonhos a contar
Pela boca
Pelo falar
A Cantinga da experiência
Um revelar da Mente que mente
Tentando enganar
O jovem que é velho
O velho que é novo
ensinando a sonhar
Amor tem rosto,
Nome e sobrenome
Deleita suave essência
Instiga-me a alma recitar
Versos inacabáveis
Poesias completas
Melodias silenciosas.
“Canção do amor-próprio
Cante amor meu,
teus singelos versos, simples como eu,
cante amor meu,
a canção que sai do fundo da tua alma
e toca profundamente o meu coração,
cante e me faz flutuar em notas altas
O teu sorriso é a minha doce canção
Tu és a minha razão e sentido
Eu não poderia ser com o outro
Sem antes que sejas tu comigo
Cante amor meu o teu sorriso,
a doce canção da minha alegria,
enxugue as lágrimas dos teus olhos,
Cante a canção que me contagia,
o teu sorriso amor meu
é a mais perfeita melodia. “
Viviane Andrade
O poeta fala e a alma escuta
Teus versos de palavra bruta
Facetados numa rima absoluta
Que a quimera na poesia tributa
Em alaridos e silêncio em disputa...
Pois, o poeta cala e a alma executa
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Pelos contos que eu não conto
Dá um desconto ao meu silencio
Não conto dos versos tristes
Não conto da estrela cadente,
Dos girassóis reluzentes
Que reluzem nos meus contos,
Não conto do meu silencio
Pois assim não o seria,
Não conto da minha alegria,
Que não valem nem um conto,
Pelos contos que eu não conto,
Conto pelos e apelos
Só não conto meus segredos
Pelos contos que eu não conto
Se sou poeta?
Não sei
Só sei que sou eterna aprendiz tentando suavizar meus versos. Aqueles que trago da alma.
Só sei
Eles me acalma...
Já me entreguei em poesias, já me dei em versos
Fiz prosa, cantei poemas...dancei !
Na lua viajei pra te encontrar
Mar atravessei
Para te tocar me fiz música
Corri estradas
Mandei rosas e cheiros
Escancarei pra te ter
Escandalizar,
Abracei rios
Flutuei
De pedras fiz flores
Do mato cama
Virei donzela, me fiz criança
Mulher sacana
Pura, sem pecados.
Penetrei no teu mundo
Sem convites
Bati a tua porta
Visitei tua sala
Conheci teu quarto
Tuas fotos roubei
Sem vergonha,
Sem pudor, sem medo
Tirei a roupa
Me deitei nos teus braços
Cavalguei nos teus olhos
Me ofereci
Escandalizei,
Me fiz,
Dama e dona.
AMOR
Quando chegares
Venhas devagar
Leve
Sereno
Sem pressa ...
Faça dos meus meus versos
en-cantos
E das minhas ilusões ...
Flores ,emoções
As melhores intenções
Abra a janela do meu coração
me vista de boas sensações
Me acaricie os sentidos
com calma
com alma
Me eleve
Me leve a um mundo
Onde meus sonhos possam ser
reais , bonitos
profundos
E-ternos !
Poetas nunca dormem!
São passarinhos que apenas repousam
versos em sua asa.
Mas a alma continua
bem desperta
para logo mais bem cedinho
voar por entre céus
liberta .
Só me enxergo nos versos
Nas palavras que aprisiono para soltar
o que sinto.
Aqui dentro tudo confuso, conflitos que
alguém já sentiu.
Queria isolar o núcleo do que me corrói
em tristeza.
Só assim teria o verso inédito.
Encontraria o oásis perdido em mim.
Dezembro de 1993
Georgeane Lima
Essa poesia é parte do livro Gravuras no Tempo - agosto de 2014
Na sombra da noite, minha alma palpita
versos esquecidos no armário do tempo
no resto da noite meu ser te contempla
No quadro a moldura de meus pensamentos...
"....escrevo versos as vezes extraordinários,
mas em geral totalmente ordinários,
sou um poeta comum, pardal e não canário,
meus poemas voam sozinhos,
a procura de um caminho à qualquer ninho,..."
MEL DE TI
Gosto imaginar-te na
Minha poesia escrita
Moldando-te em versos
Com as minhas mãos
Tecendo o teu corpo
Com os olhos da caligrafia
Esculpindo as tuas mãos
Em rosas de argila molhada
Cosendo a minha boca
Sentindo o calor dos teus lábios
Plantando jasmim perfumado
Na tua pele com a minha
Lírico poema de fogo que
Queima na minha doce alma
Escrevo com camélias que
O meu coração será sempre teu
Habitas no meu corpo
Na minha respiração, no meu ser
Imagino a poesia, apenas
Para possuir o mel da tua boca.
ڿڰۣ♥ڿڰۣڿڰۣ♥ڿڰۣڿڰۣ♥ڿڰۣ
"Sangue e outras drogas."
Não leia estes versos de solidão!
Pelo deus não mais rogado,
Em lápides, abandonado,
Eu sei, tua mente diz-te "Não!"
No refúgio do completo delírio.
Insegurança alheia ao querer.
Transmutei-me em meio ao "ser"
Ao tentar manter-te sóbrio.
Outros tantos aspectos adversos,
Outras tantas redes convexas,
Outras tantas paredes complexas,
Tantos outros amores anexos.
Ares ébrios, desnorteados.
Do perdido ao inconsagrado,
Pelo caminho do verbo ao vocábulo ligado,
O meu "eu" em teu ser, ilegitimados.
Desmistificando o antigo pudor,
Tomo a mim um temor crescente,
Revenda recorrente.
Dois corações sem valor.
Minha mão segurava um passado que se desprendia
A notícia no rádio anunciava o sepulcro
Tua voz ecoava um teatro do absurdo
Pelo quebrar de ossos o mundo implodia.
Thaylla Ferreira {Epitáfios para Lígia}
Versos? Nunca fiz.
Poeta? Nunca fui.
Musa? Nunca tive.
Vejo agora em você, musa, meus primeiros
E que deles venham segundas, terça, quartas e sábados
Acelerados, aproveitados, celebrados
Mas sejam os primeiros, eternos.