Versos e Rimas
A INCERTEZA É A MOLA PROPULSORA DA EXISTÊNCIA
Os meus versos são minha consolação e minha filosofia
Os meus versos levam a caminhos perdidos
Os meus versos são como estrelas perdidas
São versos como porões da alma
Uma paisagem "pano de fundo"
Os versos que faço neste papel se amarela
Minhas palavras se esvaem
O que esperar então:
A INCERTEZA É A MOLA PROPULSORA DA EXISTÊNCIA
entre todos
os versos
que já escrevi.
nenhum definiu o brilho dos seus olhos
quando estamos juntos.
Vai embora By) Gabriel de Castro
Poetizo em versos e prosas,
Galanteio palavras simetricamente,
Esboços emergentes,
Saliva minhas palavras,
Acalma minha mente,
A minha sanidade sana me pluraliza,
O meu singular o monólogo eu,
Rasgo meio peito,
Grito palavras, desordenadas,
Sem remo, sem barco,
Em'porto seguro vivencio meu ser,
De não estar na sala de estar,
Na hora do jantar.
Só os famintos degustam,
Os prazeres da vida,
Eu me delicio na imensidade
Do que sou e pra que vim.
Sobre a poesia....
A noite é da poesia.
É do amor cantado em versos.
É o charme da prosa.
É a reticências...
Não sei, se é a noite que encanta o poeta.
ou o poeta que encanta a noite!
É uma parceria sem fim...
___________
©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
Alinneh / Ano 2022
sobre versos, músicas e poesia...
Eu só chamo para minha ciranda, quem aprendeu a dançar a valsa em meus versos ....
Quem ouve a música com os sentidos do coração.
Quem entrega o corpo e a alma ao som do amor.
Quer ouvir?
Fecha os olhos....
Sinta a melodia vindo ao som do vento.
Ela toca como brisa suave.
Sinta os acordes.
________
©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
VERSOS DE ONDE A ONDE -
Eu Sou esse não-ser
já sem memória,
barco à vela que zarpou
sem História ...
Sou essa lonjura,
esse horizonte sem divisória,
Versos de Onde a Onde,
sem cuidado nem vitória!
Imenso fundo, desconhecido,
aquele a quem amamos,
presente ou ausente!
Tela-sem-cor,
ilusória dor-de-Amor: vertigem!
Entre nós tudo cerrado, mudado, em luto ...
Juntos e separados... real mas obscuro!
Encontro?! Desencontro?!
Falar é iludir,
não dizer nada: cansaço!
E as culpas da infância?
Lastro-de-medos, memória ...
Esse peso no mais dentro,
onde o que passa, fica,
deixa ferida ...
É lá que tudo ocorre,
é lá que o tempo passa,
é onde permaneço,
junto destes Versos,
de Onde a Onde! ...
MULHER EM VERSOS
De criança uma boneca
Na adolescência uma princesa
De adulta linda e madura
Na velhice muita experiência.
Mulher, forte e inteligente
É sincera e confidente
Modesta e diferente
É guerreira e permanente.
Mulher é curiosa e mágica
Cheia de ternura e aplicada
Misteriosa e companheira
Mesmo chorando mostra beleza.
Mulher não tem comparação
Com ela não tem encenação
Vive seus princípios com educação
Sorri, pois sua vida é pura emoção.
SILÊNCIO EM VERSOS
Por vezes tentei o silêncio descrever
Como um fotógrafo o silêncio fotografar
Um psicólogo o silêncio entender
Como um filósofo o silêncio filosofar.
Um pintor o silêncio pintar
Como um ouvinte o silêncio escutar
Um relator suas histórias relatar
Como orientador o caminho a direcionar.
O silêncio é pessoal, difícil de estudar
Permaneça em seu canto e tente relaxar
Nada mais importante que os olhos fechar
Respire fundo, os pensamentos irão aflorar.
Relaxe e pense num mundo a explorar
Homens em guerra, nada a desfrutar
Miséria sem comida para se alimentar
Na política, coisas difíceis de decifrar.
Pense na paz para o mundo harmonizar
Na família para a felicidade proporcionar
Pense em si mesmo para não silenciar
Concretize o silêncio, não é para se calar.
Com os novos ciclos, vem novas versões;
Com os novos versos, vem novas canções;
Com os novos problemas, vem novas soluções;
Com os novos espantos, vem novas calmarias;
Com os novos sofrimento, vem novas alegrias;
Depois da noite, vem o dia!
Com os novos erros, vem os aprendizados;
Com os novos perigos, devemos ter cuidados;
Com às escuridões, vem os brilhos;
Com as caminhadas, vem os empecilhos;
Nem toda porcelana é ladrilho!
Se tentar e não conseguir entender a profundidade dos meus versos
Só vai ver o quanto é raso o meu coração
BAGAGEM
No meu alforge de viajante
apenas teus versos
como fricção de gravetos
que estoura em fogo
no deserto.
VERSOS DO NOSSO AMOR
Os versos que escrevo fazem parte de um grande amor que contigo vivi.
Meu coração transbordava de amor
e alegria
Quando estavas perto de mim...
Mesmo sabendo que você foi embora
Continuarei a escrever versos do nosso amor de outrora vivido...
Como se estivesse comigo agora...
Um dia tú hás de ler os versos meus,
ainda que eu não esteja mais aqui;
Saberás no teu coração o quanto te amei, o quanto te quis...
Sentirás então saudades
De nosso amor, juntamente com as dores e os áis,
Ao lembrar de um tempo que se foi e não voltará jamais.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Escreva pra mim
Escreva mil versos de amor
Escreva, fale, cante, desenhe
Beije-me, ame-me
E eu ainda não serei capaz de retribuir
Não posso amar-te
Não sei amar
Tão pouco fingir
Perdão por não saber ama-lo.
Maria, traduzo-te em versos
Amável, ao belo conspiras
Risonhos são teus universos
Incita-me ao bem e me inspira
Ah, meu olhar te admira!