Versos e poesias
A vida em espírito e corpo se formando
O vento embalando a luz
nas poesias lançadas ao ar
Canções intensas sem instrumentos
na ternura dos meus sentidos
Cresci admirando os caminhos,
colhendo belezas que as mãos alcançavam
- Lamentando as flores mortas –
e fazendo versos ofertados com carinho
Meus olhos anoiteceram
O silêncio me fez lembranças aos passarinhos
A vida é um voo constante.
Programado
Eu, Eu... Eu vi...
Eu vi minhas poesias escorrerem
Entre os dedos das mãos
Descobri no meu mundo
A inconstância do ser a vagar na razão
Movimento perdido, espírito adormecido
O desertar de um corpo
Eu, eu...
Eu era a seta
Mas não acertava o alvo
Por não estar plugado
Entre o mim e o EU
Espírito e alma, amor e calma.
Me procurei em mim
Mas eu não estava lá
Dei de cara com o vazio
De minhas angustia
Descobri que ao procurar
Nem sempre a gente
encontra o que busca.
Tudo isso é fruto do medo
Implantado em nós
Somos muitos, mas não podemos
amplificar nossa voz.
Eu, Eu...
Qual robô eu era programado
pra dizer sim ou não
Pra satisfazer você,
Mesmo que ferisse a verdade
do meu coração.
Em vez de Deus, consultamos Freud
Somos mantra do que pode
ou não pode.
Maquiagem a cobri semblantes triste
De atores tristes de um filme triste
Alguns pensam que sou poeta porque escrevo poesias; sou poeta porque vivo o movimento do mar, a liberdade do vento, a beleza da flor e a importância do teu amor. No movimento do mar percebo os caminhos; na liberdade do vento sigo meu destino; na beleza da flor, a simplicidade e no teu amor, felicidade.
Sidney Poeta Dos Sonhos
(Amante da liberdade)
RIMAR DUMA SAUDADE
Teve um tempo que mandava
Nas poesias que eu escrevia
Cada versar uma companhia
E em cada linha festa bordava
Com emoção, assim, andava
Nas mãos a imaginação ia
E em toda a obra que fazia
A ventura, ao lado, ajudava
Pobre a poesia, sem aquarela
Sem fantasia, um dia tão bela
E hoje, pedinte de qualidade
E, no amor, sem substância
Sobre o vazio da distância...
Só o rimar duma saudade!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
18/10/2020, 09’29” – Triângulo Mineiro
Palavras de arte
Um caminho colorido
De poesias por todo lado florido...
Um perfume no exala no ar...
Minha vontade é grande de viver a poetar.
Fazer poesia é meu vício.
Meu divã... meu hábito profilático...
Continuo semeando rosas...
Faço isso em verso em prosa.
Assim venço os espinhos.
Semeio amor pra todo lado.
Venço a guerra...
Apago as tristezas...
Mostro da vida todas as suas belezas.
Com métrica e rima as palavras vão nesta tela branca aparecendo...
Nunca me canso desse afã...
Poetizando... pelo caminho da vida sementes de arte vou semeando.
Poesias diurnas para Rodeio
A minha cidade é linda
seja de noite ou de dia,
Por isso também dedico
poesias diurnas para Rodeio,
Porque a cada instante
deste meu poético destino,
um novo verso sempre me inspira
e no primeiro raio de Sol
sempre acabo escrevendo
porque amor viver aqui em Rodeio.
Poesias matutinas para Rodeio
Cobrir a minha cidade de Rodeio
com poesias matutinas
para o canto da passarada
com afeto agradecer,
por este dia de céu azul
me inspirar e por ter
você no meu peito para amar:
Não canso por dois de sonhar.
Poesias vespertinas para Rodeio
A chuvarada vem vindo
para de poesias vespertinas
a nossa querida Rodeio
ir cobrindo e eu continuo
esperando você aparecer
amoroso no meu destino,
Porque não quero nenhum
outro alguém no meu caminho.
Serrana
De que são feitos os dias
De pequenos gestos
Sorrisos abertos
Amor, canção e poesias
Pra onde vão as palavras
Que não sei como dizer
Pra traduzir você
Serrana bela, lavas
Roupas, louças e o chão
E alimenta de sonhos
A alma e o coração
E são tamanhos qual a esperança
Que guarda na lembrança
De ser amada por quem é.
No vigésimo dia do ano em Rodeio
Crie uma rotina de escrever
poemas e poesias de amor
pela nossa cidade de Rodeio
neste vigésimo dia do ano,
Vivemos num belo recanto
que merece ser regado
com amor diário para que seja
sempre carinhosamente preservado.
Que chova.
Sobre as nuvens a doce
menina tecia Poesias.
Nem as tempestades
ousavam as linhas apagar.
Melancólica
Aqui guardo as minhas poesias
Daquelas melancólicas e vazias
Essa que todos vão ver
Mas ninguém vai saber quem escreveu
Não vivo nas sombras
Só não quero que me vejam
Eu prefiro admirar todos
Escrever sobre todos
Ser poeta e não poesia
Sou assim pois sei
Que só eu sei me descrever
Me descrevo como uma canção
Bem agitada, mas se for ler a letra não é nada bom
Me descrevo como uma mentira
Daquelas que a maioria acredita
Me descrevo como uma ladra
Daquelas que rouba coração
Me descrevo como uma arte
Daquelas que ninguém entende
Mas tem um significado
Me descrevo como uma dança
Da mais perturbada possível
Daquelas que tem sempre um final triste
Me escrevo
Me descrevo
Me reenscrevo
Pois sou estranha
Sempre mudo
De visual e de opinião
De razão e de emoção
Mas me reenscrevo
Pra me encontrar dentro da minha própria escuridão.
Poesias são pra mim,
Como um mundo paralelo,
Particular,
Onde me transporto à uma nova dimensão,
Meu pensamento se expande,
As pupilas se dilatam,
Mergulho em palavras,
Dissolvo-me,
Não como fuga,
Sim como reencontro,
Comigo mesma,
Em palavras,
Meu refúgio,
Em palavras,
Meu Mestre tudo criou,
Em palavras,
Transfomo-me em trevas ou luz,
Escolho a luz,
Escolho as palavras de Quem criou as palavras e com elas tudo criou.
Pedra de quatro trevos
Feliz quatro messes de rolos e Paralamas.
De poesias ao amanhecer,
Ou dos boa noites com rosas encantadas,
Das flores do dia jamais se imaginou que foste virar um jardim de 4 trevos,
Da sorte do azar,
Minha coragem se transbordou e te encontrou,
Das tulipas arrastadas pela escuridão a folia de nossos corações fugiu das hortênsias, foi em busca da salva,
Orquídeas que hospedaram nossas almas loucas.
Ela sabe criar grandes poesias, era gostoso guando brincávamos de escrever nossas próprias ideias. Escrevíamos e escrevíamos, mas em um lindo dia frio chegamos a conclusão que poderíamos ir muito mais longe codificando tudo e criando uma nova proposta de realidade, um novo conjunto de universos, o nosso próprio multiverso.
A realidade era um código, então reconstruímos a realidade e criamos um novo multiverso.
Queria bordar em mim todo amor que tinge seus lábios,
Rabiscar no teu céu poesias de amor,
Inebriar meus pensamentos relembrando seu cheiro.
Murmurar desejos antigos,
Fazer do teu colo meu cantinho de abrigo.
Encostarmos a sós,
Você e eu no travesseiro.
Aquecendo os lençóis,
Distante do mundo inteiro.
O coração já é rio em correntezas,
Me leva pra você,
E com você já não tenho pressa.
Adormeço no teu carinho,
Não sinto saudades...
Você é meu ar, meu céu, meu Ninho!
Lanna Borges
Antes que o mundo acabe
Escreverei infinitas poesias
Poemas nos quais traduzo
Compilo fatos, atos
Momentos da minh’alma
Que caminha pretérita
São histórias, fantasias,
Muitas são apenas delírios
Desejos controversos
Mas continuo escrevendo versos
Provas da minha passagem
Meus escritos nesta existência
Que é inteiramente terrena
Não sou santo, nem mesmo demônio
Enquanto o mundo grita, reclama
Eu escrevo meus instantes
Em poesias de amor, paixão
Além de assuntos diversos
Antes que o mundo se acabe
Antes que eu me acabe
Ecoarei meus escritos
Desta forma por toda a eternidade
(DiCello, 07/06/2019)
Poesias te possuem,
Mas não te dominam
Poesias falam do todo
E do nada
Do falso e do que não é
Poesias não se estudam,
Vivem-se.