Versos e poesias
sopro palavras ao vento
em um instante de vaidade.
leio saudades de vida
em versos vazios
nada que me reflita a delicia perdida.
ciclo da vida.
Madrugada fria!
Em vez de dormir, tremendo eu te escrevo versos.
É que o vento forte suspira seu nome.
De que menina falam esses versos?
Que rua da infância eles citam?
Desbotadas pelo tempo,
que lembranças eles evocam?
Talvez existam apenas para colorir
e trazer luz à tudo que um dia foi cinzento.
Cika Parolin
Não se limite
a dizer coisa com causa.
Não beba o eco ou o cio
que brota de versos alheios.
Não se banhe duas vezes
no mesmo vazio,
mesmo estando cheio.
Não caminhe por estradas conhecidas
nem queira novas perguntas
para suas velhas respostas.
Não se imite,
perca-se no caminho da volta.
Dedico uma a uma as linhas
os versos... as rimas que eu escrevo
e no final as assino, como minhas
Sim, meus escritos...
os desejos, as vontades
num delirante anseio desta alma
que viajante caminha
por vales verdejantes... pradarias
Quantas vidas foram necessárias
para estar hoje aqui
e poder de proprio punho
meus versos escrever
Não sei dizer... mas escrevi muito
só nesta minha existência
nesta eterna vida
VERSOS NO BANHEIRO
Escrevo versos no bar
na porta do banheiro,
para o primeiro bêbado
que chegar
espalhar ao mundo inteiro.
Por muito tempo deixei
As palavras falarem por mim
Escritas, assim, entre versos
Perdi sentido em ver
Os caminhos cruzados
Entre ser ou não ser
Magoei minha própria alma
Senti prazer no silênico
Não compreendi
Que meus próprios pensamentos
Faziam-me sofrer
Amargurando a alma
Protegi minha essência
Daquele poço escuro
Que pulei sem perceber
E o que pensei ser liberdade
Era cadeia
Que ainda hoje marca
De preto acinzentado
Todas as dores de ser
Ser moldado e pensado
Apenas para sobreviver.
SÃO OS VERSOS ❤
São os versos poéticos
Que já foram feitos
Nas lágrimas vertidas
De escritos calados
Poemas em folhas
Balançam ao vento
Letras perdidas
Em tantos momentos
Amores perdidos
Escritos em segredo
São os versos poéticos
Esquecidos na mente
Perfumados de flores
De tantos sentimentos
Decidi amar amar-te a ti
No silêncio da noite
Já escura no profundo
Do meu ser amor
Sobre mim
em minhas veias correm versos,
e em meu corpo,
há estrofes secretas,
que fazem parte do poema mais intenso constituido.
Em versos vou dizer, o meu amor por você
És tudo que eu sempre sonhei
Meu diamante, minha joia rara
Cola em mim e nunca mais separa
Você chegou trazendo calmaria
A paz que a minha vida não tinha
Meu anjo querubim
Te quero perto de mim
Pra ficar com você não tem dia, nem hora
Tem que ser agora
Vem ser minha companhia de todas as horas
"Nossos versos que ao alvorecer despertavam gorjeios,
sons de liras, canções, fascínios e estranhamentos..., agonizam
em incertezas, invertem a correnteza do rio dos sonhos!"
Os versos são minha caneta e
a poesia é meu papel
Eu começo a escreve na terra
enquanto a cabeça viaja no céu
Sinto mãos
Vejo cheiros
Rimas
Saudades é meu perfume
Sou de versos e rosas
Das pedras rolam pétalas
Tardes, mania lembrar !
Corro nas ondas, na areia
Toco estrelas e luar
Sou poeta e me dou flores
Praia e prosas
Canto rios, águas do mar !
04/12/2018
As mesmas Palavras
Eu não queria te dizer as mesmas palavras,
Nem escrever os mesmos versos,
Mas certas palavras terão que ser repetidas
E sempre lhe direi o que é vero,
Hoje te digo as mesmas palavras,
Quero que você sinta a emoção aqui contida!
Quero que saiba que somente é você,
O grande amor da minha vida...
Não deixei de escrever palavras tristes,
Mas anda sendo difícil de escrever,
Pois a tristeza não mais em mim existe,
Já que hoje eu tenho você!
Já tentei Expurgar,
Já falei em sonetos de saudade.
Sobre até as águas do teu mar,
Sobre Minhas mentiras e verdades
Eu te pedi a “Hagia Sophia”,
E disse Adeus para o adeus,
Mostrei a Deus que te queria,
E que como te quero em braços meus!
Escrevi algo para você,
E lhe disse onde eu precisava estar.
Já falei que tu és o meu ser,
E que meu viver é te amar!
Igor Improtta
602-Versos é Vida
"O compositor compõe lindas melodias acompanhado de belos textos poéticos, junto de sua velha viola que faz virar belas músicas e contam lindas histórias vinda do fundo d'alma, de outrora, de um coração calejado e sofrido ou com ar de vencedor destemido, amado ou odiado de uma luta travada consigo, uma dura caminhada banhada de poesia onde a lua se fez presente até o sol nascente no raiar do dia, com um colorido e perfumado campo onde um jardim de flores trouxe a inspiração nascida d'alma que gritava por socorro estendendo a mão da dor para a mão da luz que lhes deu, brotou então e fez nascer a história de um sonhador, de contos, de felicidades ou tristeza mas que viveu, de vidas solitárias e de vidas esquecidas, ao apogeu, e no grito do silêncio mostrou a verdadeira face da vida real que trouxe um aprendizado de luz em que cada ser vivo vive a sua própria história de acordo com o seu plantio. Texto: Ayache Composições Vidal.