Versos e poesias
A Primavera branca
sob a aurora vespertina
traz tudo o quê inspira
os meus Versos Intimistas
para fazer sempre a minha
rota ao encontro da tua poesia.
Versos Intimistas
florescem também
com a Primavera
branca e alva
para trazer o amor
e a esperança
da gente vir a viver
o amor d'alma
do amanhecer ao anoitecer.
Deixar florescer
Versos Intimistas
como a apaixonante
Primavera rosa claro
para te plenamente
meu e todo apaixonado.
Primavera rosa quase roxo
que colore os meus Versos Intimistas
fazendo com que eu escreva
do raiar da aurora matutina
ao repousar da aurora vespertina
a poesia feita para tornar
a vida mais bonita neste dias.
Surgir com a aurora matutina,
florescer absoluta com
a Primavera rosa claro,
escrever Versos Intimistas,
te fazer todos
os dias apaixonado,
Porque te quero bem amado.
Primavera amarela e linda
que contém em si
toda a poesia reunida
com Versos Intimistas
para o amor da minha vida
que fará companhia
nas danças das auroras
matutina e vespertina.
Primavera rosa quase roxo
que tinge os meus
Versos Intimistas do jeito
que eu adoro,
Digo sob todas as auroras
que o coração é do meu moço.
Bougainvillea branca
que o caminho
amoroso enfeita
dos pés a cabeça
como os meus
Versos Intimistas
enternuram o poema.
Paz de Buganvillea azul
de Norte ao Sul
de toda a minh'alma,
com cada um dos meus
Versos Intimistas
vir a te colocar na rota
com manha e maciez,
Porque andar para frente
requer um passo por vez.
Buganvillea azul florescida
na terra e na poesia
que trago para você
com os Versos Intimistas
para te fazer sorrir,
acarinhar o coração
e te dar coragem mesmo
quando só houver cinzas
caindo sobre nós até
a chegada de melhores dias.
Noite de Versos Intimistas
e de Pequiá-amarelo em flor,
E eu continuo aqui sozinha
pronta para quando chegar
o meu tão adorado amor,
Porque é assim que me preparo
todos os dias para quando
ele vier pronto e eu com ele for.
Manhã com o Sol
dando aceno
ao Pequiá-amarelo,
Amor tremendo
e Versos Intimistas
no coração estão
se escrevendo
junto com a sedução,
o inefável e a paixão
fechando o cerco.
Histórias em Versos de Marabá:
Uma Antologia Poética da Terra de Carajás
Marabá, cidade poema
Filha da mistura, mãe da diversidade
Às margens do Tocantins, teu rio, tua veia
Cresceste com o ferro, teu sangue, tua sorte
Carajás, região rica
Em minérios, em vida, em cultura
Atrais olhares, cobiças, disputas
Desafias limites, possibilidades, futura
Marabá e Carajás, terra de contrastes
De beleza e destruição, de luta e resistência
De sonhos e realidades, de arte e ciência
De poesia e reflexão, de amor e consciência
Em São Luís, o tempo dança
Versos são notas, em uma sinfonia de esperança
Cada rua, um poema a desvendar
Na cadência do passado, a cidade a respirar
O sol pinta o céu com tintas douradas
Ruínas e histórias nas pedras deixadas
Cada verso, uma janela no coração antigo
A poesia visual de São Luís, um abrigo
Tecendo memórias com luz e sombra
O pin-hole, artista da cena nobre
Sua câmera, uma pincelada suave
A cidade, uma tela onde o tempo se trama
Assim, cada imagem, um eco no vento
São Luís, em versos, em cada momento
A narrativa visual, poesia em movimento
Na sinfonia temporal, a cidade como um lamento.
Ela diz que meus versos
Têm um pouco de mim
Das coisas que vivo
Das coisas que vivi
Falando em viver
A poesia vive em mim
Sou poeta do gueto
Vivendo eu descobri
Meus versos são livres
Livres como pássaro
E passam despercebidos
Na mão dos que não leem
E toda poesia
Que nasce em minha mente
Tem sim um pouco de mim
Se é que me entende.
Sou mais tiroteios poéticos
Do que tiroteio entre polícia e bandido
Que venham os versos certeiros...
Deus me livre das balas perdidas.
NOS MEUS VERSOS
Prendo nos meus versos a sensação
de tanto encanto, de tanto fomento
enchendo-lhes dum desejo sedento
que suspira e traz mais e mais razão
Dou-lhes a cor lustral da satisfação
dos dias extasiados de doce alento
aquele toque, o cheiro, o juramento
de tanto, tanto sentimento e paixão
Em seguida, o sentido e o lampejo
criando sedução e trovas em brasas
escrevendo estrofes com sedução
que, depois daquele repentino beijo
que deu aos versos tão infladas asas
fazendo a poética pulsar o coração.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25/09/2024, 08’43” – cerrado goiano
Definitivamente
Eu não escrevo poemas,
Descrevo a morte.
Meus versos são lâminas afiadas
Cortam segredos,
Sangram verdades,
Ferem vaidades,
Sem ter a pretensão de curar.
O teu vigor amoroso
de Cedro-cheiroso
pede altura poética
com Versos Intimistas
e sinestesia resoluta,
Você sabe que eu sou
absolutamente tua.