Versos e Rimas
De que me adianta escrever ?
Se minha solidão impedirá
que alguém possa
esses versos ler ?!
Do que me adianta descansar ?
Se mesmo com todo sono do mundo
Minha alma continua a gritar?
Do que me adianta pensar
Se já pensei demais
Planejei demais
E ainda continuo sem paz
De que me adianta sorrir?
Se já viajei por todos os lados
E minha felicidade não sei distinguir ?
Tantas perguntas ...
Para chegar a uma única conclusão :
"De que um homem sem amor,será somente mais um vagando sem direção,nessa nossa nação,que prevalece o ódio e o rancor que são sentimentos em vão"
Aos 15 poesia para mim era versos de soneto, tinha que rimar:
Teu sorriso é um encanto
Que encantou meu coração
Descobri num clima de amor,
Que tornou-se em paixão.
(olha a contrariedade) A ilusão era tão doce que a ter um clima de amor preferia paixão.
Gostaria eu de poder inventar
Dentro de versos famosos e vontades literárias
O mundo de pasárgada
Onde cabe apenas a mim
A descrição
Dois corações
A cada passo que ela dá
transbordam versos.
Por onde ela passa,
poesia a lhe seguir.
Tudo silencia e escurece,
deixando-nos a sós...
diante de nós adormece.
Mulher de beleza completa,
na certa se acha em defeito.
Só desfruto-a sob efeito;
sempre em sinal de alerta.
Tropeço nas letras
inspirando-me tanto,
ao ponto do punho a disparar,
brancas folhas dançar
desenhando todo encanto.
O que a ela tem de sobra,
que me encantou de começo...
a luz, isso nela transborda,
a luz dela é tanta, não meço.
Que se for de seu desejo,
planto dois corações no peito.
Já fui poeta de palavras difíceis,
minhas poesias formariam um livro,
mas hoje não escrevo versos compridos,
apenas procuro os sentidos!
Na simplicidade das minhas frases, versos, poemas, poesias e canções existe a pureza da minha alma...
A sensibilidade do meu coração...
E neste meu olhar vago, as vezes perdido acalma...
Ausências, perdas, toda e qualquer emoção.
Menina mulher
Quero ser sua menina
Em versos descreve
Canção canta
Sonho fascina
Descobrir caminhos
trechos em desalinhos
Sua mão tatear
Coração pulsar.
Boca na boca colar
Em paixão versar
Desenhar amor
No corpo ousar
Menina mulher
fogo em demasia
Vestida em fantasia
Fátima Lima
Torto, sem jeito.
Uma nuvem que pode passar.
Sou tristeza versos solidão. Um meio pedaço de melancolia. Um meio todo de você.
Sabe a tristeza tem poder para compor
Versos e poesias ,,,
Quando voce estiver triste,,,
Converta sua dor em versos,,,
E suas lágrimas em poesias,,,
Pois o mais lindo dos versos
Estão nas lindas palavras
Composta pelo poder
Das lágrimas..
Anjo majestoso de meus versos
Com que direito ousa me encantar!?
És a criatura mais bela que o universo
Em toda sua imensidão pôde contemplar
Anjo bendito dono de tamanho esplendor
Com tuas asas formosas venha até mim
Darei a ti a tão bela flor,
Que por teu amor
Nasceu em meu jardim
Anjo, meu doce anjo!
Que saudade tenho de teu afago
És de minha vida o maior encanto
Meu amor por ti é tanto
Que desejaria morrer em teus braços
Anjo que ao meu viver trouxe alegria
Desejo intensamente teus lábios tocar
Que eu siga cada uns de meus dias
Com a mesma maestria
E a grandeza de saber te amar.
E mesmo que meu sonho
Nao se realize
E meus versos
Nao seja impresso
Nos papel
Eu rabiscarei
As calçadas
Dando as cores
De uma tarde
No céu.
Caminhos(in)versos
Desnudam-me a arte, o espelho, o tempo e os trilhos.
Mostram-me quem sou, quem não sou,
quem poderia ter sido...
Quem não deveria ser de jeito nenhum!
Ao reverberar em mim, a arte, faz surgir a poesia.
No espelho, meu corpo adquire forma,
enquanto desconforma a vida em sua imensa sabedoria,
conforma-se meu corpo, na silhueta errante refletida no espelho.
O tempo, dá-me, os limites de que preciso.
Na exatidão de teu agir, molda-me a seu bel-prazer
com a precisão cirúrgica de um bisturi.
Os trilhos são os descaminhos, os segredos guardados, os espinhos.
Neles, sigo em apresentação solo, sem platéia ou aplausos
sigo, errante como sempre, e fazendo um monte de merda.
Que remédio - o amor?
Os poemas estão duros
o amor desapareceu dos versos
a tinta que antes coloria as linhas
agora, apenas mancha o papel
Falta sinceridade aos romances.
Aos poemas falta amor
aos versos, poesia
aos casais falta romance sincero, melodia
Falta o pulsar no coração dos poetas
Falta retomar o passado com nostalgia.
Falta morrer de amor, ao meio dia
com o peito apertado
após longa noite de desespero
e luzes acesas
e cama vazia.
O amor, aos versos sinceros
aguarda retornar um dia
Almeja transformá-los em poemas inteiros
e a partir do zero
enchê-los com o desespero contido em suas agonias.
Não há remédio para tal mal
há que se amar feito os poetas de antes
e apaixonar-se pela vida todos os dias
Há que se deixar levar pelas curvas do amor
mesmo delirando de febre, encolerizado, cheio de dor.
Curvo sob a penumbra ante a luz da lamparina
tateando as emoções tecendo o soneto
meus versos desfilam com clareza alpina
sentimentos que eu julgava obsoletos
a noite me conduz sob uma bruma
a estrofe é o meu próprio dissolver-se
em cada verso minhalma espuma
no rubro sangue de mim faz verter-se
Versos(in)versos
Rascunhos de mácula
e intenção danosa
e má fé anunciada
na fala encabulada
de um magano na prisão,
duro na queda
feito caquizeiro arqueado na terra
de tanto peso nas costas
e joelhos prostrados ao chão.
Justeza de reza
juridicamente anunciada
em coro de mil vozes
e silêncio cordado
de mil ouvidos,
versos inversos
de mil poemas
e universos inteiros
em plena expansão.
Vértice ou vórtice
no vurmo das úlceras
no peso das plumas
no olho do furacão,
versos inversos
e universos inteiros
partidos ao meio
durante o processo
de inquieta acomodação.
Parei com a arte
Pra compor poesia
Com a esperança
De que algum dia
Nos meus simples versos
Você notasse
O que eu sentia.
A não-poesia nos versos
Versos as avessas
ao contrário do inverso
as avessas do contrário
versos!
Desconformes
anárquicos
inquietos
postos nos versos das folhas.
Versos parvos
parvos versos
escritos...
Impressos!
Versos
e universos inteiros,
nos poemas - partidos ao meio -
tomados de emoção.
Versos
e segundos inteiros
lançados ao ar,
feito estrelas à imensidão.
Regresso da lua e da pena
alquimia de tinta e papel
versos esculpidos um a um
odisseia num mar de escrevinhação.
vozes
e silêncios inteiros,
acomodados em um súbito rompante
da mais pura inquietação.