Versos e poesias
Eu tenho versos nos dedos
e um poema no coração
mulheres despidas na mente
sol a pino na caatinga
rimas de despedidas
feridas abertas
é minha sina
penso que sou poeta...
Olhos vermelhos
Versos que vêm
Lágrimas cortam o rosto de alguém
Que não quis acreditar
Que o amor pode um dia acabar.
Liberdade De Expressão!
Os
versos,
que nascem de mim...
Não são meus!
São do mundo!!
Pois a eles,
dou asas,
para que
possam voar!
Para que encontrem,
a "liberdade de expressão"!!
Dayse Sene
Defumando versos
Tirou do violão, talvez a derradeira nota.
A voz não respondeu.
Mudo, apoiou o rosto no próprio instrumento.
O fogo ainda o aquecia.
A parede da alma amarelada.
O tudo de mãos dadas com o nada.
A fumaça aumentava
Preenchendo cada vazio da poesia da sua vida,
Defumando os versos, provocando tosse na rima.
O pensamento mal cavalgava lembranças
De um alfabeto extinto.
De súbito soprou a vela
Percebendo a complexidade escura do labirinto.
Apenas vestígios de carvão.
Nas cinzas, o destruído eterno.
Nada mais das chamas galopantes
Vistas pouco tempo antes.
De costas deitou-se no chão.
Cobriu o rosto com o próprio chapéu.
De qualquer forma não viria o céu.
Nos olhos apenas nuvens formando véus.
Hoje relendo tudo o que te escrevi
percebo o ridículo em que incorri...
em versos todo meu amor por ti
escrevi...
amor ridículo que vivi...
quase por ti morri.
Amor não correspondido
só por mim vivido
em letras de sangue eternizado
um amor jamais concretizado...
um amor do convencionalmente aceito dissociado.
"Todas as cartas de amor são ridículas..."
Te amei... mais do que tudo te amei
um amor eternamente ridicularizado...
um amor zombado...
A eternidade vai se ocupar
de te mostrar
que tu só ganharias se tivesses me querido ao teu lado...
Quero que os meus versos
sejam humildes
como humilde foi o meu nascer:
cinco letras gritando
na boca da minha mãe
cinco letras sorrindo
nos olhos do meu pai
Távola de Estrelas - Poema Barquinhos de papel
Barquinhos De Papel
Quero que os meus versos
sejam humildes
como humilde foi o meu nascer:
cinco letras gritando
na boca da minha mãe
cinco letras sorrindo
nos olhos do meu pai
Quero que os meus versos
sejam humildes:
cinco letras entranhadas
no corpo da minha amada
Cinco letras vivendo
no meu filho eternizadas
Sim!
Quero que os meus versos
sejam humildes :
cinco letras apagadas
pela terra que as guardará
E... a chuva impertinente
a levar os barquinhos de papel
no tempo
de quem (não) me viu
Fonte: Távola de Estrelas
Perversos conversos
Com versos inversos
Em versos travessos
Conversam avessos
Diversos universos
Universo de versos
De versos reversos.
Socorrista ou taxista do Universo,
Ouça meus gritos ou leia meu versos.
Tudo aqui é pesar,
Por sorte, ainda posso fazer o apelo: venha me buscar!
O conflito generalizou,
Entre raças, etnias e classes
Já nem sei quem eu sou
O de que lado tenho ficar.
Muito azar, não?
Eu que tanto já mudei,
Do mel do fel, já provei.
Não sei, logo pensei
Em provar uma nova dimensão.
Já que nessa não há mais solução.
No aguardo da resposta,
Desta liminar!
declamei versos de amor que não foram meus,nem os versos
e nem tão pouco os amores, copie frases de reflexão saudade e amizade ,pensamentos de autores famosos e anônimos ,mas cheguei a conclusão de hoje em diante só declamo versos que saiam de minha alma só escrevo versos que saiam do meu coração e só assim posso ser realmente Andre Sales.
È Natal!
É Natal! Cantam os sinos!
Festejando Deus-menino
Brilham o céu e o mar...
Versos de amor pelo ar
Cenário ímpar, divino,
Corações a palpitar.
Saudade do Ser ausente!
Recordações tão presentes
De afetos perpetuados
Dentro da alma guardados,
Na magia desse instante
Unem presente e passado...
Um convite à oração!
Entrelaçar d emoção
Com fervor agradecer
Pela graça de viver
Com a coragem dos fortes,
Que tudo sabem vencer.
Que as bênçãos de Jesus
Feito raios de luz
Invadam nossa vidas...
Cicatrizando as feridas
Num renascer de esperança,
Tragam alegrias infindas...
Defumando Versos
Tirou do violão, talvez a derradeira nota.
A voz não respondeu.
Mudo, apoiou o rosto no próprio instrumento.
O fogo ainda o aquecia.
A parede da alma já amarelada.
A fumaça aumentava
Preenchendo cada vazio da poesia da sua vida,
Defumando os versos, provocando tosse na rima.
O pensamento mal cavalgava lembranças
De um alfabeto extinto.
De súbito soprou a vela
Percebendo a complexidade escura do labirinto.
Apenas vestígios de carvão.
Nas cinzas, o destruído eterno.
Nada mais das chamas galopantes
Vistas pouco tempo antes.
De costas deitou-se no chão.
Cobriu o rosto com o próprio chapéu.
De qualquer forma não viria o céu.
Nos olhos apenas nuvens formando véus.
Sonhos dos poetas...
Deitados ali,
estão os sonhos dos poetas
que em seus versos,
fazem pousar borboletas
e cantar os pássaros
que de asas podadas,
já não podem mais voar.
by/erotildes vittoria
Versos mais profundos serão ditos
quando enfim sentir o gosto dos teus
lábios aos meus, ou talvez palavras
nem fossem necessárias.
VERSOS DE OBITUÁRIO
Nos versos de um poema
Que não nasceu
Um obituário se faz
Pra morrer outras vezes
Se viver a morte
Num verso controverso
Num pensar disperso
Nos versos feito a corte
Já morri muitas vezes
Parece até controverso
Que não sei dizer
Foi a morte o derradeiro verso
Foi a morte o primeiro verso...
Melancolicamente falando de uma atroz alegria,
Confundindo os sentidos da dor e tristeza,
Versos aparte você não é fantasia,
Alegro-me ao contemplar de tua beleza.
Por pura ventura fizeram-me rir,
Da brada lua alarmante ao venerar,
O amor terrestre a se expandir,
Eternizadamente, sem nunca acabar.
Por onde anda minha fonte de
inspiração ?
Meus versos somem, perdendo o
equilíbrio.
Minha emoção se dilui virando pó.
A clareza da minha alma se
dissipa.
Nada resta, nada é mais festa.
SONS
Diz uma canção em versos soltos/
que uma vida vale muito mais/
que os sons da espuma em um mar revolto/
em dias de grandes vendavais