Versos e Rimas
Sem tu...
Tu é perfume e cor,
Sem tu não ha versos nem poesias,
Não há músicas nem serenatas,
Sem tu, as flores são imperfeitas
As rosas não tem perfume,
O vento não toca...não tem brisa.
Sem tu o brilho não reluz, a lua não acende
Sem tu poemas se perdem em prosas,
Sem tu o verde não é verde,
As rosas não são rosas.
Sorrio dos meus versos e das minhas prosas
Sorrio das vontades das minhas loucuras,
Sorrio dos desejos de possuir o impossível,
Sorrio de querer o que sei que não posso,
Sorrio dos meus sonhos inconsequentes,
Quentes...
Sorrio da dança do mar, do jeito moleque do rio
Sorrio do que vejo, crio.
Sorrio das invenções do meu toque,
Sorrio do que penso,
Sorrio da tristeza que cola em mim
Sorrio da saudade que me segue
Sorrio dos momentos que não esqueço
Sorrio da sombra que me persegue
Sorrio,
Sorrio dos pássaros viajantes
Sorrio da música que me canta
Sorrio das letras que me envolvem
Sorrio das folhas que faço cama
Sorrio das pedras que me jogam
Sorrio de quem não me diz nada
Sorrio de quem fala tudo,
Sorrio de mim.
Me entrego,
Me dou
Em versos,
Poesias,
Te canto
Cheiros te mando,
Em flores,
Olhares te peço
Me abro,
Me mostro
O averso,
O escondido
Te faço planos
Nós dois,
Há de haver
Esse momento
Nosso,
Em algum lugar
Há de está escrito
Paredes, grades...
Hei de encontrar
Caminhos,
Me levará
A nós !
Canto as dores
Canto o riso,
Canto as flores, o mar.
Sou canto em versos
Prosa,
Sou pedaços em cantos
Sou em todo canto pedaços.
Pois, pois...ensinaste-me
Que quando se quer
Susbstitui
Arranja-se jeitos de jeito
Valeu,
Aos cegos precisa-se
Mostrar o caminho
Onde pisar
Em que não pisar.
Vi um rio, vi flor
corri,
passei no vento
falei,
contei histórias
cantei
em versos,
sonhos,
risos de amor !
Somos versos da mesma canção
somos flores do mesmo jardim
dormimos e acordamos,
vivemos os mesmos sonhos.
Somos frutos da mesma árvore
somos águas do mesmo rio,
ondas do mesmo mar !
Se faz frio sentimos juntos
somos cúmplices do mesmo amor.
Gosto do vento
que me veste,
poesia que me cobre
em sonhos e versos,
vivo !
transparente é minha roupa
transcende o meu corpo
ultrapassa minha alma.
E o mar se fez sonhos
Naveguei,
Em águas de flores,
Em ondas de versos
Me entreguei.
E naufraguei:
Na maré das paixões.
E se eu cantar que seja a canção dos sorrisos
os versos dos sonhos...que o amor, seja o toque mais forte
que a música fale a linguagem da alma e que meus olhos
te abracem em beijos floridos, perfumados...que marquem,
que pra sempre nossos olhos adormeçam um dentro do outro
e que nossas bocas se colem, se calem...no infinito e doce abraço.
Eu me toco em versos, me faço flores...danço em rosas e mar.
Me olho displicente e me vejo no tempo parada sem rumo
em estradas vazias, caladas...vez em quando me vejo em rios
nado em sonhos, deságuo em passados parados no tempo,
tempo em que sorrisos me consumia, me abraçava...
tempo em que músicas me cantavam poesias, me abraçava a alma
me levava em águas correntes, cristalinas...me entregava em cores
olhares quentes...acalmava meu frio, aconchegava meu corpo
beijava minha pele, arrepiava.
Lembro com vinhos, taças geladas...noites enebriantes, envolventes.
Me envolvem em lembranças, me aconchegam na saudade...
Porto seguro, ondas calmas...poemas despertam minhas vontades,
memórias me levam, me carregam pra junto de ti.
Não há versos sem teus olhos
não há festa sem tua boca
não há cheiros nem graça,
não há flores sem teu perfume
não há palavras com teu silêncio
não há olhares sem teu corpo
não há dança nem música,
não há toques nem chamego
não há sorrisos nem esfrega,
não há lero-lero nem te quero
não há sonhos nem fantasias
não há calor na madrugada
não há lençol, cama amassada.
Não há beijos de até logo
não há chau na despedida
não ha lembranças sem teu nome
não há nada quando some.
Vi rosas correndo
vi flores voando,
vi cores e rios
vi pássaros e luar
Vi versos atravessando as ruas
vi músicas cantando,
vi o tempo passado a minha frente
vi o presente e o passado
juntos,
vi que sorriam e brincavam feito criança
me perdi e me achei no tempo.
Não aceito em mim,
letras sem versos
palavras
que nada dizem
caladas.
Não aceito em mim,
olhares que não me cantam
sorrisos,
pele sem arrepios
química, poesia...
sonhos, melodias.
Não aceito em mim,
amigos
que não me amem,
amores
que não me toquem
músicas,
pessoas sem nadas.
Encontrei teus olhos
no mar falei de versos,
dancei.
Busquei flores
vi pássaros,
amei.
No vento, no tempo...
vivi.
Viajei, em ondas
naufraguei,
em rios de rosas, poesias...
cantei.
Músicas
chorei saudades,
relembrei.
Revivi, vivi tudo
outra vez mudei planos
esqueci desenganos,
Voltei.
Tantas flores, tantos risos...são teus olhos. É de você que
nasce meus sonhos, meus versos...vem da tua voz, da tua boca...veneno que não mata !