Versos e Rimas
À Estrelinha...
Estrelinha D’alva, NalvaSol:
É desse espaço o arrebol.
Tanto melindre nos versos
Tanta destreza e fascínio-
Versar é mesmo seu destino
(E também nossa inspiração-
candura que levas no coração)
Ò Ministra do “en[cantar]”
Não há como ser diferente,
Tente poetar sem emocionar,
Tente! Sem nos fazer cantar...
Cada teu verso e cada tema
É um castelo de emoções...
(Jamais apenas poema).
Quisera eu poder ser uma poetisa, faria milhões de versos
pra você a cada dia, e te embriagaria, com as mais doceis
revelações que tu, só sentirias com a alma e o coração.
Poetisa sei que não sou, no entanto, faço versos
bem singelos, que podem agradar ou não, tudo vai depender
de quem por ventura os ler, com os olhos da paixão.
Sol poente..
Falo,falo e nada digo
Noite surgindo..
versos confusos,nem um pouco entendidos
Madrugada gelada..
posso te abraçar?não percebeu o quando desejo te tocar?
Estrelas a brilhar..
beijo sua boca e de vingança você beija a minha
O vento está soprando..
como estes seus olhos são inebriantes
Lua crescente ou minguante?
tanto faz,o que me importa é aproveitar cada instante
Silêncio ecoante..
estarmos nos amando é o gesto de nossas vidas mais importante
E depois de maravilhosas horas de perfeita sintonia o sol novamente está a raiar
Os minutos irão perguntar sem pudor ou dor na conciência.
"O que será de nós se o meu corpo e o seu nunca mais se encontrar?"
VISÃO
Não passa um dia a cantilena dos versos.
E todas as flores do mundo passam de mãos
O valor do amor e do seu verso
Acompanham-nos até o declive da finura clara.
Embriagados de amor lá do futuro, o medo
Que aplaca as estruturas
Dos coliseus, acaso de outrora.
Como é suscetível o amor
Se há a timidez por anseio de agora
As estações da escada até o nevoento
Vão mudando de tamanho e cores.
Quando se faz do coração um lindo invento
Com a demonstração de sentimentos bons.
A matinal procura, escurece e finda.
E o prazer pelo amor retoma o seu brilho
Conluiado com o que não se tinha falado
Mas que aparece como uma paz
E tudo fixo no movimento das retinas.
meus versos
Como eu queria, que em minhas palavras eu encontrasse as respostas que necessito, encontrasse você no meio dos paragrafos, entre uma vírgula e outra.
Que nas estrofes de amor que vos declaro, você le-se com o mesmo entusiasmo que eu escrevo, que cada frase tocasse seu coração a ponto dele vir de encontro ao meu, que meu amor exposto em verso, tenha magia de fazer seus olhos se encantarem, em um simples eu te amo.
A espera do meu Eu
São versos de verão,
A espera de alguém,
Que possa me mudar,
Chegar sem ligar,
Sem dizer,
Sem sofrer.
E que apenas num olhar,
Faça me estremecer,
Transpirar,
Sem chorar.
E que ao ler os velhos textos,
Coloque me num lugar,
Tranqüilo , calmo e sereno.
Sem pressa de mudar,
O que o tempo irá alterar.
Muda se a estação
Inverno, dor, frio e tremor.
E me pego a esperar,
Aquele alguém a atravessar.
Minha vida pra mudar.
Deparo me ao espelho,
Assustado e tremulo me percebo.
Encontrei alguém que tanto aguardei.
Versos foram amordaçados e jogados em um buraco sem fundo.
Tento tornar possível o mais difícil de mim todos os dias.
não tem sido fácil. Mas passei a acreditar no improvável!
Sendo assim me recuso a ficar parada.
Ainda assim é impossível não lembrar de tudo que houve.
De todas as juras não cumpridas, de todos os momentos unicos
de um amor que mesmo sem razão de ser, será pra sempre.
Não posso apagar o passado!
Nem tão pouco concertar o presente...
Menos ainda viver de "ontens" !
Então um café me acompanha durante a noite..
Na espera de um dia novo...
De um respirar melhor.
Se eu fosse como eles
Se eu fosse como os alheios, que odeiam os versos, insensíveis; talvez eu não sofresse tanto.
Afinal, escrever é poesiar o sentimento
Parafrasear o que se vive...
Partir-me em versos...
E o que era só palavra floresceu
Virou sentido,
sei lá o que...
Queria até saber!
Pássaro preto
Canta, canta, Pássaro preto
Canta, canta, em seu ao voar
Canta os versos da alegria
Canta a música do mar.
Canta, canta, Pássaro preto
Canta, canta, o que aprendeu no gheto
Suas penas tem um brilho
Sua cor é um forte preto.
Canta, canta, Pássaro preto
Canta as matas, canta o mar
Seu maestro é o vento
Sua vida é cantar.
Canta, canta, Pássaro Preto
Sabiá, bem-te-vi e pardal
Cantam, numa sintonia
Como se fossem o coral.
No teu olhar eu vejo versos de amor
O teu cheiro perfuma como uma flor
Numa vida preto e branco, em você eu vejo cor
De suas palavras eu faço poemas e rimas
Em um corpo de mulher e olhar de menina.
Faço Versos como quem Ama
Choro, como quem perdeu
Peço a Deus, como quem deseja
E sempre falei como quem pensa
Faço versos como quem chora,
Cai, gota a gota do meu coração
Fecho meus pensamentos, só se for agora!
Pois, poucos versos que ai vão
Em lugar de outro é que os ponho,
Tu que me lê, deixa aos teus sonhos,
Imaginar como serão !!
RAZÃO DOS MEUS VERSOS
Já que nos amamos desde sempre
e a cada dia um pouco mais
Vem e fica ao meu lado
faz da minha vida, a tua vida
Faz do teu caminho, o meu caminho
Faz do meu corpo, o teu ninho
Enfeita com carinho nossos cabelos
com belas flores dos jardins do éden
Cobre-nos com o manto perfumado
dos que eleitos são pelo amor Sagrado
Olha nos meus olhos profundamente
mergulha em minha alma, em minha mente
Sentes este calor no meu e no teu coração?
É o amor semeado desta intensa paixão
Então vem e traz tua emoção, traz teu universo,
pois tu és a única razão de todos os meus versos.
Pássaro - Mulher (uma dedicatória em versos)
Mulher, menina e doce essência
Que no meu coração floresceu
Deveras és andorinha ferida
Estando insegura como tantas vezes eu
Amas também tu, com um doce ardor de mulher
Encantadora e sincera sempre atrairá quando isto lhe aprouver
Obstante, não consegues dividir e separar
Este grande amor que seu coração guarda
Deixando uma sobra e desperdiçando seu néctar
Que é diferente do que sua semente recebe e espera.
Olhando pra tí eu sinto amor e desejo
mas também vejo uma asa ferida, quebrada
Que não percebe que o amor pode curar com um simples beijo.
Queria esta ao teu lado e tua ferida certamente seria curada.
Não venho falar em versos tristes
Coisas sobre esse tal ''amor''
É complicado demais, eu sei
E não tem cura, meu senhor.
Procura teu remédio em outro canto
Porque aqui, nunca teve e nem vai ter
Esse tal de amor ai
É do tipo que vai ter que viver
Se conforme, senhor
Eu sei que dói o coração
Mas e as alegrias?
Não vai me dizer que não te tira o chão?
Deixa de ser frouxo
Que amor não é brincadeira de criança
Não sai quando quer ou quando se machuca
Você não sai, nem com o fim da esperança
simples
Envolto em teu silêncio minha alma procura
Grandes palavras, versos que vençam o tempo
E que destrua o que não convenço
Esse amor aquecido de sonho e loucura.
Rastreando tua sombra meu coração voa
Sobre teu jardim de mistérios, enquanto
A razão busca afastar de mim teu encanto
Meu sentimento luta e o amor ecoa...
Linda flor que o meu coração cura
Aroma do mais puro sentimento
Eterna deusa em meu pensamento
Doce imagem de uma visão futura...
Teu imagem me ergue e perdoa
Todo erro e desencanto
E faz alegria, do meu simples pranto,
Ìgnia flor que a razão destoa...