Versos e Rimas
Acho que você não se atentou,
Que a nossa alquimia é intensa,
Só vou dormir quando você,
Me libera um beijo para que ele
Chegue do jeito que eu permitir...
Querendo saber de você, curiosa
Pergunto como você passou o dia,
E escrevendo tudo sobre nós dois,
Faço versos que a poesia espera,
Somos de nós dois e temos um ótimo
Motivo para sorrir...
Tenho um plano além da amizade,
Há uma certeza e uma vontade
De juntos não darmos mais espaço
Para a saudade - esse é o meu
Jeito de te esperar de verdade.
Às vezes tenho medo
Que você me esqueça,
Por isso escrevo versos intimistas
Para que eu não saia da tua cabeça;
Que chegue logo o real dia,
Que você virá
Para que a gente se aqueça
Até a hora que a noite adormeça.
O crepúsculo deu
a sua despedida,
as luzes da cidade
foram acesas,
a Lua coroada
está de estrelas
iluminando o Rio.
Ao mundo inteiro
oferto a veia
da paixão que não
oculto no peito
feita de vibração
e teu amor perfeito.
O desejo de viver
para cantar o amor
seja como for
é só o começo:
nos teus lábios
a sede de me amar.
No ritmo do Universo
a canção eterna
aos olhos lindos
voltados para quem ama,
esta temperatura
que amorosa chama
ao ardente total amplexo.
O vento balançou
de leve o velho
e tranquilo salgueiro,
e o luar de prata
devagar iluminou
a floresta verdejante
na bela montanha.
Em busca de alguém
há quem ainda cante
a esperança de início,
e também de reinício.
É fato que vivemos
num mundo dançando
em pleno precipício,
O importante é
nunca parar de sonhar.
Em busca do mundo
ideal há quem ainda
persista na esperança
de que ninguém desista.
O luar de prata balançou
de leve o vento
iluminou o salgueiro,
e a floresta de esmeralda
ficou mais radiante
na imponente montanha.
Em busca do giro
perfeito que dance
o Universo inteiro
e que ele de mim
não te faça esquecer,
porque para nós há tempo
e o destino me traga até você.
Na noite que antecede
esta Superlua de Neve,
a minh'alma se atreve
a dizer que já és meu.
É por causa desta alvura
tão linda que inspira
a nunca desistir:
já saberemos onde ir.
Só basta você querer,
que não farei resistência,
em busca assim estou
é de malemolência.
É com esse entusiasmo
que me preparo
para receber este amor
em total desembaraço.
A despedida
da tarde soprou
as nuvens
com suavidade
e fez percussão
com as folhas
do sublime
bosque do deserto.
E pensando em ti
a todo instante,
não desistirei
custe o que custar
de ir em tua busca
nesta noite
de luar brilhante.
O interessante
é o quê sinto
e já é imenso,
e sei que ainda
não te conheço;
algo forte vem
me dizendo
que és todo meu
e a você pertenço.
Você não sabe
e tampouco viu,
A minha poesia
tem asas
capaz de voar
pelo Brasil
onde a noite caiu:
Por ousadia ser
a memória
de milhões de caídos,
A memória
dos desaparecidos,
E ser a voz dos
que não tem voz
na América Latina.
Caiu a noite aqui
em Santa Catarina,
Onde as estrelas
estão próximas,
A pressa é mais
do que urgente
e a Lua sempre
deslumbra
os campos do Sul.
É exatamente lá
no km 36, na BR-470,
em plena Gaspar,
Não preciso nome
e sobrenome
mencionar,
Todos conhecem
quem são muito bem:
Eles querem a todo
o Jequitibá-Rosa
e outras jóias raras
a todo custo derrubar.
Ah, Bragi tem piedade de mim!
Ah, Bragi tem piedade de mim
arranca-me estas palavras
que tanto me consomem
e que não as consigo exprimir!
Ah,estes ditos!
Que não sei se são bem ou mal ditos.
Sei que estando em mim são sofridos.
Estes versos, verbos ou abscessos.
que se constroem sem expressão
desejando de mim total atenção.
Esta necessidade de gratidão
De ser um lema, um tema uma canção
De entoar na boca as batidas do coração.
Oh, deus da sabedoria!
Pai do encantamento da poesia
Invoca em mim a inspiração
Alivia-me desta sofreguidão.
Enide Santos 03/02/15
Havia...
Não tão distante
de mim...
Um jardim de sonhos.
Onde pude me deliciar,
com os seus
melhores perfumes...
E as minhas
melhores colheitas.
Me fiz florista.
Musicalizei sonhos.
Fiz versos soltos.
E me envolvi,
nos mais lindos versos
de um poema...
No jardim da
minha imaginação!
Debaixo do travesseiro
Poesia dentro da alma
Transito pela vida celebrante.
E se existe algo
que me acalma
É postar minha alma agonizante
Ou festiva
Segura ou à deriva.
Nos meus versos
Que às vezes rimam, ora não rimam
De acordo com o clima
Do meu coração
Minhas singelas palavras podem evocar
Saudade de uma vida querida
Lá atrás e por força maior
Não acontecida.
No entanto prossigo
Com perfil altaneiro.
Com a pose de quem ganhou todos os jogos
E meus rogos
Escondo-os debaixo do meu travesseiro
PRISÃO
Prisão sem barras
Que muito me sufoca
Prisão sem paredes sem saída
Prisão do coração da alma
prisão que a cada dia e a cada hora fica sempre a diminuir...
“Minha mente sempre a mandar – me”.
A dar – me ordens para não ficar com lamurias
Ou somente não chorar.
Como posso eu com meu coração machucado
Não me lamentar, não chorar.
Tenho que lhe dizer mente você esta louca em delírio pela perda
Já mais nos consolaremos.
Mas alguém ira nos salvar
“Um dia...”
Verdade ou mentiras
“Não em porta se e verdade ou mentira”
Não podemos escolher somente uma
Pois a verdade jamais deixaria a mentira.
Pois estão unidas na alegria ou na tristeza,
Na saúde ou na doença.
Podem brigar ate mesmo pensar em se separarem,
Mais no final sempre e para sempre
“Unidas ambos estarão.”
Diga-me qualquer coisa.
Fale-me qualquer coisa.
Cite-me qualquer coisa.
Recite-me qualquer coisa.
Pronuncie qualquer coisa.
Grite-me qualquer coisa.
Sussurre-me qualquer coisa.
Xingue-me de qualquer coisa.
Coise qualquer coisa
Pra coisar essa minha vida
tão
coisada.
Com a inspiração surge a criatividade.
Suprindo a necessidade que há em mim, em se expressar.
Seja minha inspiração impetuosa.
De um sorriso rico em detalhes.
E um olhar sublime.
Torne-se meus versos.
Meus traços, minha arte.
É incrível como o tempo passou
E ainda assim nada mudou
Aliás tudo somente acrescentou
Um amor verdadeiro que nunca passou.
Sou espiga e o grão que retornam à terra.
Minha pena (esferográfica) é a enxada que vai cavando,
é o arado milenário que sulca.
Meus versos têm relances de enxada, gume de foice
e o peso do machado.
Cheiro de currais e gosto de terra.
De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que sonhei?
(VERSOS DO MENINO QUE FAZIA VERSOS)
(trecho extraído do livro “O fio das missangas”, Cia. das Letras, 2004, pág. 131.)
Escrever uma frase ou ate mesmo um verso aquela que eu amo.
Oh! quão dolorosa tarefa seria.
Canta sua beleza, expor seu sorriso, falar meus sentimentos.
Faltam palavras aos mais celebres dos poetas.