Versos e Rimas
13 VERSOS SOBRE ELA
De calça apertada
Ou de vestido na canela
De tênis confortável
Ou de chinelo toda leve
De cabelo seco e solto
Ou molhado pós-banho
De camiseta oficial
Ou com camisa social
Sempre com sua bicicleta
Um sorriso e uma meta:
Fazer tudo mais belo
Com seu jeito encantador
Isso é sempre ela.
Numa noite escura
Minha mente fica nula
Nesses versos ascendentes
Minh'alma fica ardente
Sol, chuva
Noite, rua
De pensamento aberto
minha vida um roteiro.
"Faço pontes do que ouço
Com aquilo que revelo
Em linhas de versos
E histórias que interpreto.
Nessa Terra sem lei
Deixa saber que nem sei
De onde veio, eu nem sei
De sorte
O coração é Rei."
DESALINHADO
Versos descompassados
Distantes do letrado
Sem ritmo, embrulhados
Jeito estabanado
Olhando pro lado
Vizinho gramado
Certinho, alinhado
Deveria estar calado
Pra não ficar falado
Ideia arranha céu
Sobrou: sobrado!
Eu sou todo poesia. Você meias palavras.
No silencio do olhar estão teus versos, que me inspiro. E dão sentido pra todas as serenatas.
Nos frios lábios da noite
encontrei suave doçura
como se escrevesse esses versos
tranquilizasse a minha loucura.
Da brisa tao leve
que leva a altura
despi-me-ei da bravura
pois palavras cruéis que destilo
não me servem mais de atadura.
Do amor escondido na rocha
pintei outra bela gravura
como se arte tao singela
não fluísse da amargura
com a carne exposta na rua
dei um passo pisando na lua
e encontrei em olhos fechados
razão da minha luxuria.
Tentei teus olhos
Tua boca
Tentei tua cama
Em brasas
Em versos te tentei
Poesias
Poemas
Tentei
Carinho, Supliquei...
08/07/2019
Vamos escrever versos
Nos muros da cidade
Alforriar as estrofes
das estantes;
E bibliotecas
Jogá-las no vasto
mundo...
Vermelhas
Eu não sei se elas são rosas
Se são versos
Elas são apenas sonhos
E eu me ponho nessa ansiedade
Pois não sei se são ainda
Tão lindas assim, de verdade
Posso imaginá-las
Mas a voz do coração se cala
Quando eu penso em vê-las
Eu não sei se elas são velas
São divinas engrenagens
A moverem mundos
Acendendo luzes
Sóis etéreos
Enquanto isso
Nós aqui, tão sós
Compromissados
Sob o prisma
Dessa mesma luz
Que chove e move
E faz mover as velas
São rotores
Essas dores engrenhadas
Que tiramos nós
Do nada
E fazemos delas
Nossas vidas
Belas
Como estrelas rosas
Eu não sei se elas são prosas
São vermelhos sonhos
Ansiosas
Lindas de verdade
Não se pode vê-las
Não podemos nem ainda imaginá-las
Mas suponho que elas sejam lindas
É uma pena que meus olhos
Sejam feitos
Apenas para ver
Cores iguais
No mais
Eu aprendi que nesta vida
Não se pode vê-las.
Edson Ricardo Paiva.
Espalhando versos
Talvez não se possa de poesia viver.
Mas com certeza poesia dentro de
nós, sempre irá haver.
O poeta a usa expressando o que sente,
ou o que o faz sofrer.
Só de poesia não se vive, mas essa
força dentro de nós, as vezes basta,
chega a ser um alimento eficiente,que
faz muito bem para se viver.
Agora poeta, acerta tua dieta para com
dignidade viveres, a poesias que fizestes,
o mundo as leva, e tu ficas só, mas ao
saberes que o teu escrito ganha o mundo,
podes te dar ao luxo de deles lembrando,
morrer.
Cada poesia tua um pedaço do teu amor tinha.
Agora voam, levadas entre folhas de um livro,
que irão fazer muitos amar, sonhar.
Valeu tê-las feito, e pela vida as espalhar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Tentei criar uma conclusão
Para toda uma emoção
Mas cabe ao meu coração
E não em poucos versos paralelos
O que sinto e penso
Mas resumirei um dia
O que eu sentia
Achei teu poema tão acolhedor,
pensei em versos de acalanto.
E ele Jas um cobertor,
aquecendo e secando o pranto!
Sozinho
A inexistência atua na ausência
As coisas já não mais reluzem
Versos já não mais traduzem
De versos românticos
A versos sem cânticos
Da vida mais farta
A vida barata
Já perdi o apurado cônscio
O ensurdecedor silêncio
Já é vazio nesse acúmulo
Agora escrevo ao meu túmulo
A vida não deixa as coisas baratas
Então mesmo com um buraco no peito
Tenho esperança que do nada
O infinito seja feito
Sou muito egoísta !
tenho minha solidão e
não abro mão tela.
Sem ela fico sem os
versos, nem se atreva
a tomar o seu lugar.