Versos e Rimas
As palavras invadem o pensamento
Metrifico os versos todo instante
E as estrofes por si, fazem constantes
Seja de minhas glórias ou lamentos
Penso em escrever de tempo em tempo
E me pego mais de uma vez por dia
Encantada dentro dessa magia
Com papel e caneta preparada
Deus me deu esse dom sem cobrar nada
Se eu deixar de escrever é covardia...
Faço versos por ser sensível.
Não tenho nada de poeta.
Sou tão somente um homem que chora
e que se afoga na inocência da poesia.
Talvez o sol,
um dó maior,
um si bemol,
um grito em versos livres
que não metrificam ninguém de nós,
Pois poesia também tem voz.
Versos da Paz
Não me adianta ser poeta,
Se eu não for condutor de boas ações.
Espero que meus versos não
Necessitem de ponto final.
Que nada seja rompido por sinal.
Boa é a vida na qual o bem não tenha oposição
E onde mundo é uma única nação.
Em que as cores não discriminam
E as cabeças dominantes se iluminam.
Onde os abraços servem pra fortalecer as relações.
Em que os ventos destruam somente conceitos errôneos
Em que a música universalize o que faz bem.
Em que a poesia, ainda que pobre,
Se preste para gestos nobres.
Onde versos de paz
Sejam escritos cada dia mais.
E que os homens se entendam
Celebrando com gestos que a todos satisfaz.
Não dedico meus versos a você que aprecia poesias, pois certamente tens a grandiosidade do amor.
Dedico sim
Ao ego dos que não amam.
Por pena.
Converso,
Com os versos
Por que só eles me entendem.
Os inversos dos meus momentos,
Tão simples em meio os meu paradoxos!
Ode a QUINTANA
QUINTANA...
seu nome traduzido em versos
embelezando sua doce poesia...
Gabriel Souza
OS MEUS VERSOS
Os meus versos não são meus!
São um fio delgadinho,
Mais fino que o fino linho,
Da inteligência de Deus!
Sou o espelho unicamente:
Colho a imagem fulgurante
de estrela, de sol ardente,
Milhões de léguas distante.
Como, no búzio, cantando
Vem o mar, seu cavo grito
Anda talvez silabando
Em mim a voz do Infinito.
A frágil haste do trigo
Vibrou ao passar o vento;
Sucede o mesmo comigo.
Sacode-me o pensamento.
Ando, às vezes, distraído
E a ideia sorrateira
Vem-me achar de que maneira!...
E quando os meus versos traço
E os assino, como autor,
Reconheço que não passo
De receptor-transmissor.
Surge na várzea rasteira
Seara em verde lençol;
E cresce e fica altaneira
E quem a ergueu foi o Sol.
Até ao fundo covil
Do coração mais lapuz
Chega o hálito de Abril,
Vai uma réstia de luz.
O que somos, nesta vida,
Nós o devemos a Alguém
E passamos, de corrida,
Do além para o Além.
Viseu, Março 1948
Pessoas e Poemas
Seres e seus versos airosos
Faz-nos querer enamorar
Os seus gestos de afago e palavras do jardim
São pessoas fulgentes
São poemas brandos
Seres e seus versos obscuros
Faz-nos querer desvendar
Os seus mistérios sem nobreza e palavras do esplim
São pessoas diligentes
São poemas entorpecidos
Pessoas com rimas, poemas com ações
Nas nossas vidas, eles serão inimigos
Ou fraternos
Nos nossos destinos, eles serão fantasmas
Ou eternos
Pessoas com estrofes, poemas com consequências
Seres e seus versos inauditos
Faz-nos querer impressionar
Os seus toques do portento e palavras sem anexim
São pessoas diferentes
São poemas apurados
Seres e seus versos atrozes
Faz-nos querer abominar
Os seus olhos de truculência e palavras do fim
São pessoas excruciantes
São poemas amaldiçoados
Seres almocreves de seres
Cada um opta como quer
Cada um opta como deve
Cada um opta como carecer
Seres e versos, Pessoas e poemas
VERSOS DE ADEUS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Apesar do presente, o futuro faz ninho;
se nas vias de agora o que sinto resvala,
sei fluir na distância; virar passarinho;
me livrar das correntes; romper a senzala...
Dobro sonho por sonho, acomodo na mala,
quero a rosa e não temo conhecer espinho;
minha carga é só minha, me cabe levá-la,
só meus pés foram feitos para meu caminho...
Sendo assim me desculpe, seguir é missão,
viverei as verdades de cada emoção
que me chama no vento; no clima lá fora...
Dou adeus e confesso que levo a saudade;
se puder vá em busca da maturidade;
seu espelho revela que passou da hora...
A FALSA MORAL
Escrevo esses versos tristes
Sobre essas linhas tortas
E vejo reinar a tristeza
Num mundo de alegrias mortas
Pessoas vivendo entre vermes
Rastejando de porta em porta
Possuem um mal de nome esperança
Que diz que a felicidade se foi
Mas que ela algum dia volta
Mas você não conhece esse mundo
Por isso é que não se importa
Seu falso otimismo me assusta
Mas não se compara a sua caridade hipócrita
Pois se tu doas a um mendigo
Um sapato sujo e costurado
É só porque não mais te serve
De tão velho e apertado
Porém te sentes um ser bondoso
E se diz até "aliviado"
Pensa ter feito uma boa ação
Mas só tirou o lixo do próprio quarto
Ainda fala que sempre ajuda pois não sabe o dia de amanhã
Sempre esperando um retorno
Essa é a falsa moral
A conciência individual
Que transforma toda bondade em afã
Pintei meus dias com a poesia
E senti um novo sabor
Escrevo versos com sentimento
Por falta de um grande amor
Pra Você,sempre cantarei
as mais lindas
canções,que transformarei
em versos
que tornar-se ão
uma linda poesia
plena de amor,
à qual
receberá o nome
de Marco André...
Poesia essa,que
só eu poderei
ler,tocar,amar e sentir...
Minha Poesia Linda
por ti meu
coração pulsa
e transborda,
de tanta paixão
e emoção,ao
seu lado,só
a felicidade
reinará...
Creia e verá,pois
assim sua Tati
fará...
“ Não poderei mais te entregar meu
coração florido, meus versos com
cheiro doce e gosto de bombom.
Não te darei meu olhar, enquanto
você admira minha beleza e passeia
com suas mãos em meus cabelos.
Não te darei minhas palavras de
consolo, nem meu colo para
aconchego. A saudade e as lágrimas
causam um aperto no coração,
sabe? Sinto falta de ouvir seu
coração pulsar, no nosso longo
abraço apertado. Tire essa saudade
de mim, tire as flores que você me
deu, as musicas e os momentos em
que tivemos; pois sei que meus
olhos não te fazem falta, mas teu
sorriso ainda me dá saudade.”
Sobre a saudade, Miriã Barros de
Azevedo. (via oxigenio-dapalavra)
A mim dedicastes teus mais belos versos
transformastes tua alma em melodia
arrancou a mágoa que dentro de ti havia
dedicou a mim seu ser em forma de poesia.
Em troca te dei meu desprezo
pisei nos teus sonhos, matei tuas fantasias
é que no fundo não cheguei a notar
que de amores por mim vivias, morrias.
Gestos implícitos, um olhar tão sereno
fizestes das tuas vísceras corações
me entregando até o que não possuías
perdão por não corresponder o que sentias
é que há muito vivo sem coração
acreditei que ao ver a tristeza em meu olhar
logo isso você compreenderias.
A cumprir os meus desejos
Devia dar-vos - Senhores -
Em vez destes versos - beijos
Em vez de palavras - flores...
Não quero muito.
Basta-me uma morada de dois versos.
Um mínimo de inspiração.
Uma corda no violão.
Um reservatório de fé e otimismo.
Uma vertente de amor no coração.
O barulho da natureza pra me tirar o sono.
O ruído da poesia tinindo em meus ouvidos.
Alguns abraços de gratidão.
E a certeza que vivi o que podia ter vivido.
Catorze versos me recebem com festa, numa alegria que poucas vezes vi.
Como é maravilhoso chegar ao poema e ser recebido assim.
Descobri que o soneto e dócil e que seus versos, apesar de carrancudos são muito amáveis.