Versos e poesias
O que mais quero? O que eu preciso?
Ser mais leve, ser aquela que trás tranquilidade
sentimentos bons, sorrisos e alegrias,
quero ser aquela que acolhe e não a que critica
quero ser amor e mais amor
quero possuir a sensibilidade da compaixão,
ser presente nos momentos porque são únicos e
não voltam, quero me cuidar e cuidar do outro.
Eu quero o bem, quero a alegria de viver de verdade,
quero brincar como uma criança e ser verdadeira como uma.
Quero jamais deixar de ser vulnerável pois na vulnerabilidade é que
deixamos de ser egoísta e mesquinhos, as vezes ser uma pessoa que
cede faz de você uma pessoa mais forte do você que pensa…
Eu quero ser a pessoa que dá liberdade a outras pessoas, pois é na
liberdade que voamos, e todos precisam voar…
E por fim para minha vida gostaria de agradecer mais que reclamar.
Reclamar e brigar só desgasta e eu quero ser livremente leve.
Devagar.
"Com certeza não foi o tempo,
Pois ele continua na sua caminhada, vagarosamente.
Tecendo histórias de vidas sem predileção, ele não tem eleitos ou protegidos, passa igualmente para todos.
Certamente fomos nós que não soubemos ocupar esse espaço de tempo no tempo...
Nos achamos e nos perdemos, no mesmo tempo e não ao mesmo tempo...
Meias palavras carregadas de segredos. E no meio do caminho, um desvio. Faltou pouco para nos perdermos em labirintos. Levemente respiramos a distância e quase desaparecemos no meio do nada. Escrevemos juntos o que transbordava, e assim, nos derramamos. É nessas horas que o vento te carrega para mais perto de mim. Agora, nossas mãos seguram o tempo... Somos versos de um poema indefinido, a espera do caminho de volta. Se me der a mão, seguiremos juntos. Seremos pouso. Seremos encontros."
(Faby Poesias & Ricardo Mellen)
O homem tolo
acredita que viverá para sempre
se ele evitar a batalha;
mas a velhice não lhe dará
nenhuma paz,
ainda que as lanças o poupem.
Por ter cruzado o meu caminho,
pude entender o passarinho.
Eu que sempre amei voar sozinho,
quero agora fazer ninho.
Pois não faz mais sentido
bater asas sem ti.
Desejo rasgar o céu infinito,
repetindo: Bem te vi.
Por ter cruzado o meu caminho,
pude entender o passarinho.
Eu que sempre amei voar sozinho,
quero agora fazer ninho.
Pois não faz mais sentido
bater asas sem ti.
Desejo rasgar o céu infinito,
repetindo: Bem te vi.
Daqui da janela do quarto
Vejo o tempo passar
Com o mundo parado
Coração apertado
Quando tudo vai acabar?
Daqui da janela do quarto
Vejo a vida ressignificar
Sem muito laço
Ausência de um abraço
É assim que vamos ficar?
@som_dos_versos
Existir não me basta
Eu preciso ser
Ser além
Ser infinito
Ser universo
Ser alguém que não exista
Ser eu mesmo.
@som_dos_versos
No reflexo do seu olhar, vejo a imagem de um homem que redescobriu a vontade de viver. Em tempos passados, seu único desejo era encontrar o fim da jornada.
Com o seu amor, minhas palavras, que antes soavam gentis, têm o poder de curar até mesmo os corações mais quebrados daqueles que perderam a esperança no amor
"Minha alma grita em silêncio, minhas angústias ecoando sem encontrar ouvidos dispostos a escutar. Ela clama por compreensão, por alguém que possa entender as profundezas de minhas aflições, mas minhas palavras se perdem no vazio.
Como se eu estivesse preso em um isolamento silencioso. Mas lembro-me, mesmo nos momentos de maior solidão, há sempre uma centelha de esperança. Às vezes, é preciso procurar apoio ou expressar nossos sentimentos de maneira diferente, para que outros possam compreender a nossa dor
À medida que minha alma grita, tenho fé que, eventualmente, alguém ouvirá e estenderá a mão para compartilhar o peso de minhas preocupações."
Poesias Em Telas
A arte
de escrever
poesias em telas...
Faz-me ver,
que as imagens por si só...
constroem todos
os poemas das nossas almas,
com perfumes e cores.
Sem que seja preciso
usar palavras!
Vejo os versos,
intercalarem por
entre pétalas das rosas,
fazendo um convite aos beija-flores.
E as rimas,
são arquitetadas
em canteiros de jardins,
da alma dessa linda pintora,
Roberta Moreira!
Eu queria um lugar de sossego
onde eu pudesse repousar meus sobressaltos
Ou escrever poesias...
Talvez um braço de rio
que levasse a minha dor
Ou que sabe
Morar em seu sorriso
Amor
Amor
Um Poema de Amor não mancha
O homem que Deus transformou,
Nas poesias encontro saída de tudo que um dia me sufocou...
Talvez escreve por escrever,
Talvez seja um simples modo de me entreter...
Escrevendo de tudo e um pouco mais, principalmente a grandeza do Amor e seu poder e sua infinita Paz.
Não sou feita de tíbias palavras
Sim, sou feita de poesias plenas,
Não sou feita de tristes amarras.
Eu sou poesia que fica,
Sou a perfeita indecência,
Eu sou a própria malícia.
Sou feita do teu doce sorriso
Não, sou a tua fina safra..,
Sou feita do teu verso despido.
Eu sou a mulher feita de poemas,
Eu sou a tal cheia de sol...,
Eu sou toda coberta de estrelas.
Não invado, sou poesia
O meu verso é de ferro,
E o meu corpo é de fogo.
Eu sou a menina fingida,
Eu sou a mesma [mulher],
Eu sou alguém que te quer.
A minha ambição é discreta,
Não desafio, porque sou lira;
Escrevo para uma paixão secreta.
Porque eu amo, sou poesia.
Porque tenho sede, sou poesia
Porque eu te espero, sou poesia.
Não vou além, porque sou poesia...
Porque como toda a poesia: sou poesia.
Percebo que não notas as minhas poesias,
É melhor que eu não escreva mais.
Talvez seja melhor assim...,
Para que um dia percebas
o quão tu gostas de mim...
Ninguém domina o amor,
Ninguém detém a primavera,
Basta que uma desabroche,
A florada desponta inteira;
Assim são a minhas letras,
Desabrocham como as cerejeiras.
Despreocupadas se voltarás para mim,
Até escrever que não vou mais escrever,
É um motivo para continuar escrevendo:
Cada letra é motivo para seguir rompendo,
E fazer eterna cada fase do sentimento...
Ninguém domina o esplendor,
Ninguém detém o meu interior,
Basta que me queiras...,
Viro um soneto com eiras e beiras;
Assim sou intimista e subversiva,
Não menos encantadora como a
Floração das cerejeiras - eu sou bem feminina.
Acima de
qualquer
'dinastia',
da invasão
e de todas
as poesias,
esse mar
pertenceu ao
Império Inca,
não dá para
ocultar o quê
todo o mundo
viu e sabe
que ali estão
os vestígios
da verdade.
Foi o poeta
Valentim
que me
pediu para
não desistir,
e dessa causa
não olvidar.
Relembro
para que
da História
não seja
apagada:
quatro anos
após a
independência,
a Bolívia
foi invadida;
e o Chile até
hoje não
teve 'clemência'.
Reaver
o diálogo
requer paciência
e persistência;
não vou parar
de pelo povo
jamais de rogar.
A Bolívia
nasceu com
400 km de
costa sobre
o Pacífico,
e ficou sem
o acesso
soberano
ao mar,
e a Justiça
de olhos
vendados
me deixou
como saída
insistir em
escrever mais
de cento e vinte
mil poemas
para fazer
dialogar,
e a paz reinar.